Capítulo 1.

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Senhoras, senhores e senhoritas, voltamos! Aproveitem mais essa parte da história do nosso casal doidinho!

Fiquem sempre ligados, terça e sexta sempre terá capítulo! Curtam a fanpage do livro e fiquem ligados nas novidades!

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"Ai meu Deus! Funciona! Funciona! Funciona!" Falei para o carro que teimava em não ligar.

Era muito castigo para um ser humano só, eu não acreditava que aquela lata velha resolveu pifar justo naquele momento, tive que parar no acostamento quando percebi que tinha algo errado.

Sem esperar mais peguei o celular e liguei para meu amigo, mesmo ele sendo a penúltima pessoa com quem eu queria falar naquele momento. A última pessoa era o Leo.

"Farofa, preciso de ajuda" falei assim que ele atendeu.

"Não acredito, Duda, quem morreu agora?" ele perguntou com toda delicadeza típica de um rinoceronte.

"O carro do Leo, essa lata velha não quer funcionar nem com reza forte."

"O carro não é velho, onde você está?" Claro que ele tinha que defender o carro, nunca vi dois homens gostarem tanto de carros como Leo e o Farofa.

"Na Bandeirantes" disse tentando acalmar meus nervos. Eu não sabia como fui parar ali, mas o GPS deu o caminho e eu fui seguindo. Os carros passavam com velocidade ao meu lado.

"Maria Eduarda, preciso que seja mais especifica, por favor." Farofa já estava perdendo a paciência que eu nem sabia que ele tinha.

"Sei lá, Fábio, eu estou tentando chegar em casa, a mulher do GPS falou que estou há mais ou menos vinte e cinco minutos de lá, mas o carro resolveu não ser meu amigo e parou de funcionar, simplesmente morreu."

"Você pelo menos colocou gasolina?"

"Claro que não, meu noivo não é você, os carros dele sempre estão com tanque cheio."

Olhei para o marcador apenas para me certificar.

"Ok, você já falou com Leo?" Por que ele tinha que dificultar tudo, Senhor?

"Se eu tivesse falado com ele não estaria ligando para você, Einstein."

"Não sei ainda como eu consigo ser seu amigo, sabia?"

"Porque você me ama, agora me ajuda, por favor."

"Primeiro, você está no acostamento?"

"Não, Farofa, estou parada no meio da via, é claro que estou no acostamento, né?"

"Tudo bem, fique de olho no retrovisor e agora olhe dentro do porta-luvas, veja se tem algum cartão do seguro e liga para o guincho."

Como se fosse simples ficar de olho em uma coisa e procurar outra. Pedi para ele aguardar enquanto comecei a vasculhar tudo, Leo era uma pessoa muito organizada, encontrei vários recibos de cartão, bloco de notas, canetas, até um pacote de chiclete e nada de cartão do seguro.

"Não tem nada aqui, Farofa. Achei papel aqui que até Deus dúvida, mas nada de seguro, o que eu faço?"

"Será que não tem seguro?"

"Tem, eu tenho certeza, só não está aqui e não faço ideia de qual é a seguradora" falei, estava me sentindo derrotada.

"Então ligue para o Leo" meu amigo sugeriu.

"Nem morta." Assim que terminei de falar um caminhão passou buzinando tão alto que dei um grito.

"O que foi?" Farofa perguntou assustado.

Amor Real 2 - O grande diaWhere stories live. Discover now