O som da humanidade

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Em um mundo barulhento
Temos que andar sempre atentos
E nesse exato momento
Eu só queria um pouco de silêncio

Nos noticiários, gente morrendo
Nos jornais, contando os eventos
Um rio morto
Que agora parece um esgoto

Países em guerra
Todos contra a Terra
Gente se matando
E poucos se amando

Procuramos a perfeição
E encontramos a destruição
O que pensamos ser a solução
É só mais um meio de autodestruição

Um trem fora dos trilhos
A natureza corre perigo
Não temos freios
Nós somos nossos próprios inimigos

Desatentos e barulhentos
Estamos sempre em desalinhamento
Tentando se alinhar
Mesmo assim só conseguimos desandar

Como podemos
Ser tão ingênuos
E ao mesmo tempo
Tão pequenos

-Daniel Souza

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