Lembrança póstuma

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Beleza que eu vejo
De onde véns
Verdade que eu minto
Por onde vás
Nesse recinto
Algo me destrai
E passam as horas
Já não vejo mais

Frieza que corre
Pelo meu corpo
Não sinto mais nada,
Pois estou morto
O que sinto é
A levesa de uma pluma
Pois meu corpo
Já não pesa coisa nenhuma

Desejo que vejo
E é recíproco
Sinto o que falo,
Pois já não minto
Porque a mim
Niguém pode tocar,
Pois estou morto
Que beleza está.

Tentativas de persuasaoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora