Meu gato é um neko?!

Primeiro Capítulo;

- O quê?- pergunto sentindo lágrimas escorrerem pelo meu rosto

- Olha, você é legal e gostosa, mas você sabe como eu sou - Sukuna diz - eu te disse que tinham chances de você ser traída.

- Também disse que ia tentar mudar - digo

- Eu sei, mas fazer o quê né - Sukuna diz e dá de ombros - acho melhor você ir, vai começar a chover.

- Você é um idiota!- digo

- Eu sei - Sukuna diz

- Por que não terminou comigo primeiro?- pergunto

- Pra ser sincero, eu pensei em continuar com você sem te contar - Sukuna diz - Mas você é uma boa pessoa, me senti comovido e resolvi deixar você livre para procurar outra pessoa.

- Você é um hipócrita - digo e ele ri

- Eu sei - Sukuna diz e escutamos um barulho de trovão - Acho melhor você ir.

- Você é...- digo

- Eu já entendi Sn, agora é sério, vai embora antes que comece a chover e você pegue um resfriado - Sukuna diz

- E desde quando se importa comigo?!- pergunto e solto um soluço junto do choro, então gotas de chuva começam a cair

- Então fica aí na chuva e morre porr*!- Sukuna diz

- O que está acontecendo? - Itadori pergunta chegando na porta confuso - Sn? O que você fez, Sukuna?!

- Nada demais - Sukuna diz entrando na casa e Itadori me olha preocupado

- Ele me chamou aqui apenas para me dizer que me traiu - digo

- Ah Sn...- Itadori diz e me abraça - Por que eu tive que ter um irmão desses?... Vou te levar em casa.

- Não precisa - digo e ele separa o abraço - Eu vou sozinha.

- Acho melhor não - Itadori diz e entra para dentro, mas logo sai com uma chave na mão - vamos.

Sigo Itadori até o carro do mesmo, logo entramos e o rosado liga o carro, começando a dirigir em seguida. Fomos o caminho inteiro apenas escutando o barulho do meu choro, e quando chegamos na minha casa eu limpo as lágrimas.

- Obrigado, Itadori - digo

- Quer que eu chame alguém para ficar com você? A Nobara, Miwa, Maki?- Itadori pergunta

- Não, obrigado - digo

Saio do quarto e vou até a porta, destranco a mesma e entro em casa, fechando-a em seguida e me escorando nela, logo encorrego até sentar no chão.

Escuto um miado, e logo vejo meu gato correndo até mim, e quando chega perto, fica me encarando parecendo estar preocupado.

- Você tinha razão, Dexter - digo - Você tinha razão em não gostar do Sukuna; aquele idiota disse com todas as palavras que me traiu!

Ele vem até mim e fica ao meu lado, então me encolho e coloco a cabeça escondida pelos braços e apoiada nos joelhos. Sinto braços fortes me rodearem, me assusto e olho para cima, vendo um homem alto de cabelos pretos, olhos azuis e uma cicatriz no canto da boca.

- Poxa dona, não fica assim - ele diz e eu acabo estremecendo pelo tom de voz manhoso - Eu disse para não confiar naquele imbecil.

- Mas o quê...- digo e empurro ele, que acaba nem se movendo - Me larga! Quem é você?!

- Como, quem sou eu?- ele pergunta - meu nome é Toji, mas você costuma me chamar de Dexter.

- Impossív- eu ia dizendo, mas percebo orelhas e rabo de gato no mesmo - espera.

- Sou um neko, dona - Toji diz - o seu neko.