Capítulo onze

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Camille Beaurepaire
19:00 P.M

Uma semana depois do ocorrido no colégio.

Se passou uma semana desde que aquilo aconteceu. Bom, pode-se dizer que dentro desses sete dias muita coisa aconteceu.

A notícia foi parar no jornal da escola, e meus pais denunciaram o Louis, o diretor da escola e a vice-diretora. Ela quem organiza os mapas de sala, e ela sequer se importou com a medida protetiva que eu tinha contra o Louis.

Ah, esqueci de mencionar que me aproximei de Liam, nossa relação é bem engraçada. Nós ficamos alfinetando um ao outro o tempo todo, mas quando precisamos, viramos cães de guarda um do outro.

Meu primo, Enzo Martin, está vindo para a França. E nesse exato momento, estamos indo para o aeroporto esperar sua chegada.

Depois que ele soube que eu acidentalmente havia desmaiado na escola por uma queda de pressão severa, ele ficou desesperado e queria pegar o primeiro voo para a França. Eu o acalmei e disse à ele que ele poderia vir no fim de semana.

Bem, ele não estava blefando quando disse que iria vir no dia exato que eu disse.

Adentramos o aeroporto e eu ajeito meu cabelo, mesmo sabendo que assim que me abraçar, Enzo vai baguncar todo o meu trabalho duro.

Falando no capeta...

— CAMILLE! — Ele diz vindo em minha direção.

— ENZO! — Digo pulando em seu colo.

Envolvo seu pescoço em um abraço e ele sustenta meu peso em seus dois braços em baixo das minhas coxas.

— Eu senti sua falta, água de salsicha. — Ele diz, me fazendo revirar os olhos.

— Também senti a sua falta, relâmpago McQueen. — Digo rindo.

— Como você ainda lembra disso? — Ele diz indignado.

— Coisas icônicas não devem ser esquecidas, assim como Freddie Mercury. — Digo dando de ombros.

O contexto desse apelido é: Enzo sempre foi OBCECADO por carros. E quando éramos pequenos, ele me fez ver todos os filmes da coletânea de "Carros". Todos. Os. Filmes.

E, consequentemente, me fez ouvir sobre cada detalhe do relâmpago McQueen, então, eu dei esse apelido à ele.

— Mon Chéri! Como você está grande e bonito! — Minha mãe diz indo agarrar meu primo em um abraço apertado.

— Tia! A senhora está linda como sempre! — Ele diz.

Puxa saaaaco.

Obrigada, meu amor. —

— Mon garçon! Você está maior que eu! — Meu pai diz apertando a mão do meu primo e abraçando-o logo em seguida.

— Não estou. Você que está velho. — Enzo diz rindo.

— Moleque abusado! — Meu pai diz com indignação.

Ajudamos Enzo a pegar as malas e entramos no carro. Logo meu pai dá partida e eu resolvo pôr uma música.

Lollipop - Lil Wayne feat. Static. Simplesmente a melhor música de todos os tempos.

Eu e o Enzo sempre escutavamos essa enquanto ele acelerava pelas ruas de Paris.

Me mecho de acordo com o ritmo da música assim como meu primo ao meu lado.

Logo meu pai e minha mãe entram na vibe e começam a cantar também.

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