Conto 5 - 01| Rito de acasalamento.

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Ela ergueu os olhos para me encarar, mesmo parecendo tímida. Aquela timidez que eu tinha certeza que não duraria muito, quando eu ensinasse várias coisas diferentes pra ela, na cama. Mordi o lábio,  jogando a camisa no chão e engolindo de uma forma quase dolorosa, quando foquei meus olhos nos seios dela, subindo e descendo com a força que ela respirava.

—A partir de hoje, você será completamente minha. Vou cuidar de você pelo resto da nossa eternidade. —Afirmei, encarando os olhos dela, que continuam um brilho de excitação e euforia. —E eu serei seu. Completamente e irrevogavelmente seu.

—Pensei que já fosse meu. —Soltou, soando um tanto confusa, enquanto eu mordia o lábio para não rir, porque ela não fazia ideia.

—Ah, sim, eu sou. —Ergui a mão e toquei a pele entre o vale dos seios, percorrendo uma linha por ali, sentindo uma eletricidade percorrer meu corpo quando senti a pele dela fervendo contra a minha. Ela provavelmente sentiu o mesmo, porque o gemido que soltou era quase capaz de me enlouquecer. —Mas depois de hoje, você terá outras coisas de mim, além do meu amor. —Segurei o rosto de Lou quando ela fechou os olhos ao ouvir minhas palavras, roçando nossos lábios, mas sem a beijar, até chegar a sua orelha. —Fique de joelhos.

Deixei um beijo molhado no pescoço dela, adorando ver sua pele se arrepiar e ela ofegar, antes de me obedecer. Assim que estava de joelhos na minha frente, ergueu os olhos até os meus. Fiquei sem fôlego naquele instante, vendo-a me encarar com um desejo ardente e possessivo, como se não conseguisse esperar mais.

Engoli em seco quando ela levou as mãos a borda da minha calça, me fazendo gemer e arquear o quadril. Ela abriu o botão, hesitou e então me deixou nu, tirando tudo que estava no caminho dela para me ter por completo.

Apertei minhas mãos em punho ao lado do corpo, vendo a forma que ela estava me olhando. Os olhos percorrendo cada parte da minha pele, como se ela desejasse me devorar, assim como eu desejava fazer com ela. Tomá-la para mim, até que o corpo dela estivesse marcado como meu.

Ela ergueu os olhos, percebendo que eu estava observando todas as reações dela. O cheiro que agora grudava em mim e se misturava com o meu. O calor dos nossos corpos, que deixava aquele cômodo fervendo. Ergui a mão e toquei os lábios dela, contornando o formato, até minha mente se encher de imagens perversas do que eu poderia fazer com aquela boca. De lugares que ela poderia me tomar e me enlouquecer.

—Pra cama! —Mandei, sem conseguir controlar meu lado possessivo, enquanto a puxava pra cima e a deitava, esmagando o corpo dela com o meu. —Você gostou do que eu fiz o outro dia, não gostou?

Me inclinei e mordi o lábio dela, puxando-o seu uma forma que eu sabia que a deixaria mais excitada. E quando ela fez menção de me beijar, me afastei, sorrindo ao ver a frustração brilhando no rosto corado.

—Você gostou quando a toquei aqui, não foi? —A toquei entre as pernas, precisando me controlar para não mordê-la naquele momento, quando a encontrei completamente molhada e desejosa. —Alguém já havia a tocado assim? —Ela negou com a cabeça rapidamente, ofegante e tímida, enquanto meus dedos deslizavam para cima e para baixo, dando mais prazer a ela. —Ninguém além de mim irá.

Me inclinei e a beijei, soltando um gemido quando o gosto dela tomou conta da minha boca. Minha língua afundando entre os lábios dela, tomando seu sabor. Quando fez menção de me afastar, ela me mordeu, com força o suficiente para fazer um sorriso rouco escapar pela minha garganta quando senti o gosto do meu próprio sangue.

—Nicolay! —Exclamou, se assustando quando rasguei o último tecido que cobria sua pele, a deixando nua pra mim. Voltei a toca-la, observando-a arquear o corpo, antes de eu me inclinar e puxar seu rosto para trás, deixando sua garganta livre pra mim. Sem ela esperar, afundei meus dentes na sua pele.

Realeza de Sangue Mortal / Vol. 3.5Where stories live. Discover now