1º Capítulo

110 7 1
                                    

Um ano e meio depois...

Semana do natal...

22 de dezembro de 2010, quarta feira...

Empresa Colaneri...

Vice-presidência...

Suéle falava ao telefone, Adriano entra e observa, Suéle diz:

- Está bem, obrigada, até logo.

Suéle desliga o telefone, Adriano entrega uma pasta e diz:

- Aí está tudo que precisa para a reunião.

Suéle pega a pasta e diz:

- Não vai participar?

- Não. Dimitry te ajudará.

- Não vai ficar para recepção de natal?

- Não. Estou indo para casa.

Adriano abre a porta, Suéle diz:

- Está indo vê-la?

Adriano para, olha para Suéle e diz:

- Não consigo entender como você consegue conciliar uma vida normal.

- O fato da minha irmã está em coma há um ano e meio não significa que a vida parou. Adriano, eu estou tentando manter nosso casamento. Mas não posso tentar sozinha.

Adriano sai e bate à porta. Suéle não gosta. Olha para foto de Esperanza e diz:

- Até deitada em uma cama você consegue ter mais a atenção dele do que eu.

Dimitry bate na porta e entra:

- O que aconteceu? Encontrei Adriano, disse que não vai participar da reunião. Brigaram novamente?

- Temos feito outra coisa nos últimos tempos? Acho que não. Sabe aonde ele está indo?

- Imagino.

- E você acha normal.

- Os seus ataques de ciúmes estão cada vez mais patéticos, sabia?

Suéle pega os documentos e diz:

- Vamos logo para essa maldita reunião. Eu não aguento mas isso aqui.

Suéle vai em direção da porta, Dimitry a segura e a beija, ela se solta e diz:

- Aqui não. Vamos.

- Oui, madame Colaneri.

Eles saem.

Hospital...

Adriano chega ao hospital, caminha em direção ao quarto de Esperanza. Dr. Gonzalez, um pouco distante observa. Adriano chega ao quarto de Esperanza. a enfermeira arrumava o coberto. Ele diz:

- Boa tarde.

- Boa tarde.

- Como ela está?

- Bem, senhor. A fisioterapeuta acabou de fazer os exercícios.

- Está bem.

- Vou deixá-los a sós, qualquer coisa é só apertar a campainha.

- Obrigada.

A enfermeira sai. Adriano segurava uma rosa vermelha, se aproxima, acaricia o rosto dela e diz:

- Oi. Olha o que eu trouxe para você. Uma rosa.

Adriano acaricia o rosto dela com a rosa e diz:

- Vou deixar aqui ao lado.

Adriano coloca a rosa ao lado. Pega uma cadeira, coloca ao lado da cama, segura a mão dela e diz:

Esperanza - La FamíliaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora