XXIII - Onde você deixou o amor

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As ruas são tão escuras e no caminho sempre silêncio

As árvores balançam enquanto passo mas continuo quieta

O vento é rápido, mas o tempo não passa depressa

É como disparar em direção a um sonho e acordar todos os dias

Sem te alcançar


O sol aquece e o suor se derrama

Continua não havendo calor maior que o teu

As janelas da alma não ventilam

Nos olhos enfim choveu


Não há corrida de relógios no universo que me faça ansiar menos te ter em minha visão

Há batida no peito, avidez, suspiro, esperança, confiança, fascinação


O carro segue em frente

O amor está onde você deixou


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