17 - Pêniszinho Safadinho E Seus Passeios Pelos Campos

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— E em que buracos o senhor andou penetrando, posso saber?

— Penetrei em todos os buracos que me diziam...

— Os buraquinhos adentrados lhe diziam coisas? O que andou ouvindo por aí, Pintossilgo, posso saber?

— O que andei ouvindo por aí foi: Vem ni mim!

— Como assim? Que história mais esdrúxula é essa de que, os buraquinhos, quando você passava, diziam: "Vem ni mim"?

— Pois é como estou lhe contando, papai.

— Não me chame de papai!

— Porque não posso lhe chamar de papai?

— Você não pode me chamar de papai, porque não sou seu pai.

— Você pode não ser meu papai, mas me trata como se fosse.

Mockey até então calado, indagou:

— O como o "papai" que não é teu pai de fato, lhe trata?

— Meu papaizinho faz carinho em mim.

— Grilogum faz carinho em você? Que tipo de carinho ele costuma fazer?

— Ele faz um monte de carinhos muito meigos.

— Carinhos muito meigos, é? Pode dar um exemplo?

— Meu papaizinho coça minhas bolasas.

— Teu papaizinho coça tuas bolasas?

— Aliás, ele praticamente as coça o tempo inteiro, tanto que, elas, estão começando a ficarem inflamadas.

Mockey encarou o gnomão, indagando:

— Você anda exagerando nas coçadas das bolasas do pêniszinho?

— É gostoso!

— Deve ser mesmo, para fazê-lo até o ponto de as deixarem inflamadas... — Voltando a dar atenção ao Pintossilgo, Mockey perguntou: — E que outros carinhos muito meigos, Grilogum, lhe faz?

— Há... ele me faz cafunezinho.

— Grilogum lhe faz cafunezinho?

— Faz! Também faz uns carinhos não tão meigos, diria até, um pouco brutos — revelou o pênis alado, com certo desagravo.

— E que carinhos brutos são esses, posso saber?

— Fica me pegando com a mão grande, puxando e esfregando...

— PINTOSSILGO! Que tal mudarmos o rumo dessa prosa? — Indagou o gnomo gigante Grilogum.

— Está bem, papaizinho querido.

— Agora se explique, criatura, tim-tim por tim-tim, que história mais desenxabida é essa, dos buraquinhos, ficarem lhe dizendo: "Vem ni mim"?

— Só para citar um exemplo, eu vi uma ovelhinha.

— Você viu uma ovelhinha? Quer dizer que, a ovelhinha, ao lhe ver, disse: "Vem ni mim"?

— Não! De jeito nenhum!

— Mas você disse...

— Entenda, papaizinho. A ovelhinha, quando parei diante dela, simplesmente berrou: Bééééé!

— A ovelhinha berrou: Bééééé? Ela não lhe disse: "Vem ni mim"?

— Não! A ovelhinha berrou: "Bééééé"! Quem me disse, "Vem ni mim", foi o buraquinho dela.

— Buraquinho, que buraquinho, posso saber?

— Sabia, papaizinho querido, que atrás da ovelhinha tem um buraquinho escondidinho?

Cindy Shell - Uma Jed-Princess Apaixonada #Wattys2016Where stories live. Discover now