I'm going back and forth and forth and back

Start from the beginning
                                        

— Pelo menos cócegas alguém deve ter feito em você – ele falou isso e veio fazer cócegas em mim, comecei a me contorcer e sorrir bastante.

— Tá...tá, já está bom, para Dylan!

Ele chegou bem perto de mim e parou, mas segurou meus braços e chegou perto do meu rosto com bafo de álcool. Fiquei olhando para seus olhos e eu não estava incomodada com o cheiro, até porque eu estava ficando bêbada também. Ele olhou fixamente para mim e cheirou o meu pescoço, eu sentir um arrepio de leve e ele disse:

— Você está tão linda hoje, e cheirosa.

— Acho que é porque eu tomei banho?! – falei sorrindo.

— Ah claro que sim. Você é gentil Quasar, quando quer.

Eu olhei e ele encheu outra taça e tomou. Eu disse:

— Hoje ainda é Terça sabia? Quer ficar com ressaca? Vá em frente...

— Não... importa... – disse erguendo outra taça para mim.

Tomei e comecei a ver tudo mais ou menos. Fui em direção ao banheiro para molhar o rosto, para ver se ficava um pouco sóbria.

Molhei o rosto, a água estava bem gelada, mas não adiantou tanto. Voltei para sala e Dylan estava assistindo a uma comédia, ele estava bem à vontade com uma perna em cima do meu sofá, e uma mão no encosto. Eu olhei com uma expressão de brava e disse indo em direção à ele:

— Quem foi que deixou você colocar esse...

Quando eu iria continuar a frase, eu na minha pura demência tropecei no tapete e cair por cima dele, que estava distraído assistindo. Ele tomou um susto e me segurou.

Dylan olhou com aquela expressão para mim de novo, eu sentei no sofá devagar, ele sentou mais perto de mim. Com sua mão direita alisou meu rosto e disse:

— Por que você não me dar uma chance?

— Primeiro que você está bêbado, segundo que eu descobri seu nome a poucos dias e terceiro que eu sou difícil...

— Você se faz de difícil – disse ele rindo.

Eu não sei porque, mas eu comecei a alisar o seu rosto também, ele fechou os olhos e disse:

— Prefiro você assim, bêbada.

Eu bêbada não dá certo, fico mais retardada do que já sou, como é que uma pessoa de 24 anos é desse jeito? Diz ai! Vocês me acham retardada que eu sei. Enfim, eu comecei a dizer:

— Você é tão bonito sabia? Com esse corpo escultural, esses olhos sedutores. Você é gogo boy? – disse eu com voz de embriagada.

Ele sorriu, mas sorriu bastante e fiquei alisando o seu corpo e ele começou a sorrir e dizer:

— Você está me desejando? Quasar Orth?

— Está viajando é? Te desejando? Eu? – disse eu, retirando minha mão de seu corpo. — Bem que eu queri... Nada, queria nada.

De repente, paramos e olhamos fixamente um para o outro. E do nada, ele pegou com as duas mãos no meu rosto e me beijou, nem passou pela minha cabeça em recuar e então deixei. Eu deitei no sofá com a força com que ele avançou em mim.

O beijo foi ficando intenso, e mais intenso. Com a mão direita, Dylan pegou minha perna esquerda e me suspendeu, saímos do sofá ainda nos beijando, foi algo quente. Todo meu corpo se contraiu, se arrepiou. Ele pegou meu cabelo e enrolou em sua mão, com o cabelo enrolado, puxou minha cabeça para trás e me empurrou entre a parede. Começou a me pressionar entre a parede, eu gemia baixinho em seu ouvido.

Ele começou a beijar meu pescoço, e então sentir um arrepio, algo que nunca sentir antes. Dylan ainda segurando meu cabelo enrolado em sua mão, me leva para a cozinha e me suspende na mesa, ele retira sua blusa azul-marinho e a joga de lado, revelando a sua incrível natureza, e continua a me beijar, eu estava ficando sem chão, sem respiração, e então o que eu nunca tinha feito estava acontecendo.

...

Eu segurava seus braços, e ele continuava que nem aquela música de Kylie "I'm going back and forth and forth and back" (Eu volto e vou para frente, para frente e volto). Eu estava sentindo algo muito bom. Ele dava uns gemidos baixos no meu ouvido e sorria. Com minhas unhas, comecei a arranha com toda minha força suas costas.

Dylan colocou-me em seus braços, com minhas pernas cruzadas em sua cintura e me levou para o meu quarto. Chegando lá, ele me jogou na cama e sorriu com aquele sorriso discreto, porém, ele olhou para minha perna e viu que havia vestígios de sangue, uma coisa que eu também não havia percebido, eu estava bêbada, fora de mim. Ele parou e disse:

— Quasar, o que é isso?

— Isso o quê? – E então olhei para as minhas pernas e estava os vestígios de sangue.

— Você não me disse que era virgem, Quasar!

Eu sentei na cama, puxei o lençol e abaixei a cabeça. Ele sentou na cama juntamente comigo, alisou meu rosto e disse:

— Você era pra ter me dito – disse baixinho e alisando meu rosto.

— Eu... não sei o porquê não disse, eu estava...

Ele colocou sua mão em minha boca e disse:

— Não precisa se explicar.

Chegou perto do meu ouvido e sussurrou:

— Fico feliz por ter participado da sua primeira vez. Por mim, participaria outras vezes, basta você querer.

Eu olhei para seu rosto e coloquei um sorriso discreto mas fechei a expressão. Eu estava começando a sentir uma dorzinha de cabeça e fiz uma expressão de dor. Ele me empurrou levemente com o ante braço na cama e deitou por trás de mim, colocou o lençol em nossa volta e encostou o seu rosto na minha nuca, dava para sentir sua respiração fumegante. Eu estava cansada, ficando com dor de cabeça, porém, nunca sentir algo tão bom quanto aquilo, uma primeira vez diferente de tudo o que eu tinha imaginado.

QuasarWhere stories live. Discover now