O Reino do Universo Inexistente

Reflexão

Antes de iniciar esta história resolvi refletir um pouco sobre alguns temas que serão abordados na história. O objetivo desta história não é apenas ser lida, mas sim refletir um pouco sobre alguns conceitos. Os conceitos podem colocar as pessoas em perigo se forem levados longe demais.

Perfeição. O que é perfeição? Tudo bem? É algo que você pode conseguir ou apenas algo em um horizonte distante e inexistente? Algo no horizonte impossível de ser alcançado pelo ser humano? Bem, para começar a responder a estas perguntas, devemos primeiro saber o que é perfeição. Perfeição, segundo qualquer pesquisa – a menos que haja outro significado que ainda não se conheça – é o termo que caracteriza um objeto ou ser vivo sem quaisquer defeitos ou falhas, com todas as excelentes características. Basicamente, é algo que já atingiu o seu nível máximo, o topo dos topos. Portanto, a perfeição é algo máximo, sem falhas, sem defeitos.

Então agora que sabemos o que é perfeição, chegamos à questão de ouro: é possível atingir a perfeição? A resposta é... indefinida. Sim, é indefinido porque a perfeição além de ter o significado que foi descoberto depende também de como as pessoas pensam sobre ela, é um termo subjetivo. Algumas pessoas pensam que a perfeição é algo possível, algo que pode ser alcançado. Essas pessoas veem a perfeição como um objetivo alcançável e acreditam que ela pode ser encontrada em diferentes aspectos da vida, como em realizações pessoais, relacionamentos ou na busca de um ideal. Essa visão pode ser impulsionadora e motivadora, levando as pessoas a se esforçarem constantemente para melhorar e atingir seus objetivos. Contudo, há gente que até acredita que já existe o ser perfeito, por exemplo: pessoas religiosas. Essas pessoas acreditam que existe um ser perfeito, seja qual for a seu nome ou que aspecto - eu estou aqui para refletir acerca da perfeição ou não para meter um debates acerca da religião. Mas há pessoas que não acreditam na perfeição. Acreditam que isso nunca será alcançado, ou mesmo que não se quer existir. Para essas pessoas, o que poderá ser considerado como  perfeição, é apenas a definição de equilíbrio.

O que é equilíbrio? Pois bem, segundo os dicionários, equilíbrio nada mais é do que um termo que fala de harmonia, de estabilidade entre determinados fatores, ou mesmo forças de determinada natureza. É um termo que basicamente significa que as coisas estão num estado neutro, não há nada em conflito. Que haja paz entre as forças de diferentes naturezas.

O equilíbrio é um estado em que várias forças, fatores ou elementos estão em harmonia, resultando em uma sensação de estabilidade e ausência de conflito.

O equilíbrio é uma ideia fundamental em muitos campos, incluindo a física, onde se refere ao estado em que as forças opostas se compensam, criando uma condição estável. Além disso, o equilíbrio é frequentemente aplicado em contextos psicológicos, emocionais e sociais, onde se refere à busca de uma harmonia entre diferentes aspectos da vida, como trabalho e lazer, ou entre pensamentos e sentimentos.

É importante notar que o equilíbrio não implica necessariamente um estado de inatividade; em vez disso, ele muitas vezes envolve movimento e ajustes contínuos para manter a estabilidade. Encontrar o equilíbrio pode ser um desafio, mas é um objetivo importante para muitos indivíduos e sociedades, pois está associado a uma sensação de bem-estar, tranquilidade e harmonia.

Concluindo, para algumas pessoas a perfeição é algo que pode ser alcançado - por todas ou algumas pessoas - ou,  é algo que já existe, mas só existe para uma pessoa ou grupo específico. Para outras pessoas a perfeição não existe ou, é o mesmo que equilíbrio, harmonia entre forças de natureza oposta.

Mas se é verdade que a perfeição existe, então o que pode ser perfeito? Bom, essa era a percussão que eu esperava, é agora que o assunto principal desta história vai focar.

A história terá como foco o conceito de perfeição, imperfeição, equilíbrio e, acima de tudo, as estrelas. Nesta história, as estrelas serão guias, guiando nossos personagens em seu difícil caminho. Quando pensamos em estrelas, podemos pensar na composição química das estrelas, nos constituintes que as compõem - hidrogénio, oxigénio, carbono, ferro, e entre outros - à medida que nascem, evoluem ao longo da sua longa vida - alterações que sofrem quando, consumem um determinado elemento e agora terão que consumir outro - e o que acontece quando estão para morrer, ou mesmo o que acontece após a sua morte - se tornará um buraco negro, uma estrela de nêutrons ou uma anã branca, que por acaso a branca não é a cor obrigatória. Obviamente, que podemos falar ou também, podemos falar em magia e o quanto as estrelas podem ser mágicas.

As estrelas, com sua beleza e complexidade, têm cativado a imaginação humana por séculos, e incorporá-las na história pode trazer uma dimensão poética e evocativa.

A utilização das estrelas como guias ao longo dos anos é uma prática que tem raízes profundas na história da humanidade. As estrelas eram frequentemente usadas para navegação, tanto em terra quanto no mar, e desempenhavam um papel fundamental na orientação das pessoas. Essa prática estava relacionada à busca pela orientação, segurança e também pela busca de um senso de ordem e previsibilidade nas vidas das pessoas.

A ideia de que as estrelas poderiam representar a perfeição ou seres divinos é uma interpretação interessante e variável ao longo da história e da cultura. Em muitas tradições antigas, as estrelas eram consideradas divindades ou manifestações de poderes divinos. Por exemplo, na mitologia grega, algumas estrelas eram associadas a deuses e heróis. Durante vários anos, as pessoas utilizavam as estrelas como guias, evocando a ideia de busca pela orientação, inspiração na vastidão do universo. Ou será que estariam à procurar da tal perfeição, já mencionada anteriormente? Não seria de admirar, visto que esses povos viam as estrelas como seres divinos. Se os Deuses podem assumir qualquer forma, então, parece seguro afirmar que as estrelas são perfeitas. Será? As estrelas, com sua luminosidade e regularidade aparente em comparação com outros corpos celestes, muitas vezes foram associadas à divindade, ordem e perfeição. Bom, uma coisa é certa. As estrelas continuam a servir de guias para alguns povos, continuam a ser uma parte da nossa vida, exemplo, astrologia (o maldito horoscopo que inunda as páginas das revistas cor-de-rosa).

A astrologia é um exemplo de como as estrelas continuam a desempenhar um papel significativo na vida das pessoas, mesmo em tempos modernos. Embora as interpretações da astrologia variem amplamente e sejam frequentemente vistas com ceticismo pela comunidade científica, ela oferece uma maneira de conectar as estrelas aos aspectos da vida humana, incluindo personalidade, relacionamentos e eventos futuros.

Concluindo o tema das estrelas, elas, independentemente de serem vistas como perfeitas ou não, continuam a ser uma fonte de inspiração, beleza e significado para muitos. Sua presença no céu noturno serve como um lembrete constante da vastidão e do mistério do universo, inspirando reflexão e admiração. E nesta história, as estrelas irão desempenhar um papel fundamental, de guias, símbolos de perfeição ou divindade.

Esta história abordará conceitos como equilíbrio, perfeição, imperfeição, amizade e amor, entre outros. Existe alguma relação entre estes termos - embora alguns deles sejam contraditórios - ou existem separadamente? Só o tempo irá dizer.

Que as estrelas sejam o seu guia e o conduzam à luz. Que as estrelas estejam com você. ~ Rainbow Heart Light