Estremeci toda diante da promessa. Ele tomou minha boca outra vez, por mais tempo, mais fundo, enquanto eu tentava capturar a língua dele, tentava atraí-la o mais para dentro possível. Era tão delicioso, inebriante. Os lábios de Fernando eram macios, fartos e quanto mais eu sugava, mais eu queria. Que beijo delicioso que ele tinha. Eu queria deitar naquela mesa, oferecer o corpo quente sobre o mármore frio, deixá-lo cumprir a promessa, e foi exatamente o que fiz. Ele desceu a boca sobre o meu pescoço até alcançar os seios ainda cobertos pelo sutiã e tive a certeza de que cumpriria sua palavra.

Fechei os olhos e deitei-me sobre a mesa, maravilhada sentindo sua língua lamber minha pele, cada pedacinho. Fernando desceu o tecido de renda sobre as minhas pernas abrindo-as um pouco. Abri os olhos e suas gemas cinzentas estavam cravadas em mim, fui capturada pelo seu olhar. Apoiei os cotovelos sobre a mesa e observei sentindo seu polegar ultrapassando os lábios de minha vagina, o que me fez apoiar a cabeça sobre a mesa e gemer. O dedo grosso entrou capturando a minha lubrificação, subiu e desceu, roçando com vontade a área extremamente sensível.

Gemi contorcendo-me, entregue ao estranho, certa de que faria qualquer coisa que ele quisesse. Porque nunca, em toda a minha vida, tinha experimentado algo tão avassalador.

Fernando puxou o meu quadril para frente e se ajoelhou, beijando a minha virilha. Foi um beijo que começou lento, suave. Úmido. Meu coração acelerou, senti que a umidade aumentava e, sem pudor algum, abri mais as pernas dando livre acesso a sua boca e dedos.

— Isso, gatinha. Boa garota... — Ele entrou com dois dedos em minha abertura, e voltou com a boca, agora sugando com vontade. Juro que senti todo meu corpo vibrar, minhas unhas cravaram no vidro da mesa e meu corpo caiu sobre ela. — Melhor do que o cheiro da sua boceta, é o gosto. Você é toda gostosa.

Ele ergueu minhas pernas apoiando meus pés em seus ombros enquanto continuava com a boca habilidosa me enlouquecendo. Minhas mãos foram para sua cabeça entrando em seus cabelos macios ainda úmidos pelo banho. Seus dedos entravam e saiam enquanto sua boca alternava entre lambidas e chupadas deliciosas.

Mais rápido do que esperava eu estava ondulando em sua boca e apertando seus dedos dentro de mim com o orgasmo que veio forte sem aviso fazendo meu corpo convulsionar. Ele subiu beijando minha barriga, deu uma mordida no meu seio e puxou minha cintura me fazendo sentar voltando a procurar pela minha boca, fazendo-me provar do meu próprio sabor. Eu ainda estava buscando ar, mas não tive como tomar fôlego ou respirar. Fernando não permitiu. E, conforme me beijava, suas mãos tatearam minhas costas buscando o fecho do sutiã sem encontrar.

— Na frente — avisei mordendo seu lábio inferior.

Sua mão subiu por minhas costas, ombros e desceram com deliberada lentidão contornando meus seios. Sua boca desceu fazendo o mesmo caminho enquanto seus dedos desabotoavam o fecho frontal deixando meus seios livres para a sua exploração. Ele olhou com admiração para os montes com bicos túrgidos enquanto suas mãos se enchiam deles.

— Você é bonita pra cassete. E eu um filho da mãe sortudo por você ter pulado como uma felina em minha sacada.

— Acho que a única sortuda sou eu, moço. Pode apostar.

Ele deu uma risadinha descendo a boca sobre o bico, passou a língua de forma lenta sem deixar de me olhar, depois abriu a boca mamando com gosto enquanto sua mão apertava os montes com a pressão exata de enlouquecer me fazendo gemer baixinho com o desejo que voltou com tudo. Fiquei observando a sua boca trabalhando lenta e deliciosamente. Fechei os olhos e entreabri os lábios deixando o ar escapar. Fernando deixou meus seios e se afastou um pouco me puxando até que senti meus pés tocarem o chão. Ele me girou de uma vez fazendo com que meu corpo se deitasse sobre a mesa e meus seios fossem esmagados nela. Ele alisou a minha bunda antes de descer a mão dando um tapa não muito forte. Eu quis protestar, mas tudo que consegui fazer foi fechar os olhos e gemer com o prazer estranho que isso causou.

— Vamos ver se estamos mesmo com sorte, porque tenho quase certeza que não temos camisinha aqui.

Tentei me levantar, mas ele impediu apoiando a mão na minha coluna, mantendo-me parada enquanto sua mão explorava a minha abertura de forma ousada.

— O quê? Como um homem anda sem um objeto tão importante?

Senti sua ereção se apertar na minha coxa e subir até tomar o lugar da sua mão.

— Simples, moça. Eu vim para o Rio de Janeiro a trabalho, não esperava que uma gata gostosa caísse do céu em meus pés. Não vim aqui para transar.

Bufei contrariada, de alguma forma me sentindo ofendida.

— Então acho que a nossa noite termina aqui, moço.

Ele me soltou e eu me levantei de uma vez. Fernando me encarou com um sorriso divertido que me deixou bem irritada.

— Não seja precipitada, Sue, se tivermos um pouco de sorte, e acho que temos, encontrarei na minha mala alguma embalagem perdida, se não você pode se ajoelhar e continuamos a diversão — falou piscando de forma divertida.

Vai sonhando!

Ele se afastou e eu peguei a toalha que ele estava usando e enrolei no meu corpo, um pouco envergonhada com os meus pensamentos que estavam querendo implorar aos céus para que ele encontrasse a tal da camisinha. Não era justo chegar até aqui e morrer na praia, ou no boquete para ser mais exata.

Eu prometo que se... não. Dessa vez nada de promessas, Sue.

Quebrando promessas? - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora