𝘉𝘐𝘙𝘛𝘏𝘋𝘈𝘠 𝘘𝘜𝘌𝘌𝘕 • 𝙋𝘼𝙍𝙆 𝙅𝙄𝙃𝙔𝙊 •

𝑩𝑰𝑹𝑻𝑯𝑫𝑨𝒀 𝑸𝑼𝑬𝑬𝑵

Finalmente.

Hoje, dia 01 de fevereiro, Park Jihyo completava seus 18 anos de idade, mas não faz tanta diferença para ela.

Ela acordou, e foi direto para o banheiro tomar banho. Escovou os dentes, penteou os cabelos castanhos claros e colocou uma roupa mais casual.

Um short moletom preto e uma camiseta branca.
Desceu para tomar café e encontrou seus pais, como sempre, com suas roupas sociais para trabalho.

Eles vivem trabalhando, não tem tempo para nada, a vida deles é resumida em trabalho, trabalho e mais trabalho.

É tanto trabalho, que eles com certeza nem sabem que hoje é aniversário da Jihyo.

— Filha? — Perguntou o senhor Park que estava sentado no sofá com uma xícara de café na mão. —

Jihyo não falou nada, apenas virou para ao homem esperando que ele falasse algo.

— Comprei salada de frutas pra você. — Disse sem nem olhar para a garota. —

Era sempre assim. No café da manhã, almoço e janta, ela nunca comia direito, sempre tinha que comer coisas saudáveis.

Jihyo suspirou e pegou a salada de fruta que seu pai comprou em cima da mesa.

Comeu e depois encheu um copo com suco de laranja natural.

Depois de beber, iria subir as escadas quando ouviu sua mãe chamar pelo seu sobrenome.

Entre seu pai e sua mãe, sua mãe com certeza era a mais chata.

À partir daqui, ela já sabia que levaria um sermão, mas não sabe o porquê.

— Trate de estudar, você tirou notas péssimas em ciências. — Jihyo ficou indignada, como ela tirou nota baixa? —

— Mas mãe, eu tenho certeza que tirei nove! — Falou e então sua mãe bateu um papel em seu peito. —

Jihyo pegou o papel e viu que suas notas em ciências, estavam na média.

Mas comparado com dez em matemática, nove em química, nove e meio em física e dez em geografia e história, um sete não era nada em ciências, mas ainda sim não entendia o porquê de ter tirado um sete, sendo que fez tudo.

— Você podia ter feito melhor que isso. — Encarou Jihyo, essa que encarou de volta sentindo um nó torturante se formar em sua garganta. — Você não se esforça para nada!

A Park mais nova decidiu não debater. Ela suspirou apertando a folha na mão segurando o choro.

Ela subiu as escadas degrau por degrau, olhando para a frente e abriu a porta do quarto, fechando devagar e se segurando para não se descontrolar.

Jogou os papéis na mesa que usava para estudar.

Ela fechou os olhos com força e algumas lágrimas rolaram.

Ela esfregou os olhos e se sentou na cama, olhando através da janela do quarto.

Seus pais não lhe desejaram nem um feliz aniversário.

Pegou o celular e viu uma ligação perdida de Heyoon, ela soltou um sorriso.

Decidiu não retornar a ligação, por que sabia que quando Heyoon ligava e Jihyo não atendia, ela com certeza iria atrás da Park.

E... Foi dito e feito.

A garota apareceu na janela de seu quarto, e mesmo sabendo que ela viria, Jihyo se assustou, mas abriu a janela.