7- Cameron e Amy

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CAMERON NARRANDO:

                    Eu precisava fazer apenas uma ligação. Pra ajudar uma garota que eu acabei de conhecer, porém eu sinto que a conheço a vida inteira.
                    Apenas digitei o número do meu pai no celular, e liguei:

Cameron: Pai, o senhor ainda está vendendo aquela casa aí em Londres?
Sr.O'Conner: Sim meu filho, não achei nenhum comprador, como fica perto da academia de artes nenhum estudante quis.
Cameron: Espera! E perto da academia de artes, então eu compro.
Sr.O'Conner: Você vai comprar um apartamento aqui em Londres, sabe que pode ficar na minha casa.
Cameron: É eu sei, quando chegar em Londres eu te explico.

                       Eu desliguei o telefone, e voltei pra onde Amy estava. Quando cheguei lá, ela estava bebendo uma água, me sentei ao lado dela.
                    - Vamos pra Londres amanhã? Meu pai tem uma amiga que tem um apartamento lá, ela disse que você não precisa pagar nada.
                      Amy pulou em meus braços e me abraçou bem forte, e agradeceu milhões de vezes.
                     - Porém não posso voltar pra casa, essas são algumas roupas. E se eu voltar pra buscar, ele vai me obrigar e me forçar a ficar lá.
                     - Pode ficar na minha casa, e só até amanhã mesmo. E qualquer coisa compramos mais em Londres, não se preocupa. - eu respondi olhando naqueles lindos olhos.
                      Então eu me levantei e ela veio atrás de mim, porém ela disse precisava de despedir da amiga. E claro que eu esperei, e a amiga começou a pular de felicidade quando Amy contou que ela iria pra Londres e no momento que Amy ficou distraída. Charlotte se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido:
                        - Obrigado por devolver o sonho dela de volta. Saiba que você e meu amigo também, vejo vocês em breve.
                        Charlotte me deu um abraço de agradecimento, e em seguida deu um em Amy. Elas se despediram, e depois levei Amy pra minha casa.
                       Como eu morava sozinho a minha casa era bem pequena, meu pai era um corretor de imóveis em Londres e tinha sua própria empresa, já a minha mãe e uma atriz em Los angels e por conta dos trabalhos da minha mãe eles acabaram se separando. Já eu tinha um sonho de me tornar um policial um dia, e claro que meus pais me apoiavam e me ajudavam sempre que precisava.
                        Para não atrapalhar a nova vida da minha mãe, eu optei por morar sozinho e não viver com minha mãe, meu padrasto e minha irmã. Eu sou um jovem de 21 anos, e já estava bem crescido e podia viver a minha vida.
                        Deixei a Amy bem à vontade na minha casa, dei meu quarto para ela descansar e eu fiquei no sofá. Como a passagem dela era pro outro bem cedo, apenas descansamos pra acordar no outro dia. E ao amanhecer, apenas tomamos o nosso café da manhã e fomos direto pro aeroporto, e eu estava largando tudo pra ir pra Londres com ela. Porque ela não conhecia a cidade, e eu queria mantê-la segura.
                        Já dentro do avião, nós sentamos na poltrona e o avião começou a decolar. O avião deu uma turbulência e Amy pegou na minha mão e começou a apertar bem forte, e fechando os olhos.
                           - Desculpa apertar sua mão, e porque tenho medo de voar. - ela disse, com uma voz baixinha.
                          - Tudo bem, pode apertar quantas vezes quiser eu não ligo.
                         E a viagem para Londres foi extremamente tranquila, Amy dormiu todo o percurso. Fiquei babando no quanto ela é linda enquanto dorme viagem inteira, ela simplesmente apagou no meu braço.
                          Eu não avisei a ninguém que estava viajando, apenas meu pai que iria me encontrar pra entregar a chave do apartamento. 

                       Foram longas 10 horas de voo, porém nem vi o tempo passando e estava pensando como contaria pra ela que em 1 mês eu entraria pra academia de polícia. Ao descermos do avião, meu pai estava me esperando no portão.
                      Peguei na mão de Amy para que ela não se perdesse no meio das pessoas, e meu pai quando nos viu abriu um sorriso enorme no rosto.
                     - Pai essa é a Amy. - disse eu apresentando os dois. - Amy esse é meu pai.
                    Meu pai pegou não mão dela, e abriu um sorriso enorme e claro que eles retribuiu. Amy sussurrou que precisava de ir ao banheiro, então eu e meu pai fomos levá-la.
                    Enquanto ela usava o banheiro, nós esperamos lá fora. E meu pai como um curioso, perguntou oque eu estava fazendo em Londres com uma garota. E eu expliquei tudo do começo, e ele ficou muito orgulhoso do homem que estava me tornando.
                    Ele apenas me entregou a chave do apartamento, e uma chave de um carro. Porque ele disse que eu precisaria, me deu um abraço e disse que precisava ir porque tinha umas casas pra mostrar para certos compradores.
                       Amy saiu do banheiro e a primeira coisa foi perguntar do meu pai:
                       - Ué cade seu pai?
                       - Teve quer ir trabalhar, porém ele vai nos encontrar depois. Agora vamos?
                      Peguei a bolsa de Amy e segurei na mão dela, porque estava sentindo o nervosismo dela. Entramos no carro e os olhos dela brilhavam quando olhava pra cidade de Londres.
                       Ela acha que não vi, ela ignorando todas as chamadas do pai no celular. E ela continuava com o sorriso no rosto, e fingia que estava tudo bem e pra deixar ela feliz, parei em uma das melhores lojas de Londres e dei meu cartão de crédito pra ela.
                       - Compre tudo que quiser, roupas novas porque vai precisar. Vou no supermercado do outro lado da rua, comprar comida pro apartamento.
                       - Não precisa, vou gastar todo seu dinheiro. - ela respondeu meia sem graça.
                       Dei um beijo na testa dela, e sussurrei no seu ouvido "Apenas se divertia" e deixei ela na loja. Pra ir ao supermercado, porque ela ia precisar de comida se caso eu precisasse ir embora.
                       Cerca de 1 hora depois, terminei as compras e coloquei no carro. E fiquei dentro do carro esperando ela aparecer, e alguns segundos depois ela saiu da loja toda feliz com as suas roupas novas, eu desci do carro e abri a porta. Ajudei ela a guardar as roupas no banco de trás, e levei ela pro apartamento.

Minha felicidade tem olhos castanhosOnde histórias criam vida. Descubra agora