Capítulo 13: A escola virou um caos

Start from the beginning
                                    

A vice diretora pegou um dos panfletos que estava no chão e viu escrito "Matilda Clarke tem uma paixonite pelo Draco Malfoy, mas do jeito que é carente e dá atenção pra todo mundo. Ele nunca iria querer ela.", escrito com uma letra familiar, com a insígnia "P" cursiva, cor preta e prata da família Parkinson nela. - Onde está Pansy Parkinson? - Questionou Minerva.

A bruxa de cabelos e olhos pretos saiu do armário de vassouras, acompanhada de Emília Bulstrode.

- O que foi que aconteceu? - Perguntou Emília com um olhar irritado, tirando de cima dela algumas vassouras e panos de chão.

- Eu não sei, mas se eu souber que Matilda fez alguma coisa estranha, vou matá-la. - Ameaçou Pansy, retirando de cima da alguns panos de prato e jogou os baldes para o lado. - Você viu quem derrubou a gente?

- Você não vai querer saber. - Disse Emília, abrindo a porta e dando de cara com Theodore Nott. - O que você quer? - Perguntou com um olhar ríspido, mas ele não se importou e puxou as duas para fora do armário.

- Bom ver que estão acordadas, meninas. - Disse com um sorriso falso, empurrando as mesmas para frente, ele ignorava seus resmungos. - Vamos para o salão principal agora, tenho certeza que vai ser uma boa surpresa.

- O que quer dizer com isso? - Questionaram juntas, um mal pressentimento atingindo ambas.

- Vejam por si mesmas. - Disse passando pelo portão duplo do salão, a McGonagall estava com um panfleto na mão, enquanto vários alunos olhavam para ela, prestando atenção.

- Onde está Pansy Parkinson? - Questionou a Minerva com um olhar rígido e mal humorado.

- Está aqui, diretora. - Respondeu Theodore, afastando-se das duas como se fossem criminosas.

- Muito bem, venha vocês duas comigo agora mesmo até o escritório do diretor! - Ordenou a bruxa mais velha com o tom cortante, sinal claro que não era um pedido e sim uma ordem que não poderia ser contestada. - Professores, tomem conta desta bagunça, tranquei todos em suas salas comunais até que tudo isso se resolva! - Ordenou apontando para o professor Severus e Quirell, que estavam discutindo com acidez na voz.

Eles concordaram e começaram a se separar.

- Por que eu acabei indo junto? - Perguntou Emília com um bico emburrado, sendo levada pelo zelador Filch e Madame Norra.

O Pirraça apareceu flutuando sob as suas cabeças com uma risadinha debochada e brincalhona. - Estão encrencadas, estão encrencadas.. en-cren-ca-das! Cantarolou como uma criança que gostava de ver o irmão mais velho se dando mal.

- Cala boca, Pirraça. - Disse Emília com a cabeça quente.

- Fique calma, não vai acontecer nada porque não fizemos nada. Somos vítimas, esqueceu? - Disse Pansy, segurando na mão da amiga pra tentar acalmá-la.

- Tem razão, somos apenas vítimas. - Repetiu Emília, retribuindo o aperto de mão e ambas seguiram a diretora McGonagall com Filch e Madame Nora atrás delas.

- Não precisa nos segurar, somos alunas de Hogwarts e não prisioneiras. - Avisou Pansy com um olhar afiado para o zelador, ele assentiu com um sorriso maldoso.

- Não preciso usar magia pra saber que serão culpadas por todo esse tumulto. - Disse Filch com um sorriso largo e divertido, imaginando qual castigo daria para as duas.

"Só se nascer de novo." As duas bruxas pensaram com ceticismo.

- Comecem a se explicar agora mesmo. - Ordenou Minerva, de pé ao lado da mesa do diretor.

A cadeira vazia, pois ele não estava ali naquele momento, então ela tinha que cuidar disso sozinha; toda aquela bagunça estava dando-lhe dor de cabeça.

- Do que você está falando? - Perguntou Pansy, acompanhada de Emília com expressões confusas e inocentes.

- Eu sei o truque desse rostinho de anjo, mas compreenda que isso não vai me fazer baixar a guarda! Agora, vamos, contem-me tudo. Por que fizeram isso? - Questionou a bruxa mais velha imperativa, entregando o panfleto com a insígnia da família da Pansy.

- Como isso é possível? Que desenho mais mal feito, você acha que foi eu que fiz isso? - Perguntou Pansy, balançando o panfleto em sua mão.

- Senhorita Parkinson, você sabe que se isso tudo for realmente obra sua, pode terminar além de uma de detenção, resultará na sua expulsão expulsão! - Meditou Minerva com um brilho ameaçador, a voz estridente e cortante a ponto de deixar qualquer um assustado e tremendo de medo; as duas garotas se entreolharam. - Claro que se você foi responsável por isso não agiu sozinha, então todo o grupo será castigado e levará expulsão imediata. - Disse seriamente.

Pansy engoliu a seco com aquela declaração e apertou a mão de sua amiga Emília, ambas assustadas e tremendo com a sugestão, mbora se sentissem livres de qualquer acusação, ainda estavam sendo sujeitas aquele tipo de situação e ouvir coisas do tipo até que fossem declaradas inocentes.

- Ela jamais faria isso, professora. Estávamos saindo do campo para ir ao banheiro e acabamos desmaiando nas mãos de nossos colegas de casa, eles nos deixaram dentro do armário de vassoura e acabamos de acordar e vimos aquela bagunça, não fizemos nada! - Exclamou Bulstrode.

- Você concorda com a versão da sua colega, Parkinson? - Perguntou a professora intrigada, os olhos atentos a resposta da outra e tentando ler a garota sonserina. Ela não queria duvidar, mas todo cuidado era pouco, ainda mais com uma cobra.

- Sim, eu posso repetir quantas vezes a senhora quiser. Emília e eu fomos ao banheiro, fomos desacordadas por um colega nosso e acabamos parando no armário de vassouras, pode conferir a bagunça que está lá, demoramos um pouco pra sair!

- Espera, foram desacordadas por um aluno? Quem foi? - Indagou Minerva com os olhos espantados, havia mais gente naquela confusão?

- Theodore Nott e Matilda Clarke. - Responderam juntas.

- Muito bem, veremos o que eles tem a dizer. - Disse a bruxa, soltando um suspiro cansado.

"Não posso esquecer que quem dará a ordem final será o diretor, estou apenas juntando as peças para apresentar a ele." Pensou Minerva com um olhar analítico.

- Theodore Nott, Matilda Clarke, compareçam na sala do diretor imediatamente. - Disse a professora com a voz ampliada sob feitiço apontado no pescoço.

A voz ecoou por toda a escola de Hogwarts, chamando atenção de muitos alunos trancados em suas salas comunais.

A porta do escritório do diretor se abriu em um estrondo, revelando Draco Malfoy, Blaise Zabini e Harry Potter atrás dos Bruxos que abriram a porta com: Theodore Nott, expressão cansada e olheiras profundas, e Matilda Clarke, apoiada nos braços do seu amigo bruxo com um olhar determinado.

- O que estão fazendo aqui? - Indagou McGonagall com a expressão confusa, ela só lembra de ter chamado apenas os dois sonserinos, e do nada, aparece cinco.

- Não é nada, professora, apenas tivemos o prazer de acompanhar eles até a sua sala. - Respondeu Draco com um sorriso complacente, um brilho inocente e divertido sob seus olhos cinzas.



I AM DEATH ITSELFWhere stories live. Discover now