Não vai rolar esse clichê dele ser lindo, sarado, rico e ter 22cm de puro prazer, sorry. Ele era bonito? Sim. Ele é sarado? Sim! Ele é rico? No momento não e talvez nem voltasse a ser, o que não fazia a menor diferença para mim. Ele tinha 22cm? Não.
Ele tem o que é normal para as pessoas, ali no padrão, proporcional ao homem de 1,82m que é, e rígido. Ênfase em rígido! Quando eu tirei sua cueca a coisa até pulsava. E eu que não sou bobo, não perdi a chance de aproveitar.
Me livrei eu mesmo de minha última peça de roupa e virei Ethan para que ficasse deitado na cama. Naquela posição ele parecia tão másculo e sexy. Ele sabia qual era a minha intenção e sorriu de forma maliciosa.
Iniciei o sexo oral arrancando-lhe um gemido alto e prazeroso. A cada movimento meu, cada sugada com mais força, cada movimento com a língua, Ethan gemia e se contorcia na cama. Era excitante ver o quanto estava com tesão.
– Gabriel para! – Disse arfando e me puxando para cima.
– Te machuquei? – Perguntei meio preocupado.
– Eu não quero gozar ainda – Respondeu sorrindo.
– Safado...
– Eu quero sentir você, o calor do seu corpo, quero que sinta prazer comigo.
– Seu desejo é uma ordem – Tirei uma camisinha estrategicamente colocada debaixo do travesseiro.
Fiquei por cima de Ethan e me virei de costas para seu rosto para que pudesse colocar a camisinha nele quando sinto suas mãos me puxando pelo quadril e ele inicia um beijo grego. O prazer daquilo foi tão intenso que eu até esqueci o que ia fazer.
Me posicionei para que Ethan pudesse fazer aquilo de forma mais confortável (e aumentar ainda mais o meu prazer) e então me dei conta da camisinha na minha mão. Eu a coloquei em Ethan e fiz um esforço para mudar de posição.
Ele sorria para mim com uma cara de safado e eu me posicionei e comecei a mexer o quadril e seu membro foi rompendo minhas resistências naturais. Sentido seu último centímetro me preenchendo gemi alto.
Ethan alisava meu corpo com suas mãos e começou a fazer movimentos de vai e vem devagar enquanto eu estava sentado por cima dele. Nunca tinha ficado naquela posição e sentia um prazer enorme.
Em pouco tempo já estávamos em um ritmo acelerado e Ethan segurava minha cintura com uma das mãos e me masturbava com a outra. Meu orgasmo foi de repente.
Ethan me virou num movimento rápido e ficou por cima intensificando seus movimentos. Colamos nossos corpos num beijo e no momento em que Ethan mordiscou meu lábio inferior eu senti que tinha chegado ao orgasmo. Arfávamos e Ethan estava suado.
Ethan voltou a se deitar e me abraçou enquanto eu repousava minha cabeça em seu peito. Nossos corações acelerados, a respiração ainda descompassada e aquele sorriso bobo no rosto.
– Sempre imaginei que seria bom, mas foi ainda melhor – Disse Ethan.
– Eu quero de novo – Disse me virando e lhe dando um beijo.
– Ele também – Respondeu apontando para baixo.
– É assim que eu gosto – Disse olhando para o membro de Ethan que continuava rígido.
– Depois de hoje eu acho que vou ficar assim pra sempre – Disse me beijando.
– Vou aproveitar cada segundo então.
Naquela noite ainda transamos mais duas vezes. Na cama, experimentando novas posições e confesso que era cada uma melhor que a outra. E depois no chuveiro, que foi uma experiência inédita e muito prazerosa.
Deviam ser umas 4 ou 5 da manhã quando deitamos. Depois de todo aquele sexo e aquele clima, fomos dormir no meu quarto e passei a noite abraçado a Ethan.
No sábado éramos só risinhos bobos, beijos, mãos bobas e mais sexo. Ligamos um botãozinho um no outro e acho que batizamos a casa toda. Não que ela fosse grande, mas sabe como é né?
No domingo por outro lado nós mal saímos da cama. O cansaço físico falou mais alto e não sei se vocês sabem, mas quando um homem tem muitos orgasmos num período de tempo curto dá uma dor horrível nos testículos quando você fica excitado.
Já era o final do domingo e assistíamos a um filme qualquer na TV quando dispara o alarme de dentro do quarto de Ethan. Eu só rolei para o chão liberando sua perna que servia de apoio para a minha cabeça e ele pulou o sofá e correu.
Quando cheguei no quarto ele digitava feito um maluco e seus olhos brilhavam. Seu programa deveria estar funcionando muito bem e quando ele parou de digitar se virou para mim e sorriu.
– Peguei o desgraçado!
– Sério? – Me aproximei da tela do laptop.
– Vou deixar o programa rodando, mas eu já tenho esse endereço fixo. Caso o programa pegue ele de novo e seja essa mesma pessoa...
– Ethan, tem algo que me incomoda a algum tempo e eu não posso mais deixar passar.
– O que foi meu amor? – Ele me puxou para que sentasse em seu colo.
– O que você vai fazer se esse for mesmo o hacker? – Eu morria de medo da resposta.
– Justiça.
– É esse o meu medo, que tipo de justiça?
– Não vou arrombar a porta dele e espanca-lo para que diga a verdade. Não sou um vigilante se é isso que te preocupa.
– Que alívio. Odiaria ver você preso por agressão e invasão de domicílio.
– Se for mesmo essa pessoa desse endereço, eu vou entrega-lo ao FBI. Tem uma pessoa lá que pode me ajudar.
– Conhece um agente de lá? Se bem que a empresa tem projetos ligados ao governo.
– Temos contratos com a CIA e a NSA, o FBI é um caso diferente, mas eu preciso te contar isso com calma. Faz parte do meu passado e se que quero ter um futuro com você, é melhor que conheça essa história.
– Me deixou preocupado agora.
– Relaxa, passado é passado – Nos beijamos.
– Meu passado é tão sem graça que se eu contar você desiste de mim e foge – Disse sincero.
– Eu te amo demais para isso.
– Eu também te amo Ethan – Nos beijamos e essa foi a primeira vez que eu disse essa frase.
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O Assistente (Romance Gay)
RandomO sucesso de alguém começa com as pessoas que estão nos bastidores. Conheça a história de Gabriel e se surpreenda ao saber que o topo e o fundo do poço estão mais perto um do outro do que você imagina.