𝐐𝐈𝐍 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 𝐎𝐁𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎 em garantir que seus amigos tivessem um último ano de ensino médio inesquecível. Por isso, não apenas como um bom amigo, mas também como um excelente chefe da turma 3B, ele faria de tudo para garantir a vitória...
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A RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA QIN era típica casa com um número pequeno de integrantes - apenas três - mas com uma característica em particular marcante: era terrivelmente barulhenta.
Seja nas conversas quase aos gritos que se podia ouvir na casa ao lado, o bater de panelas no horário das refeições ou simplesmente uma playlist de músicas dos anos 80/90 que fazia a casa tremer.
Mas de alguma maneira os vizinhos haviam se acostumado, afinal era consenso que contrária a matriarca da família, a senhora Chun, era bastante assustador, tanto pela sua áurea densa como o seu porte de uma fisioculturista.
Então foi bastante fora da curva para o jovem Qin entrar em sua residência e se deparar com apenas o som de uma panela de pressão.
"..."
O garoto avançou com cuidado em direção a cozinha, suspeitando que alguma coisa havia acontecido com sua mãe. Afinal, onde está as músicas da ABBA tocando ao fundo de uma cantoria totalmente desafinada da matriarca? E seu irmão, correndo em sua direção com um desenho de giz que ele teria que adivinhar que o que pensará ser um gato na verdade era uma vaca desenhada?
Algo de errado não está certo!
Ao colocar metade do rosto na porta do cozinha congelou automaticamente do lugar.
A sua mãe estava usando um avental com a estampa dos ursinhos carinhosos e com um atenção sobrenatural ao medir a temperatura de um caldo de legumes com um termômetro.
"Puta que pariu!'
Os olhos centrados da mulher estavam na temperatura do alimento,mas os ouvidos treinados da mais velha captaram o palavrão. Se virou em direção ao seu menino.
"O que eu falei sobre falar palavrões? Que caralho!"
"Quem é você e o que fez com a minha mãe?"
"Como é garoto!?" Ralhou a mais velha pegando uma colher de madeira e apontando ameaçadora em direção a Qin.
"Bem que o Rasputin falou sobre doppelganger!" A mente de Qin deu um estalo. "A verdadeira senhora Chun é tão delicada como um elefante em uma lojinha de porcelana."
"..."
Uma, duas, três vezes.
Foi número de colherada que o rapaz levou para ficar esperto. A sua mãe estava um pouco constrangida, pois em um dia comum ela estaria pedindo a refeição pré pronta por aplicativo, torcendo que ao esquentar a comida não a queimasse.
A mulher só estava se aventurando por conta de visita.
"Desculpa! Desculpa! Desculpa!" Disse Qin correndo para a sala rindo do constrangimento de sua mãe, escondido atrás do encosto do sofá e se sentindo seguro prosseguiu. "Só a minha verdadeira mãe teria a força de me bater com tamanha força portando apenas uma colher de madeira!"