Capítulo 28

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SORAYA —

Por um momento, achei que o tempo tivesse se partido em dois.
O antes e o depois do beijo de Simone.

Eu ainda sentia o toque dos dedos dela no meu rosto, firme e ao mesmo tempo delicado — como se ela tivesse medo de me quebrar. O coração batia rápido demais, e tudo o que havia entre nós era o som da respiração descompassada, o calor, o silêncio que gritava.

Quando nossos lábios se encontraram, meu corpo respondeu antes da minha mente. Era como se tudo dentro de mim gritasse finalmente.
O gosto dela… quente, suave, proibido.
Eu devia recuar, devia. Mas quanto mais tentava pensar, mais a razão se dissolvia.

A mão dela ainda repousava no meu rosto, e eu quis que ficasse ali — porque aquele toque parecia um abrigo.
Eu nunca tinha sentido nada igual.
Não era só desejo. Era algo que me deixava sem chão, algo que vinha de um lugar que eu não sabia nomear.

Quando ela afastou o rosto por um instante, o olhar de Simone me atravessou. Havia algo ali que me fez prender o ar — um misto de medo e entrega, de quem lutou por muito tempo contra o próprio coração.

E naquele momento, percebi:
se esse era o limite que eu não devia cruzar…
então eu já estava muito além dele.

Um beijo que começou calma logo se aprofundou, nossas bocas estão famintas, nossos lindos brigavam por domínio Simone me beijava com desejo e algum sentimento oculto.
Simone passeava todo meu corpo enquanto beijo o beijo se intensificava.
Simone explorava cada canto da minha boca com a língua dos seus corpos colados pega da firma de Simone e meu corpo me fazendo querer mais muito mais, não íamos nos contentes somente com aquele beijo.
Simone aos poucos formiguinha até a sua mesa sendo separados ponto suas mãos da minha cintura e as minhas automaticamente em sua nuca.
Senti meu quadro encostar nas mesas sem esperar se não libertou minha bunda me colocando sentada sobre a mesma, ficando entre minhas pernas. Já estava em falta semana os seus beijos pelo meu pescoço deixando leve chupadas.
Eu estava ficando cada vez mais excitada também, não é todo dia que tem Simone Tebet te beijando.
Simone passava sua língua quente no meu pescoço indo até o pé do meu ouvido, suas mãos ela entrando minha blusa, me fazendo arrepiar com o contato. Mãe percebendo o efeito que teve em mim, sussurrou em meu ouvido.

— Meu desejo é te comer  de quatro em cima dessa mesa — ela falou num sussurro sensual me deixando ainda mais molhada.

Meu corpo inteiro se contraiu e senti meu centro latejar com a chance dela me comer em cima daquela mesa.

— Está esperando o que para realizar seu desejo — falei baixo olhando no fundo dos seus olhos. — Senhora — sussurrei em seu ouvido, provocando á ainda mais.

Simone não perdeu tempo, avançou me beijando com fome. Suas mãos foram para minha blusa com uma certa pressa, até quando conseguiu desabotoar todos os botões. Ela puxa a blusa para trás tirando completamente a mesma, me deixando apenas com a parte de cima do sutiã branco.
Ela parou de me beijar e olhar meus peitos com os olhos brilhando.

— Você fica muito gostosa com a cor branca…

Falou no meu ouvido caçando o fecho de sutiã e deslizando lentamente pelos meus ombros.
Ela olhou meus seios nus mordendo os lábios, olhou pra minha boca e depois para meus olhos se aproximando.

— Mas não se compara quando você está sem nada — falou roçando sua boca na minha.

E sem dizer mais nada abocanhou meus seios, me fazendo arfa surpresa, com seu ato.
Simone intercalava entre um seio e outro. Joguei a cabeça pra trás e gemi seu nome.

— Simone… — minha mão esquerda foi aos seus cabelos pretos, incentivando á continuar. Eu estava quase implorando para que ela me foda logo naquela mesa.

Sem Aviso Prévio - Simoraya Où les histoires vivent. Découvrez maintenant