•Capítulo 7•

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Luna pov's.

Minha mãe vai passar cinco dias no hospital e meu irmão vai ficar com ela, como acompanhante, é claro. Com isso, já que odeio ficar sozinha, chamei o Theo para ficar comigo aqui em casa durante esses dias.

Escuto o toque da campainha, deixo de lado o caderno que utilizava para escrever e vou abrir a mesma.

Theo:Oi amor, trouxe tudo que precisamos pra sobreviver esses dias!-Diz me mostrando uma sacola cheia de doces e outras besteiras.

As vezes eu acho que namoro uma criança de cinco anos!

Luna:Você tem paladar infantil?-Digo enquanto entramos na casa.

Theo:Não faço ideia, mas acho que sim!-Fala colocando as sacolas na mesa.-Você tá melhor?-Ele me abraça e em seguida me dá um beijo rápido.

Luna:Mais ou menos, as coisas que meu pai disse não saem da minha cabeça, mas todo esse drama familia me deixou inspirada e eu consegui compus duas músicas está noite!

Digo lhe entregando o caderno que utilizei para escrever. Meu namorado começa a ler e pela sua expressão, acho que ele gostou.

Luna:Eai? Ficou bom?

Theo:Amor, tá perfeito, você tem que mandar isso pra uma gravadora agora mesmo!-Sorri.

Luna:Não vai adiantar de nada, quando eu fui presa a gravadora que eu fazia parte rompeu contrato, eu mandei e-mail pra diversas outras mas não tive nenhuma resposta!-Digo fechando o caderno.

Theo:Eu acho que posso te ajudar com isso!

Luna:Não vai adiantar, amor, ninguém quer gravar uma música escrita por uma presidiária!

Theo:Não fala assim, suas músicas são incríveis e tenho certeza que em breve você vai estar lançando todas elas!-Me abraça.-Confia em mim?

Luna:Confio?-Sorrio.

Theo me puxa pela cintura e sela nossos lábios com um beijo doce e cheiro de carinho, suas mãos deslizam pelo meu corpo até chegarem na minha bunda. Ele me coloca sentada sobre a mesa e eu cruzo minhas pernas na sua cintura, nos aproximando ainda mais. 

 Sinto suas mãos debaixo da minha camisa e o mesmo começa a massagear um dos meus seios e em seguida desce seus beijos para meu pescoço. Quando o clima começa a esquentar, a maldita campainha toca.

Theo:Porra!-Reclama se afastando de mim.-Tá esperando alguém?

Luna:Não, deve ser o Seu Zé da portaria!-Digo caminhando até a porta.

Theo:Ódio do Seu Zé da portaria!

Luna:Não fala assim, ele é legal!

Abro a porta e dou de cara com uma mulher de aproximadamente 30 anos de idade, um vestido estremamente curto e uma maquiagem exagerada, parece até que tá indo pra uma balada. Enfim, ela deve ser puta!

Luna:Quem é você?

Anna:Prazer, me chamo Anna, sou a nova companheira do seu pai!-Diz e eu a olho de cima a baixo.

Luna:Sério que meu pai trocou a minha mãe por isso aí? Que mal gosto!

Anna:O que você disse?!

Luna:Nada, só pensei alto demais!-Dou um sorriso falso.-Agora me fala o que você quer aqui!

Anna:Eu vim pegar algumas coisas que seu pai deixou aqui!

Que homem sem noção, mandou a puta buscar as coisas dele!

𝑇𝒉𝑒 𝐹𝑎𝑚𝑖𝑙𝑦-𝙿𝚎𝚍𝚛𝚒 𝙶𝚘𝚗𝚣𝚊́𝚕𝚎𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora