●)♡ [𝟭𝟭 - 𝗡𝗶𝗴𝗵𝘁𝗺𝗮𝗿𝗲]

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Não se permitiu a si mesma de interromper o estado focado de sua amiga. Alexia estava olhando para o lado, o sorriso aumentando no canto de seus lábios ao ver Daryl se divertir. Ao verificar o enorme sorriso nos lábios do Dixon, a curta gargalhada que o abandonava ao ver o progama.

Tudo isso fazia Alexia sorrir como uma boba.

— Você está se apaixonando. — Uma voz doce e sussurrante chegou aos ouvidos de Alexia.

Ela olhou para seus braços, vendo Camille sentada confortavelmente em seu colo, com um sorriso malicioso.

— E o que você sabe sobre isso, mocinha? — A mulher falou, levantando uma sobrancelha em diversão. — Amor? hum, não.

— Bem... — A Gauthier recomeçou a falar, olhando diretamente para o rosto de Alexia. — Seus olhos brilham toda vez que você olha para ele. Seu olhar é suave. Você fica preocupada se ele for embora sem dizer nada. Você sempre olha para ele, de vez em quando, para ver se ele está bem ou não.

Alexia ficou sufocada pela verdade das palavras, mas seu coração batia mais rápido que tudo.

Mas rapidamente ela fez um sorriso se formar em seus lábios e, com seus dedos, fez cócegas em Camille. Ambas começaram a rir num tom baixo, sorrindo de orelha a orelha.

— Você é uma garota esperta, não acha? — Alexia ironizou, parando seus movimentos contra a garota. — Ele é apenas... um bom amigo. Com quem me preocupo.

Camille fez um beicinho surgir em seus lábios, mas aceitou as palavras que lhe foram ditas. Não podia contrariar Alexia. Mas no fundo, tinha uma alegria  pulando em seu peito ao pensar na possibilidade de ser verdade os sentimentos de Alexia por Daryl.

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De noite, na parte superior da escola, — Nos dormitórios —, Lou decidiu junto de Isabelle os quartos onde o pessoal do grupo ía dormir.

Num quarto de duas cama, Laurent e Camille foram colocados juntos. Perto da área das crianças. Diferente deles, numa área mais para o final daquele mesmo corredor, Isabelle e Sylvie ocuparam outro quarto de duas camas. Porém, por obra das ideias e palavras da Carriere, Daryl e Alexia ficaram no quarto que só tinha uma cama.

E com a noite avançando, a escuridão pairando no exterior e o vento razoável, o Dixon entrou no quarto previsto, agindo o mais normal possível. O que era mentira. Mentira pois, no seu interior, estava remoendo em nervosismo por dormir na mesma cama que Alexia.

Ele fechou a porta e o ranger da madeira fez a Gaillard olhar naquela direção.

Ela permaneceu em silêncio, passando os dedos por seus longos cabelos castanhos para o desembaraçar dos pequenos nós que percorriam seus fios acastanhados. Seu corpo estava sentado do lado direito da cama, sendo coberto apenas por uma calça e uma regata branca, — Ajustando-se em suas curvas.

Daryl a encarou em silêncio enquanto andava na direção da cama. Seu olhar acabou baixando pelos ombros, braços e chegando à cintura dela. Assim que notou a maneira como o tecido da regata agarrava na pele dela, ele desviou o olhar e deitou-se na cama de barriga para cima, colocando as mãos atrás da cabeça.

Alexia seguiu o movimento do olhar dele, arregalando seus olhos ao percebeu o que ele antes observava. Podia muito bem o chamar de tarado ou sem vergonha, mas aquele olhar permanecia em sua mente. Aquele maldito olhar que deixou seus lábios secos, seu coração palpitando e seu rosto a parecer um tomate.

Limpando sua garganta, ela se deitou de lado na cama, de costas para ele e apertando a lateral do rosto contra o travesseiro.

Notando-a, de perto, o Dixon a olhou pelo canto dos olhos. Segurou o olhar por segundos, descendo e subindo pelas costas dela. Seguidamente, arrumando seus pensamentos confusos, acabou por sussurrar: — Posso dormir no chão.

Found family • Daryl DixonWhere stories live. Discover now