Capítulo Seis.

En başından başla
                                    

─ Se comporta.

─ Vou esperar você, mamãe ─ se embola com certas palavras.

─ Nada disso, te quero na cama cedo, ouviu bem? Passa pra tia... mamãe ama você.

─ Também te amo ─ diz mandando beijo e passa o telefone pra Jéssica.

─ Oi amigaaa ─ puxa o "a". ─ Ainda resistindo?

─ Ainda... ─ suspiro. ─ Mas o salário vai dar pra comprar tanta coisa pro meu filho e pra gente... advinha!

─ Dois mil? ─ ela opina.

─ Cinco!

─ Meu Deus! ─ grita e afasto o celular da orelha abafando seu grito estridente, abro um sorriso com o exagero dela. ─ Gente, sério mesmo?

─ E ainda tem umas coisas incluídas no pacote.

─ Vou virar babá também ─ ela diz rindo. ─ Vou desligar amiga, lavar a louça e terminar de recortar a atividade do Luquinhas.

─ Tá bom, beijo ─ desligo.

Guardo o celular no bolso da calça e olho pro enorme quarto monótono das meninas. Sei que era o trabalho da doméstica mas troco os lençóis e cobertores delas, deixo algo cair quando pego o travesseiro.

A fotografia é antiga, nela está uma mulher de beleza surreal, cabelos castanhos, olhos azuis e pele alva, ela sorria com a enorme barriga, parecia feliz e ao lado dela estava Sebastian, ele também sorria, um sorriso que jamais veria novamente em seu rosto. Era puro, de moleque e trazia ali uma felicidade extrema, era o que o mesmo sentia.

Ele parecia mais vivo... e hoje parece apenas viver por viver, seu sorriso se desvaneceu e uma carranca ocupou seu rosto.

Deixo a fotografia no mesmo lugar em que achei e termino de ajeitar tudo ali indo pro quarto de Christian e ajeitando tudo ali.

O quarto dele era azul bebê mas também trazia consigo uma tristeza, não tinha aquela "magia infantil".

E quando terminei tudo era umas onze e quinze, desci e encontrei com Luisa na sala de jantar ajeitando os pratos e talheres.

─ Bem... ajeitei o quarto das crianças, troquei os cobertores e coloquei tudo em ordem ─ digo prontificada em seu lado, ela ajeita mais um talher nos três pratos solitários e me olha de lado.

─ Não é sua função ajeitar o quarto deles ─ diz fria.

─ Eu estava sem nada pra fazer, não iria ficar parada olhando o teto ─ explico-me.

─ Isabella, aqui há regras, essas regras você deve seguir e assim irá evitar conflitos com o senhor Guimarães, ele é uma pessoa difícil de se lidar, acredite, não iria querer o questionar ou contradizer seus mandamentos.

─ Des... desculpe ─ peço de cabeça baixa.

─ Tudo bem ─ ela toma postura reta e me olha. ─ Pode ir pro seu intervalo, as crianças chegam meio dia, nesse horário você terá que correr porque eles são cheios de atividades como sabe.

─ Tudo bem, Luisa. Obrigada.

Me retiro dali e caminho até a sala de empregados, havia uma mesa com um banquete lá, peguei um prato e coloquei um pouco de comida e me sentei devorando tudo. Estava uma delícia!

Depois escovei os dentes no banheiro, refiz meu rabo de cavalo e me acomodei em um puf descansando um pouco.

Quase pego no sono por conta do local climatizado e pra não acabar pegando no sono fui ver algumas fotos em meu celular.

Meritíssimo [DEGUSTAÇÃO]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin