Divindades e perigos, caindo na estrada.

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Quando as naves pousaram, foi exatamente como Zeus havia pensado, Asgardianos saíram das naves cilíndricas, mas das 4 naves somente 2 estavam tripuladas, e somente dois membros estavam presentes, assim como os gregos, já das naves egípcias, das quatro, 3 estavam tripuladas, mas somente dois membros vieram andando até a mesa, o terceiro membro, que de longe podia ser visto, era uma deusa. Quando chegaram à mesa os greco-romanos puderam ver melhor quem eram os 4 que se aproximavam.

— Thor, Odin. É uma honra recebe-los! — As armaduras asgardianas sem dúvidas eram as mais belas dali, possuíam sua forma original e capas de um tecido feito em Asgard pelas mãos da própria Freya, esposa de Odin, como um presente aos defensores de seu reino, Odin sempre andava com sua lança e Thor com seu martelo o poderoso Mjölnir. Suas armaduras reluziam tanto quanto as de Zeus e Apolo — Zeus os cumprimentou com um aperto de mão forte.

Logo atrás dos asgardianos guerreiros viam os egípcios com suas vestimentas leves e simples, na cintura um saiote de um metal que não compartilhavam com os outros, o peitoral era limpo o que dava uma certa mobilidade e agilidade superior nas batalhas, na cabeça os elmos fantásticos que mexiam com a criatividade humana, Hórus carregava o elmo com o formato de seu símbolo que por acaso era o mesmo símbolo de Zeus, o falcão. A única diferença do traje de Isís, mãe de Hórus, era que obviamente seu peitoral não era limpo, ela usava uma couraça, que cobria seus seios, do mesmo material do saiote, e seu elmo possuía o formato de uma outra ave.

— Hórus, Isís — Sejam bem vindos. Com um cumprimento leve, Zeus e Apolo, receberam os egípcios que pelo visto haviam vindos em um trio composto por duas deusas e um único deus.

— Zeus, Apolo! Nós somos os únicos a participar desta reunião então? — Isís perguntou.

Zeus era bem sincero e aquela deusa não lhe passava nada além de desconfiança e pavor, as histórias sobre como ela destronara o todo poderoso Rá causavam a mesma sensação em todos os grandes senhores, tudo sobre ela era fantasticamente misterioso.

— Sim, ao menos é o que parece, não creio que mais alguém vá chegar. — Zeus falou olhando de Hórus para Odin.

— Alias, por que não chama ela para participar também? — Apolo perguntou apontando para a deusa encostada na nave egípcia distante. — Não é Bastet?

— Ela é nossa segurança. — e o mais incrível daquela resposta foi quem a deu, Thor.

— Segurança? Pensei que tínhamos vindo aqui para discutir isto. — Zeus questionou.

— Zeus, nós fomos atacados no caminho... severamente atacados, Lúcifer pôs alguns de seus mais poderosos demônios para nos caçar, ele não permitirá nossa volta à terra. — Odin falou, com a expressão preocupada. — Não terei acesso à Asgard ou a qualquer um dos nove reinos sem estar na terra, lá é o lar das portas para as dimensões sagradas.

—Lúcifer? Mas... por que? — Apolo perguntou, olhando a expressão surpresa de Zeus. — Eu pensei que vocês conseguiriam abrir portas dimensionais em qualquer lugar, vocês têm um deus responsável por isso, Haimdall!

— Sim Apolo, mas ele está morto! Nós não possuímos prazer em nos atrasar para reuniões, nós fomos severamente atacados. Só podemos usar portas já existentes agora que ele está morto. — Thor parecia zangado e triste.

— Nem mesmo minha magia avançada pode nos ajudar agora. Não estamos na terra, não podemos usar as energias humanas aqui, mesmo que sejamos considerados deuses mortos para eles ainda havia de onde tirar energia, mas sem ninguém, em um deserto como esse, não há como fazer nada além de erguer pedras e transformá-las em algo brilhante. — Isís também estava como Thor, mas ela não parecia tão triste, provavelmente o panteão egípcio não tivera baixas.

A lenda dos trêsWhere stories live. Discover now