Meu Amor! [PARADO TEMPORARIAMENTE]

Capítulo 01

QUE RAIVA! QUE RAIVA. Nossa como os meus pais fizeram isso comigo... me mandar pra casa daqueles velhos enrrugados que eu não vejo desde os 8 anos. E vamos combinar são quase 9 anos sem vê-los, acho que eles nem vão querer saber de mim.

Meus pais são empresários bem renomados. Nós recebemos vários janares executivos e alguns pesoais de alguns dos amigos chiques deles. Eu meio que já sou bem acostumada com isso, mesmo achando algumas coisas que eles fazem exagero. Por exemplo: A gata de minha mãe. A Giu recebe mais atenção de minha mãe do que eu, não que eu tenha ciúmes, mas é muito estranho ver uma gata ir para o salão de beleza. Onde já se viu ?! Além de meus pais serem exagerados, são bem rigído em relação a minha educação. Eles são bem chatos, eu nunca posso dizer que vou a uma festa ou social com o pessoal da escola porque eles não deixam, sempre tenho que fugir. Mas eles sempre descobrem.

Desculpe. Deixa eu me apresentar, me chamo Marissol Sampaio. Tenho 17 anos.

Tudo começou com uma briga. Eu comecei a namorar com o Austin no começo do ano. Ele sempre foi o meu paquera, mas nunca tive coragem de chegar nele, pois ele sempre foi o meu melhor amigo e no fim acabamos namorando. E bom, eu... eu sempre sou uma das garotas mais desejadas e ele o mais popular. Fomos o casal top 10 do colégio. Por austin ser muito bonito e popular, sempre mantinha um certo cuidado com as meninas que a rondavam. Mas eu me enganei completamente.
Err...Voltando ao assunto... Sempre andei rodiada de amigos, mas as minhas amigas mesmo era Ashley Damon e Mona Delariquy, pelo menos eu achava. Tudo estava debaixo do meu nariz e não percebi. Mona furou o meu olho com o meu namorado. Amigas não fazem isso. Hanna acobertava as saídas de Mona e Austin para que eu não soubessem. Na verdade a escola toda sabia disso, menos eu. A chifruda aqui. No momento em que eu peguei os dois atracados, o sangue ferveu. Nunca fui muito de brigas, mas eu não pensei, agi. Bati nela e por incrível que pareça Austin saiu dali sem que eu nem percebesse, então não tive ninguém para separar eu e aquela vadia. Meu ódio e a raiva dominaram ali. Resumindo...
Os pais de Mona ameaçaram um processo ao colégio se não fizessem nada. E eu a inocente da história, fui explusa do colégio, mesmo com os discurssos do meu pai sobre o poder que família Sampaio tem e oque poderia acontecer com aquela escola. De nada adiantou. O diretor Frank ignorou o meu pai e assinou aquela bendita folha de expulsão. Em casa, meus pais gritaram um tanto comigo, e por fim anunciaram o inesperado. Disseram que eu teria que mudar de um jeito ou de outro, que eu iria para a casa de meus avôs. Chorei horrores.

O filho da p* do Austin ignorou todas as minhas ligações. Covarde ! O pior é que nem cheguei a ir na escola, desde o "ocorrido".

Talvez eles estejam meio-certos em me colocar de castigo, afinal eu apronto muito e isso inclui fugir para a casa do namorado e ser flagrada por paparazzis. Mas não precisava ser tão rudes.

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Entro no carro que meu motorista dirige. Abro a janela do carro, olho para os meus pais, dou um sorriso triste e eles acenam. Sinto que o carro começa a andar.

Nesse tal sítio de meus avós, deve ser cheio de pernilongos. Já vi algo relacionado a isto no Discovery. Falava da existência de um mosquito que pica a pessoa enquanto está dormindo e deixa a sua fezes na pele da pobre pessoa que contém uma doença. Muito bizarro. Aaah, não deve ser tão mal assim. Hm...lá deve ser bem boni...err... Esquece !

