Quando percebi que ele me olhava estranho depois de eu ter dito algo sobre o zagueiro estar impedido, resolvi que precisava cortar o falatório se queria salvar aquele encontro. Então eu me levantei abruptamente e estendi a mão para ele.

— Eu adoro essa música. Vem, vamos dançar! — Eu não fazia ideia quem tocava aquela batida eletrônica insuportável, mas tinha que arrumar uma desculpa, então fingi por um momento que eu escutava mais do que apenas as divas do pop que Victor me fazia ouvir.

Ele aceitou minha mão, sorrindo galante, e me levou para o andar de baixo, nos enfiando na multidão animada até achar um espaço onde pudéssemos ficar.

Sorri para ele, começando a me movimentar no ritmo, jogando a bunda de um lado para o outro. Ele dançava daquele jeito bem homem hétero, paradão, me comendo com os olhos, e eu estava bem de acordo com aquela postura.

Me aproximei sutilmente, e ele pousou as mãos nas minhas laterais, me puxando contra si e colando nossos quadris. Passei os braços pelo seu pescoço, olho no olho, e continuei rebolando provocativamente.

Eu podia ser um jumento no assunto futebol, mas no assunto flerte eu não era boba não.

Desviei de seu rosto e fui respirar no ouvido dele, que me apertou com mais intensidade. Eu podia sentir todos os pedaços do meu corpo entrando em contato com todos aqueles músculos de salivar e já estava animada para pular a parte da sedução.

Tudo bem, os Mojitos tinham sua parcela de culpa.

Na troca de músicas, senti a mão de Fred escorregar como quem não quer nada e pousar no meu traseiro. Olhei bem pra ele, desafiando-o a fazer o inocente, mas ele parecia não se preocupar mais com essas sutilezas.

Convenhamos, eu estava rebolando no colo dele e não tinha o direito de ficar ultrajada.

Por isso, eu toquei o foda-se e beijei seu maxilar, dando a dica.

Ele não demorou mais que meio segundo para me agarrar pelos cabelos e enfiar a boca na minha.

Menino esssssperto.

E ele beijava puta bem. O tipo de beijo que tem muita língua, muita saliva, muita mordida, e ainda assim é impossivelmente bom. Daqueles que deixam sua perna bamba, falta ar nos pulmões e faz o lugar pular pros 40 graus imediatamente.

Chupou minha boca e provou meu gosto como se fosse seu prato favorito e eu o adorei por isso.

Mas rápido demais ele se separou de mim e me virou de costas. Tinha sua ereção proeminente no meio da minha bunda, as mãos agarradas na minha barriga, e lambia meu pescoço como se não houvesse amanhã.

Abri os olhos meio tonta e vi todos os seus amigos parados a alguns metros nos observando com sorrisos complacentes.

Não acho que ele queria se gabar de algo, porque ele era o famoso, não eu, e a julgar pelo pacote todo não devia ser nada difícil de Fred ficar com mulheres mais bonitas do que eu até. Mas fato é que estávamos em um amasso público demais e eu não queria estampar a capa da Brilho em uma fofoca bombástica do Victor tão cedo, então...

Eu puxei ele pela mão para o banheiro, soprei um beijo pros jogadores orgulhosos com as suas putinhas recalcadas e fechei a porta sem cerimônias.

Praticamente animalesco, Fred me pressionou contra a porta mesmo e já levantou minha saia com fome. Ia falar "calma lá, colega" quando ele arrancou a própria camisa pelo colarinho e o abdômen severamente dividido olhou para mim.

E eu olhei pra ele.

E nós nos olhamos.

Ah, foda-se. O rum no meu sistema nem permitiria que eu fizesse algo diferente.

Arranquei minha blusa também e me deixei ser guiada para uma cabine apertada, mas que pelo menos parecia limpinha.

O jeito como ele apertava meus peitos por cima do sutiã ia estragar a renda, eu tinha certeza, mas o tesão nublava minha cabeça e eu não podia ligar menos.

Abri sua braguilha enquanto ele engolia a pele do meu colo, deixando tudo vermelho e arrepiado. A calça apresentou resistência para descer e eu achei aquilo sensacional, encarando com luxúria aquelas coxas malhadas de jogador de futebol que davam vontade de morder até o dia seguinte.

