Capítulo Extra: Especial de Natal

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- Isso é estranho, deve ter entendido suas intenções erradas! - Exclamou o diretor boquiaberto. - Hermione é uma menina muito meiga, tem notas excelentes e sabe sobre as regras da escola, uma ótima amiga para se ter. - Indicou com um sorriso persuasivo.

"Que chata." Concluiu Harry em pensamento.

- O menino Weasley é um ótimo amigo para levar em aventuras grandes, ele tem um bom conhecimento sobre magia, tem ótimas conversas e conhece todos os jogos bruxos, ele poderia te ensinar uma boa partida de Snap Explosivo. - Sugeriu com os olhos doces e amáveis, um brilho branco passando despercebido em seus olhos claros e enrugados.

- Está insinuando que devo fazer amizade com eles? Não tenho vontade, diretor. Se era apenas isso, por favor, me dê licença. - Disse Harry desinteressado.

- Espere, tenho balas de limão combina muito bem com um chá preto com leite. - Sugeriu o diretor, entregando uma xícara fumegante ao menino.

- Tenho alergia a limão. - Mentiu descaradamente, levantando-se da cadeira.

- Não gosta de leite? - Perguntou com a voz triste, tentando convencer Harry a ficar com ele. - Eu me sinto tão solitário, junte-se a mim.

Tenho compromisso agora, agradeço a consideração. Falou Harry ao se levantar e sair do escritório, antes que o diretor dissesse alguma coisa. #Venha, querida, fique de olho pra mim.# Sibilou Harry com a voz baixa, a cobra negra se rastejou pelo seu braço e pulou no chão.

#Positivo, mestre# Disse a cobra, entrando no escritório com cautela e discrição, Harry fechou a porta e saiu andando pelos corredores.

"Eu preciso alimentar a Nadja, faz um tempo que ela não come nada. Onde eu poderia levá-la?" Indagou Harry em pensamento, a floresta proibida passou pela sua mente. "Não tenho escolha." Pensou, virando na direção a saída do castelo.

Ele conferiu que não estava sendo seguido e chegou a floresta proibida, liberou o basilisco do seu braço e Nadja apareceu magicamente na sua frente com os olhos sonolentos.

- Olá, querida Nadja. Sinta-se à vontade para comer o que quiser, desde que não seja peçonhento ou alunos de hogwarts. - Disse Peverell com um sorriso.

- Muito bem, Harry. Obrigado por me libertar, encontro você mais tarde. - Falou, rastejando-se para longe, camuflada facilmente com a escuridão da floresta.

- Harry? - Questionou uma voz conhecida por ele, Eleonor Dundragon. Harry deu um pulo com o susto e virou pra conferir se o basilisco já tinha ido embora e confirmou com um suspiro de alívio, Eleonor olhou confusa para sua atitude suspeita, mas ignorou e deu totalmente atenção para o amigo.

- Sabia que era você, que bom encontrá-lo aqui! - A sonserina abraçou o garoto, bagunçando seus cabelos pretos e indomáveis.

- Ei, pare. Já falei pra não fazer mais isso! - Disse Harry com um bico infantil, quebrando qualquer autoridade na sua fala; ele afastou a bruxa loira platinada gentilmente, enquanto ela cruzava os braços com uma voz chateada fingida.

- Desculpe, eu sempre digo que seu cabelo é perfeito bagunçado? - Perguntou Eleonor retoricamente.

- Eu já desisti de qualquer linha de gel, nenhum conseguiu domar eles. - Brincou Harry com a voz dramática.

Ela riu baixinho. - Não quero ser parecer intrometida, mas... o que está fazendo aqui? Não tem uma família pra comemorar o Natal? - Indagou com curiosidade.

- Não curto comemorar o Natal, sabe. - Disse Harry com um olhar nostálgico, era um evento que ele passava mais com os amigos, já que nunca comemorou em família.

I AM DEATH ITSELFWhere stories live. Discover now