Você Não Ama Ninguém - Volume II

Capítulo 136

Nisso o terceiro cara que não estava fazendo nada estava na porta pegou minha bolsa entregou para o carioca e apontou para as caixas o mesmo que tinha nos amarrado começou a abrir tudo que tinha jogar no chão fazer a maior bagunça.

-Eu não falei para olhar para o chão?
O carioca falou parado na minha frente que voltei a olhar para o chão mais eu escutava parecia que a casa da minha mãe estava sendo colocada para baixo. Fiquei olhando ao chão por alguns minutos escutando um quebra quebra até que o carioca voltou a falar.

-Vou perguntar só uma vez. Onde está o cofre?
Perguntou.

-Não temos cofre aqui não somos humilde trabalhadores não temos cofre nenhum você podem procurar o quanto quiser não vão achar cofre eu meu marido estamos de mudança não temos cofre algum aqui.
Minha mãe falou desesperada com voz de choro meu coração continuava acelerado e eu continuei escutar barulhos até começar escutar martelo estão destruindo a casa da minha mãe! Por uma coisa inexistente.  Até não escutarmos mais nada. É um barulho da porta fechando.

-Meninas podem levantar a cabeça.
Jorge falou levantamos olhei para minha mãe e Jorge ambos estava com cara de choro até eu tinha chorado.

-Eles já foram?
Minha mãe perguntou.

-Acho que sim.
Falou.

-Meu Deus olha o estado da sala.
Falei tudo estava esparramado até o sofá estava alguns lugares rasgados.

-Porque fizeram isso! Que história ridícula de cofre meu pai.
Minha mãe falou indignada eu levante com muita dor na perna de ficar agachada por mais que foi minutos pareceu que foi horas na mesma posição.
-Como vamos nos desamarrar?!
Minha mãe perguntou.

-Minha bolsa deixaram minha bolsa!
Falei.

-Cadê o controle do portão Rose?
Jorge perguntou.

-Tá aí na escrivaninha.
Minha mãe falou e Jorge virou de costas ajoelhado e pegou o controle e abriu o portão.

-Bella grita por ajuda de algum vizinho.
Falou e eu sai da casa da minha mãe e comecei a gritar na vizinha de baixo não tive nenhuma resposta então gritei na de cima e o portão abriu uma senhorinha que me olhou espantada.

-Oi eu sou Bella filha da vizinha acabamos de ser assaltados eu estou amarrada minha mãe e meu padrasto também estão lá dentro amarrados você tem algum jeito de nos ajudar.
Falei com o coração acelerado.

-Tenho sim! Meu Deus eu estava escutando alguns barulhos mesmo mais achei que era por conta da mudança que sua mãe comentou comigo ontem achei que estava desmontando móveis!
Falou assustada ela fechou o portão dela e me acompanhou até a casa da minha mãe entramos.

-Meu Deus Roseli!
Falou assustada olhando o estado da sala.

-Liga pra polícia Déia!
Minha mãe falou com os olhos lagrimejados.

A senhora foi até a cozinha e eu fui com ela pegou uma faca estava no escorredor para secar e cerrou a corda que estavam amarrados no meu pulso fiz carinho no meu pulso que ficou marcado pela força que fui amarrada falei obrigada pra ela.

-Vai desamparar sua mãe e o Jorge que eu vou ligar para a polícia.
Falou me entregando a faca fui para a sala com ela que estava com seu celular na mão colou no ouvido depois de discar número da polícia e eu desamarei minha mãe que em abraçou chorando e depois desarmarei o Jorge que me abraçou e beijou a bochecha da minha mãe.

-Que bom que estamos todos bem.
Jorge falou.

-A polícia logo vai chegar.
A senhora falou.

-Obrigada dona Déia.
Minha mãe falou e abraçou.

Peguei minha bolsa e verifiquei todos meus documentos estavam tudo certinho menos meu celular foi roubado! Jorge começou andar pela casa.

-Meu Deus Roseli vamos ter que Rebocar a parede do banheiro.
O Jorge falou voltando.
-Quebraram a parede do banheiro desmontaram o espelho nosso quarto também está todo revirado as caixas que juntei também.
Jorge falou e minha mãe negou com a cabeça.

Eu comecei a chorar ter um ataque de ansiedade comecei a não sentir o ar e a tremer.

-Bella minha filha respira já passou estamos bem.
Minha mãe falou me acalmando Jorge chegou com um copo de água bebi para me acalmar.
-Segura em seis e solta em seis.
Minha mãe falou me acalmando comecei a fazer a técnica de respiração.

-A polícia chegou!
A senhora falou.