Ah, e claro, o conteúdo bastante satisfatório que preenchia suas boxers.

Minha saia já era um pedaço de pano inútil que não cobria mais que o meu umbigo e minha boca já estava em carne viva de seus beijos entusiasmados, até ouvirmos a primeira pessoa entrar no banheiro.

Ele sentou no vaso fechado e me puxou para sentar nele de frente, seu pau alojado agora em uma parte bem interessante minha, roçando com vontade.

Comecei a gemer e Fred enfiou a mão na minha boca, tapando os sons que saiam sozinhos. Ele riu, mordendo os beiços e se esfregando com mais força. Meu corpo era sua marionete pessoal, ia pra frente e para trás ao seu bel prazer e eu nem conseguia fazer nada quanto a isso.

A pessoa finalmente saiu do cômodo, e na mesma hora ele levantou, me levando no colo, e me pressionou contra a parede da cabine. Fred arrancou minha calcinha com brutalidade e abaixou a cueca sem me largar. Logo vi que os músculos das coxas não eram só de enfeite e agradeci papai do céu por eles. Mas daí percebi que dessa vez minha roupa íntima realmente não tinha resistido e jazia despedaçada no chão frio. Chorei em silêncio pelos vários reais gastos enquanto ele colocava a camisinha.

Segurei-me firme em seus ombros, uma mão entrelaçada nos cabelos gostosos, sentindo sua respiração na minha bochecha enquanto me penetrava.

Ai, puta que pariu. Amém. Toquem os sinos! Eu estou transando! Finalmente! Chupa, Victor!

Ri dos meus pensamentos inapropriados e Fred me olhou confuso. Sem graça, o puxei para um beijo para disfarçar a gafe, e ele começou a estocar com vontade. Segurava minhas coxas, minha bunda, minha cintura, meus peitos. Suas mãos estavam por todos os lugares.

Minhas costas deslizavam contra a parede com o impacto, um fio de suor ajudando a escorregar. Eu subia e descia, sentindo o nó característico se formar no meu ventre, doido para explodir. Era que... Bem... Fazia algum tempo.

Passei a mão entre nossos corpos colados e provoquei meu clitóris com uma pirraça gostosa, enquanto o pau de Fred continuava me perfurando em golpes certeiros. O nó aumentou e aumentou, o calor ficou insuportável e eu gritei na mesma hora que a porta abria de novo.

Senti os espasmos por tempo demais para perceber que tinha sido colocada no chão novamente, empurrada para sentar na tampa do vaso, e que meu novo jogador de futebol favorito tinha dado um jeito de colocar seu membro na minha boca para que eu ficasse quieta.

Fodeu minha bochecha mais alguns poucos minutos até exclamar aliviado também. Foi ótimo ele estar com camisinha ainda, porque rum e sêmem não harmonizavam muito bem no meu estômago, e minha mãe não tinha criado uma fracassada.

Ele se livrou da camisinha rapidamente e em um piscar de olhos estava vestido de novo.

Eu só suspirei, exausta.

Cara, sexo cansava! Tinha esquecido o quanto. Quem sabe se aquela lista corresse bem eu nem precisava voltar mesmo para a academia, aquilo era cardio suficiente para uma semana.

Fred me encarou até que eu me sentisse constrangida por ainda estar nua e ofegante enquanto ele já parecia pronto para correr um campo de futebol inteiro. Bendito preparo físico.

Coloquei minhas roupas vagarosamente, me xingando de sedentária a cada esforço mínimo que me parecia descomunal e dei a mão para ele para que deixássemos o banheiro para trás.

Fred me levou até a frente da boate, me deixando preocupada se ele ia sugerir que fôssemos para sua casa ou para um motel transar de novo, porque eu definitivamente não aguentaria depois de tantos malabarismos naquele cubículo apertado.

A maioria dele, tudo bem, mas uma mulher pode reclamar.

No entanto, ele só me colocou em um táxi, educado, pagou a corrida adiantada e prometeu que me ligaria. E eu fui para casa.

Amor&SexoWhere stories live. Discover now