- Nem penses nisso! –olhou para mim -vieste comigo, vais comigo!

Ri-me.

O Jack veste um fato preto e simples. As calças assentam-lhe bem e realçam-lhe o rabo jeitoso. A camisa branca tem pequenos botões pretos e está no ponto, acentuando-lhe o seu físico. Se há coisa que eu gosto de ver é um homem bem vestido. Despido também. Porém, falemos apenas de cenários que envolvem roupa. Um bom corpo, uma cara bonita, bom gosto e bons genes. Perfeito. Ele está perfeito e não o trocava por ninguém! Contudo, é sempre giro tentar pica-lo.

*Jack a narrar*

Dirigi-mo-nos à mesa onde estavam os meus amigos. Felizmente, alguns tinham ido fora do salão e assim ficamos com cadeiras para nos sentarmos.

- Boa noite pessoal –cumprimentei-os

- Não sabia que já namoravas mas isso explica muita coisa –falou o sempre intrometido Charles

- Boa noite!–Jennifer cumprimentou-os –sou a Jennifer e gostaria de saber quem é a namorada dele –sorriu para Charles

Charles apontou para as nossas mãos e ela riu-se.

- Sempre me ensinaram que devemos dar as mãos às crianças –Jen contrapôs

O Charles ficou impressionado, calou-se e limitou-se a olhar. Ninguém espera o que a Jennifer diz, nunca, e alguns não sabem o que responder. Ela acha imensa piada a isto.

Todos se apresentaram e sentamo-nos. Começamos por conversar sobre os últimos e os próximos tempos, porém, pouco depois as atenções viraram-se novamente para Jen. A minha tão bonita amiga não ficava indiferente, principalmente quando estudou ciências forenses e usa um vestido transparente.

- Também nunca vos vi na universidade, o que é uma pena –olhou para mim e sorriu

- Concordo plenamente –o meu melhor amigo William concordou

A conversa prosseguiu e ela não deixou de lado o facto de me querer picar.

- Eles até são interessantes –Jennifer sussurrou-me ao ouvido

- Não tanto quanto eu -sussurrei-lhe ao ouvido e ela riu-se

Continuamos a conversar juntamente com os meus amigos, acompanhando com um copo de vinho. Reparei que vários foram os que não tiravam os olhos de Jennifer, comentavam e tentavam a toda a força falar de assuntos fatelas com ela. No entanto, ela mostrou-se indiferente e sempre animada.

(...)

Íamos para fora, apanhar um pouco de ar, e estar sozinhos.

- Ficas bem de fato –comentou enquanto caminhava a minha frente–e eu sei que estás a olhar para o meu rabo. Podes parar?

Parei e continuei a olhar para ela. O vestido fica-lhe bem, salienta o bonito corpo moreno. As costas sem imperfeições, morenas e sensuais.

- Parar de olhar não é parar de andar –virou-se para mim

- Não podemos ficar aqui? –fui até perto dela

Estávamos no meio do jardim, onde tinha uns sofás escuros com almofadas claras, uma mesa com uma jarra e flores brancas, copos vazios pousados, pequenas luzes em pontos estratégicos espalhados pelo jardim. Mal se ouvia a música e estávamos sozinhos. Encolheu os ombros e ajeitou o cabelo preso. Cantei estupidamente a música e ela riu-se.

Na queima estivemos mais juntos do que nunca. Não falamos sobre isso ainda. Agora estamos sozinhos e meio envergonhados. Cocei o pescoço e sorri ao vê-la.

UnforgettableWhere stories live. Discover now