— E em que buracos o senhor andou penetrando, posso saber?
— Penetrei em todos os buracos que me diziam...
— Os buraquinhos adentrados lhe diziam coisas? O que andou ouvindo por aí, Pintossilgo, posso saber?
— O que andei ouvindo por aí foi: Vem ni mim!
— Como assim? Que história mais esdrúxula é essa de que, os buraquinhos, quando você passava, diziam: "Vem ni mim"?
— Pois é como estou lhe contando, papai.
— Não me chame de papai!
— Porque não posso lhe chamar de papai?
— Você não pode me chamar de papai, porque não sou seu pai.
— Você pode não ser meu papai, mas me trata como se fosse.
Mockey até então calado, indagou:
— O como o "papai" que não é teu pai de fato, lhe trata?
— Meu papaizinho faz carinho em mim.
— Grilogum faz carinho em você? Que tipo de carinho ele costuma fazer?
— Ele faz um monte de carinhos muito meigos.
— Carinhos muito meigos, é? Pode dar um exemplo?
— Meu papaizinho coça minhas bolasas.
— Teu papaizinho coça tuas bolasas?
— Aliás, ele praticamente as coça o tempo inteiro, tanto que, elas, estão começando a ficarem inflamadas.
Mockey encarou o gnomão, indagando:
— Você anda exagerando nas coçadas das bolasas do pêniszinho?
— É gostoso!
— Deve ser mesmo, para fazê-lo até o ponto de as deixarem inflamadas... — Voltando a dar atenção ao Pintossilgo, Mockey perguntou: — E que outros carinhos muito meigos, Grilogum, lhe faz?
— Há... ele me faz cafunezinho.
— Grilogum lhe faz cafunezinho?
— Faz! Também faz uns carinhos não tão meigos, diria até, um pouco brutos — revelou o pênis alado, com certo desagravo.
— E que carinhos brutos são esses, posso saber?
— Fica me pegando com a mão grande, puxando e esfregando...
— PINTOSSILGO! Que tal mudarmos o rumo dessa prosa? — Indagou o gnomo gigante Grilogum.
— Está bem, papaizinho querido.
— Agora se explique, criatura, tim-tim por tim-tim, que história mais desenxabida é essa, dos buraquinhos, ficarem lhe dizendo: "Vem ni mim"?
— Só para citar um exemplo, eu vi uma ovelhinha.
— Você viu uma ovelhinha? Quer dizer que, a ovelhinha, ao lhe ver, disse: "Vem ni mim"?
— Não! De jeito nenhum!
— Mas você disse...
— Entenda, papaizinho. A ovelhinha, quando parei diante dela, simplesmente berrou: Bééééé!
— A ovelhinha berrou: Bééééé? Ela não lhe disse: "Vem ni mim"?
— Não! A ovelhinha berrou: "Bééééé"! Quem me disse, "Vem ni mim", foi o buraquinho dela.
— Buraquinho, que buraquinho, posso saber?
— Sabia, papaizinho querido, que atrás da ovelhinha tem um buraquinho escondidinho?
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Cindy Shell - Uma Jed-Princess Apaixonada #Wattys2016
FantasyTadinha da Cindy Shell. Conheceu um príncipe apaixonante e, ao beija-lo, uma terrível maldição foi consumada. Capitulo novo toda quinta feira para seu deleite. Divirta-se! Mil beijos!
17 - Pêniszinho Safadinho E Seus Passeios Pelos Campos
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