Após um longo tempo nosso conselheiro volta e diz que nosso acordou foi aceito pelo governo superior, ele disse que eles vão nos chamar para uma reunião e que dirão os termos que teremos que cumprir para que eu ascenda ao trono e me tornei o novo rei de Estátira.

   Com tudo o que vem acontecendo, vejo que isso também possa ser uma oportunidade para mudar algumas regras e melhor o modo de vida do meu povo.

  Ao olhar para o lado eu vejo meu pai inquieto, vejo suas mãos meio trêmulas e que ele não está conseguindo manter o olho fixo em um só lugar, mas penso que não seria a melhor escolha eu perguntar o que está acontecendo porque penso que possa ser toda essa troca repentina de lugar, e também pode ser que é porque ele está perto de se encontrar cara a cara com a grande assassina. Admito tbm estar nervoso com tal acontecimento, mas isso será o melhor, tirar esse monstro das estradas e das garras daqueles que pagam para ela fazer o serviço sujo.

   Mais um tempo se passou e o nosso escriba chegou com o contrato de doação de terra e moradia para os rebeldes que, assim que o vê fica agitados e felizes após o líder deles ter dado uma lida.

—E então - começa o meu pai - vocês aceitam receber as terras e moradias? Aceitam nosso contrato em troca da informação?

— Sim senhor, mas gostaríamos de assinar o contrato e depois dar a informação.

— Claro!

   Eles decidem que vão ler de novo o contrato para que não haja nenhum golpe e assim que verificam eles pegam a caneta e a dirigem para o papel.

— Eu, Jonas Wayne, declaro que aceitamos o seu acordo e suas terras de bom grado! - com isso ele pega uma faca e faz um corte em sua mão a fazendo sangrar e respingar no chão. - Esse é o nosso jeito de honra e de palavra, nossos tratos são feitos através do sangue, esse é um juramento nosso. - ao dizer isso ele estende a faca para que o guarda pegue e leve ao meu pai.

—Pode me entregar, farei o acordo com vocês! - digo isso e pego a faca na mão do guarda, faço um corte em minha mão assim como Jonas fez.

—Muito bem rapaz -diz Jonas -ja soa como um verdadeiro rei assindo suas próprias responsabilidades.

    Após isso eu desço as escadas do altar do trono de meu pai e vou em direção a Jonas, que me olha como se a qualquer momento fosse me matar.

—Eu, Matthew Caravelle, lhes ofereço terras e abrigo em troca da informação. - digo e isso faz com que Jonas dê um sorriso de canto.

—Eu, Jonas Wayne, aceito suas terras e abrigo e em troca eu lhes darei a informação que tanto desejam!

  Após nosso juramento, damos as mãos e ele me puxa para um abraço desconfortável, e com a brusca maneira que me puxa, meus guardas apontam suas armas pois pensaram ser um ataque e eu apenas levanto as mãos para dizer que está tudo bem e então eles apenas se afastam. Depois de um demorado tempo, Jonas me solta do abraço e sorri.

—Parabéns rapaz, será um grande rei - depois se afasta e vai em direção ao seu povo e eu vou em direção ao meu pai.

— Eu espero que tudo ocorra bem, quero que encontremos a assassina e então só assim eu terei minha paz de novo. - meu pai diz e eu decidi não dizer nada e apenas ascenti.

(...)

  Se passaram algumas horas após o acordo feito com os rebeldes. Depois que assinaram decidimos fazer um almoço com eles para comemorar e deixar claro que queremos paz a partir daquele momento.

   Eles devoram tudo o que vêem pela frente, ficamos um pouco assustados com a brutalidade na qual eles devoram a comida nas decidimos não interferir pois sabemos que eles passam dificuldades fora da fronteira.

O Príncipe e a Assassina Where stories live. Discover now