Psicótica. [ALREN] (1/2)

último capítulo

_Últimas notícias:

Estudante Allyson Brooke Hernandez, de 17 anos,é morta à tiro. Notícias informam que  Karla Camila Cabello sequestra a ex -namorada e leva consigo Lauren Michelle Jauregui,filha do dono das indústrias Morgado's, de refém. As garotas ficaram escondidas no velho armazenamento no final da cidade,na zona rural,por 12 horas.
     Até agora não sabemos o porque da confusão com as três meninas.
A única coisa que sabemos é que,  Allyson ficou internada no hospital em estado grave e não resistiu. Os pais de Camila estão respondendo no juízado de menores,pela filha. Daqui a pouco voltamos com mais notícias.

Lauren Jauregui.

Eu não aguentava mais chorar,sentir dor. Ver a família da minha Ally sofrendo, sem poder ajudar.
Eu não poderia trazer Allyson de volta.

Hoje seria o enterro dela,mas não estava preparada,nunca vou estar.

Eu só queria voltar a dois dias atrás, e não deixar ela levar aquele tiro por mim.

Eu me sinto tão culpada.

Estava encarando meu reflexo no espelho,meus olhos fundos, minha pele magra.

Os repórteres, jornalistas,apresentadores não me deixam em paz. O falecimento da Ally não é uma fato histórico,é um acontecimento triste,  mas eles não conseguem ver isso. Por isso já despaxamos todos.

_Lauren! Desce filha,temos que ir.-minha mãe gritou do andar debaixo.

Dei um suspiro longo e forte. Eu não conseguiria aguentar a angústia de ver o amor da minha vida ali,deitada em um caixão.

Desci as escadas lentamente. Quando cheguei na sala,minha mãe veio me abraçar.  Eu me segurei para não chorar ali mesmo,em seus braços.
Eu tinha que guardar as lágrimas para a hora do enterro.

Entrei no carro preto indo direto para o cemitério.  Enconstei a cabeça no vidro da janela e comecei a pensar,foi a única coisa que eu andei fazendo nos últimos dois dias,e chorar.

Percebi que o automóvel parou,havíamos chegado em um lugar que ninguém gosta de estar.

Comecei a entrar lentamente pelo portão,ao lado do meu pai; que passou um dos seus braços por mim,e me acolheu em seu peito,enquanto andávamos.

Parei em frente ao caixão que ainda estava aberto. Minha família foi conversar com os pais da Ally.

Eu fiquei analisando minha garota,e fiquei pensando nas coisas boas que podíamos ter feito.

Alisei o seu rosto e lembrei que eu nem tive a chance de pedi-la em namoro. Isso me doeu.

Minha garota estava muito branca,muito diferente;Mais ainda era a minha Ally. Ou talvez não, pois não poderia ver seu sorriso,  e seus olhos.

Eu poderia ter filhos,ou ela poderia me dar bebês.  Eu poderia ve-lá no nosso casamento.

Mas nada disso vai acontecer agora.

_Ally,eu sinto sua falta,e me sinto culpada. -disse acariciando sua fece gélida.

_Eu nunca mais verei a cor de seus olhos,agora eles estão fechados.
Você ficará debaixo da terra, a sete palmos. Mas mesmo assim eu continuarei te amando.

Eu não estava acreditando. Tirei o anel que estava em meu dedo, e coloquei no dela.

_Agora somos oficialmente namoradas!- sussurrei em seu ouvido e sorri.

Minha irmã veio até mim,e me puxou para sentar em um canto. O padre já iria abençoar o enterro.

_Hoje estamos aqui,todos reunidos,para o velório da nossa jovem allyson. Tinha muito para viver, mas Deus,nosso pai,precisava dela lá em cima...

_Eu também precisava dela aqui.-falei baixo para mim mesmo e comecei a chorar desesperadamente.

_ Agora ouviremos um pouco à jovem menina Lauren. Namorada da doce Allyson.

Fui andando vagarosamente para frente do caixão, meus pés quase vacilaram. Mas consegui chegar lá.

Limpei as minhas lágrimas e comecei a falar:

_Eu tinha tantas coisas planejadas,nosso futuro, tudo o que sentíamos era Amor. Ally não tinha muitos amigos, mas viveu feliz, ela me fez feliz. Eu só gostaria de mais tempo,para ve-la vestida de noiva,para ver nossos filhos e para dize-la ALLYSON EU TE AMO!-digo já cheia de lágrimas e com o coração apertado.

Eu queria dizer mais coisas,mas minhas pernas vacilaram, e eu cai no chão, ajoelhada. Meu pai correu até mim, e me ajudou a levantar, me lavando até uma cadeira. Na qual eu sentei.

O padre continuou:

_ a pequena garota, estará bem com o nosso criador, ela ficará feliz...

Não. Não, ela não vai ficar feliz, eu tenho que estar com ela.

Eu já nem estava orestando atenção em maia nada,apenas nas memórias que eu tinha.

Flashaback off.

Ally tinha faltado à escola,então resolvi dar carona a Dinah,para ter um motivo para visita-lá.

Assim que paramos na frente da casa,Hansen me convidou para entrar,e eu aceitei de bom grado.

Comprimentei os pais da minha pequena e pedi para subir as escadas. Tia Pat deixou.

Assim que entrei no quarto fui atacada por um pequeno ser,que pulou em cima de mim,me batendo.

_Sua falsa, O quê é? ! Agora vai fica com a Jane?- perguntou- Eu vi ela saindo do seu carro.

_Eu sei dei uma carona, pra mim ter um motivo para vim até aqui.-expliquei.

_Mas você não precisa de um motivo para vim até aqui,porqie você é o meu amor- ela falou e me beijou.

Se separou de mim, e eu pude ver seu sorriso,  e eu lhe abracei fortemente.

Flashaback off.

Sem eu perceber já estavam levantando o caixão.
Era agora, apenas o fim.

Todos levantaram de suas cadeiras, e seguiram os homens que levavam o caixão branco na mão. E eu também fui atrás.

Nesse momento meu coração apertou,o buraco estava ali  aberto, e o caixão dentro.

Começaram a cantar a música preferida da minha menina. E sem eu perceber, ela já não estava comigo e sim de baixo da terra.

Quando todo o enterro já havia acabado, eu sai correndo e me sentei na frente de um lago.

Me deitei naquela grama verde,cheirosa e deixei as lágrimas livremente descerem pelo meu rosto, deixando o  sono me vencer.

Era o fim.