31 - GUSTAVO GÓMEZ

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Tema: velhote
Avisos: nenhum.

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Estava deitada na cama observando a chuva cair sobre a janela do meu apartamento o clima mudava tão rápido em São Paulo que as vezes me assustava.

Escuto um barulho na sala e me levanto na ponta dos pés por conta do frio. A camisola fina que eu usava não tampava nem um pouco meu corpo do frio, sinto meus pelos se arrepiarem e cruzo meus braços em frente ao meus seios sentindo os bicos duros e doloridos.

Ando devagar em direção ao cômodo principal da casa tendo pequenos espamos pelo frio, ao chegar na sala meus olhos se iluminam em surpresa.

- Gustavo. - falo tão baixo que sinto que tinha acabado de confessar um segredo.

Ele mesmo tinha acabado tudo o que tínhamos semanas atrás por conta da diferença de idade e agora está aqui em minha frente com o uniforme do Palmeiras ainda suja de terra e grama.

Não consigo evitar a surpresa e a raiva....mas quando olho em seu rosto tudo toma um rumo diferente. Gosto de como seu cabelo cai em seu rosto e a barba parece tão bem feita e brilhante.

Lembro que pequena dizia para meio mundo que eu nunca me apaixonaria por um cara cheio de tatuagens e ainda por cima com barba.

Olha minha situação hoje em dia sofrendo por um cara que gabarita tudo isso.

Não tenho tempo para raciocinar quando Gómez deixa sua bolsa cair no chão e se aproxima tocando minha cintura me puxando contra seu corpo.

Os mesmos olhos que semanas atrás diziam me odiar são os mesmos que me olham com desejo e arrependimento.

- Eu não consegui. - ele diz me olhando tão intensamente.

- O que? - pergunto sentindo a camisa do seu uniforme molhada.

- Acreditar em minhas próprias palavras.....mentiras que me perseguem desde aquela noite. - diz contra minha boca.

Fecho meus olhos me amaldiçoando por deixar ele chegar tão perto e conseguir me desestabilizar tão fácil.

Abro meus olhos o encarando e porra ele tem tanta poder sobre mim.

- Você vai ficar doente com esse uniforme imundo. - me distanciei tentando afastar meus pensamentos quando percebo que seu corpo está muito marcado no tecido encharcado.

- Vai ignorar tudo o que eu disse? - deixou no ar.

- Você sabe aonde fica o banheiro, vou pegar uma roupa limpa pra você. - virei de costas indo para meu quarto.

Entro e fecho a porta me escorando nela, meu coração está acelerado e o frio desapareceu quando senti seu toque depois de dias.

Me olho no espelho no canto do quarto notando o quão exposta estou para receber uma visita, vou em direção ao meu closet e pego um muda de roupa dele que ainda está aqui, seu cheiro ainda está nela e parece impregnar em meu nariz.

Antes de sair me cubro com um moletom e saio do quarto.

Nas pontas dos pés me aproximo da porta do banheiro escutando o chuveiro ligado, tomo coragem e bato na porta e suspiro abrindo uma fresta esticando o braço com a roupa tentando joga-lá em cima da pia.

— Merda. — digo quando a roupa bate na pia e cai no chão.

E simplesmente no automático entro no banheiro e me agacho para pegar a roupa.

Me assusto quando me levanto e Gustavo está em minha frente apenas com a toalha em volta da cintura.

Gustavo Gómez

A água quente escorre por meu corpo e minha mente voa longe, mas precisamente há alguns semanas atrás.

" A nossa diferença de idade é tão grande que chega a ser errado" — eu disse passando a mão pelos cabelos.

" Agora eu sou um erro pra você! Gustavo idade não define nada. Fodasse se são dez anos, eu realmente gosto de você" — andava pelo quarto impaciente.

" Sophia você ainda e tão novinha, nosso lance só deve ser um  fetiche seu querer ficar com homens bem mais velhos " — disse sem pensar.

Ela não disse nada apenas me olhou com os olhos molhados pelas lágrimas e me mandou embora.

Fecho os olhos pensando no quão imbecil eu fui naquele dia, estou solteiro há dois anos e ela foi a primeira mulher que eu resolvi me envolver depois do divórcio.

Eu não queria aceitar que ela me laçou tão fácil e rápido, que  tinha sido tão cativante ao me fazer pensar nela noites e noites é não querer mais nenhuma mulher a não ser ela.

Mais agora vendo a mesma parada em minha frente com vergonha de ter entrado no banheiro faz meu coração dar um salto.

Ela é tão linda. O jeito que os cachinhos rebeldes caem em seu rosto, o jeitinho que seus lábios são tão bem desenhados, seus olhos brilham as pintinhas espalhadas pelo rosto. Porra tão perfeita.

Me aproximo tirando a roupa de suas mãos e seguro seu rosto. A forma que ela fecha os olhos suspirando me deixa tão elétrico.

Me abaixo tocando seus lábios com os meus, ela não recua é isso me faz aprofundar o beijo.

Pequenos arfares saem da sua boca e tomo a liberdade de tocar seu corpo por debaixo do moletom.

Como eu senti falta disso. Subo minhas mãos e antes de tocarem seus seios ela me para sussurrando contra meus lábios.

— Obrigada por me fazer realizar meu fetiche, velhote.

E saí pela porta do banheiro me deixando desnorteado.

Eu sabia que ela não me perdoaria tão rápido assim.

Velhote, velhote, velhote....

— Desgraçada acabou de alugar um triplex na minha cabeça. Vou mostrar o que esse velhote aqui pode fazer.

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Ego ferido com sucesso 👭


IMAGINES ATLETASOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz