Primeiro

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Estavam todos na sala ansiosos, o diretor comunicava que na ausência da professora Laurence por motivos de saúde, teríamos um novo professor ministrando as aulas de biologia. Eu não me sentia nem um pouco empolgada: primeiro porque eu simplesmente detestava biologia e segundo porque provavelmente seria um homem velho, de barriga grande e bigode grisalho, ou seja, nem um pouco atraente aos meus pensamentos pecaminosos.

Eu estava distraída enquanro Angelique me contava um pouco mais sobre o desempenho sexual de Thomas, então não percebi o diretor entrar na sala acompanhado. Ele chamou minha atenção, o que me fez ruborizar.

- Senhorita Portilla, vire-se para a gente, por favor.

E assim eu o fiz. E quando virei me deparei com olhos verdes penetrantes e um abdômen destacado pela camiseta preta parcialmente justa que ele usava. Os braços chegavam até mesmo a forças as mangas da blusa o que só fazia com que ficassem ainda maiores. Aquele homem era um Deus.

- Quero apresentar-lhes o professor substituto de Biologia, Alfonso Herrera Rodríguez.

Herrera. Soava muito sensual e talvez eu usasse muitas vezes para provocá-lo durante o período em que ele substituísse a senhorita Laurence. Ele sequer olhava pros lados, e bastou o diretor sair da sala para que ele se concentrasse em buscar algo dentro da pasta negra de couro que carregava. Aqueles braços fortes se movimentando na minha frente, estavam conseguindo molhar as minhas calcinhas. Foi então que ele remeteu algumas pastas e algo tilintou em meus olhos. Uma grossa aliança dourada que ele tinha na mão esquerda.

Ele era casado, e sem dúvidas a espessura da aliança indicava que tinha uma mulher bem ciumenta. Uma pena isso não fazer diferença pra mim: eu tinha uma tara por homens casados, principalmente se fossem mais velhos e experientes como Herrera parecia ser. O último fora o tio da Maite, mas isso é uma longa história.

Ele então disparou o conteúdo sobre a lousa e eu sequer conseguia me concentrar em algo que nao fosse na sua boca carnuda e rosada. Imaginando ela passear pelos meus seios, descer pela minha barriga, até chegar na minha vagina onde terminaria me chupando gostoso até que eu gozasse como uma safada na boa dele. Talvez foi por isso que não percebi assim que ele chamou meu nome.

- Senhorita, por gentileza, apresenta-se!

Com todo prazer, pensei.

- Sou Anahí, Anahí Portilla - os garotos assobiaram e ele franziu o cenho parecendo não entender. Coitado, mal sabia que meu corpo era o desejo de onze a cada dez garotos daquela escola. E até de alguns professores, eu arriscaria dizer - Eu tenho 18 anos, e sou da Capital mesmo - usei a voz de inocente que não tenho, mas pausada e sensual. Vi nos olhos dele que ficou desconcertado, abaixando o olhar pra própria lista de presença.

- Ótimo - apontou Angelique - Você ai atrás.

A aula transcorreu naturalmente, não que eu não tivesse tentado a todo o momento ter toda a atenção do professor para mim, o que para minha tristeza não aconteceu. Ele parecia não ligar pras minhas mexidas no decote ou pro quanto minha saia minuciosamente subia no decorrer da aula dele. Isso começava a me irritar.

Caminhei pelo corredor carregando meus livros sobre o peito até chegar aos armários. Guardei-os lá dentro e quando virei, Diaz, o professor de Francês, vinha na minha direção. Não que ele fosse um gato, na verdade ele nem chegava aos pés do Herrera, mas Alfonso bebia água no bebedouro que havia ali e eu não perderia essa chance nem em sonhos.

- Olá senhorita Portilla - Diaz disse assim que me avistou - Eu precisava mesmo falar com você.

Eu fiz uma cara de coitada e o olhei profundamente nos olhos.

Paraíso Proibido Where stories live. Discover now