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Austin se aproximou de mim com o sorriso branquinho e seus dentes alinhados em sua boca, me fazendo se atirar em seu pescoço e ...

Sinto alguém cutucar em mim e dou um grito. Aquilo era um sonho. Af... O motorista avisou que cheguei. Tirou as malas do porta-mala, enquanto eu fiquei checando o local. Tinha uma cerca de madeira e uma trilha de areia até uma casa. A casa era grande e simples. Havia muito mato por ali, nas laterais do terreno tinha uns cercadinhos com galinhas, o outro era uns porcos, eu acho, e o terreno daquele lugar era enorme.

Afonso levou minhas malas até a casa de meus avós. Tocou a campahia e logo uma moça idosa, de cabelos grisalhos, rosto rosado e enrugado, apareceu na porta com o sorriso mais acolhedor que eu já recebi. Aquela era minha vó.

- Meu Deus... Como você está linda ! - ela me deu um beijo e me puxou para dentro de sua casa.

A casa era simples e grande. Dona Jose, minha vó me mostrou toda casa. Logo que entramos tem uma sala bem grande, tapetes estampados, 4 sofás da mesma cor, mesa de centro de madeira que continha um rádio e um vaso de tulipas ao lado. A cozinha era grande, tinha os eletrodomésticos de costume só que antigos, tinha uma porta na cozinha que dava para um quintal lindo cheio de flores ao redor, continha uma mesa de pinho e cadeiras, e pela minha surpresa uma piscina gigante. Pelo menos uma coisa boa.
Depois de conhecer toda a casa, minha vó me mostrou meu quarto. Era nos fundos, dava para ver o quintal e o resto do 'mato a fora' que tinha por ali.

Minha vó foi muito gentil comigo, me ajudou a arrumar toda a minha roupa no guarda-roupa. Meu avô não estava. Ele estava cuidando do gado e da baia dos cavalos na fazenda com meus tios e primos.

Tomo um banho. Coloco um mini short jeans, uma regata branca e uma sandália de dedo branca. Solto meus cabelos loiros que batem na cintura e seco com secador (que levei escondida, já que estou sem todos os meus celualares, e a porra toda). Desço as escadas e vou em direção ao quintal. Observo atentamente os garotos que estão na piscina. São 2 garotos. Eles brincavam de jogar água em um no outro. Sento numa cadeira um pouco afastado da piscina. Quando perceberam minha presença ali me olharam de cima a baixo e pude sentir meu rosto esquentar. Aceno pra eles de longe com um sorriso.

Passo minha mão em meu rosto tentando absorver o suor.

- Creio que tu nem deve estar acostumada com tanto calor.- disse um garoto se sentando a minha frente na mesa. O olhei e pude 'checá-lo' melhor. O garoto tem um rosto corado, provavelmente pelo sol, olhos cinzas tao claros, que com a luz do sol fazia eles ficarem transparentes. Tem o cabelo baixinho, parece que corta frequentemente. Seus dentes são um pouco amarelados mas nada que o deixe feio, ou algo assim e tem um covinha no lado direito de sua buchexa. Estava apenas de sunga boxer preta, juro que tentei mas foi inevitável de não olhar. Que garoto lindo...OMG.

- Como você sabe ? - pergunto o encarando.

- Pietro me contou. Aah, prazer Rodrigo. - ele sorriu de lado, quase pulei em cima dele

- Prazer, Marissol. - sorrio - Quem é Pietro e oque você faz na piscina de minha vó?!

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Espero que tenham gostado do capítulo 1, eu tô mega empolgada em seguir esse livro. Mas é claro que com o apoio, e ajuda de vocês.

Um ótimo final de semana para todos vocês.

Se não for incomodo, deixe sua estrelinha e o seu indispensável comentário. ;-)

09/10/2015