capitulo 1

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Nunca me senti tão viva antes, a adrenalina parecia correr pelas minhas veias enquanto fazia minha "arte" no precioso Mustang do babaca do meu agora então ex namorado, sorrio satisfeita ao finalizar e guardo as latas de spray na mochila para não deixar provas, me viro com a intenção de sair despercebida assim como entrei mas acabo levando um susto com o homem encostado no pilar de braços cruzados me encarando, merda!

Fui pega em flagrante.

_ eu diria que fez um belo estrago, acho que o dono não ficará muito feliz- sua voz grossa sai despreocupada.

_ acho que não- sorrio irônica passando por ele.

_ não está preocupada que eu te dedure? Afinal sou uma testemunha do seu crime- estreito as sobrancelhas.

_ está mais para cúmplice já que não fez nada para impedir- ele sorri e só então reparo melhor, e nossa ele é um belo pedaço de mal caminho.

_ sabe que tem câmeras espalhadas por todo o estacionamento, não é?- se aproxima.

_ o que você quer ?- pergunto impaciente, e me amaldiçoo por não lembrar das câmeras.

_ o que está disposta a fazer pelo meu silêncio?- mordo os lábios nervosa enquanto encaro seu olhar de divertimento.

_ exatamente como você ajudaria, mesmo que não falasse nada ainda sim teriam provas de que fui eu- concluo.

_ essa é uma das vantagens de ser o dono- arregalo os olhos surpresa_ posso fazer muitas coisas... agora pare de responder perguntas com mais perguntas e me diga o que está disposta a fazer pelo meu silêncio?

_ e-eu - maldita hora para gaguejar.

Antes mesmo que pense em uma boa resposta vejo Erik e apresso em me esconder puxando o homem comigo sem nenhuma razão na verdade pois a única que não deveria estar ali claramente era eu.

_ com medo de ser pega?- lhe lanço um olhar mortal para que entenda e fique calado.

_ cale a boca, merda!- murmuro.

_ e se eu não quiser calar?- provoca como uma maldita criança birrenta, irritada e contando que assim ele se cale o beijo.

Suas mãos me puxam mais para si e só então me dou conta da nossa proximidade, nossas línguas batalham por espaço entrando em uma sincronia perfeita e deliciosa, gemo sentindo sua potente ereção em minha barriga e arranho sua nuca lhe causando arrepios. Encerramos o beijo por falta de ar, e ele me encara com um sorriso assustadoramente sexy e satisfeito. Olho para ver se Erik já saiu, felizmente sim e pelo visto ainda não viu seu digníssimo carro o que me dá tempo para fugir.

_ onde pensa que vai?- arqueia uma sobrancelha ao me ver sair do nosso "esconderijo".

_ embora- respondo como se fosse óbvio.

_ não até me dar motivos o suficiente- e com isso ele segura minha mão nos levando até o elevador do estacionamento e aperta o botão da cobertura, reviro os olhos.

Ele é o dono, é óbvio que moraria na cobertura.
Mesmo tendo noção do quão luxuoso e sofisticado era o prédio não sabia que poderia me surpreender com o seu apartamento.

_com gelo?- se refere ao whisky e nego_então...

_ Valentina- respondo despejando todo o conteúdo do copo de uma vez, fazendo minha garganta arder.

_ acho que já deu de bebida para você- lanço um olhar atravessado_ por qual motivo você estava pichando aquele carro, odeia tanto assim esportivos?- arqueia as sobrancelhas.

_ até gosto na verdade, o problema é o dono- dou de ombros tomando mais uma dose.

_ ex namorado?- balanço a cabeça em afirmação.

_ vai ficar me interrogando, por acaso trabalha na polícia?- ele sorri e sinto minha intimidade contrair em resposta.

_ talvez eu possa ter um par de algemas na minha gaveta, e se lembro bem você cometeu um crime, isso me dá o direito de te prender- se aproxima roubando todo o oxigênio da sala para si_ na minha cama- sussurra.

Me perco em seus olhos castanhos quase pretos que estão nublados de desejo, parece que vão me devorar tamanha intensidade. Tomo a iniciativa de juntar nossos lábios em um beijo nada lento, sou pega no colo e entrelaço as pernas ao redor de sua cintura sentindo a sua ereção nenhum pouco discreta e pequena.

Ele sobe as escadas comigo indo em direção ao quarto, quando menos espero estou deitada na cama com sua cabeça entre as minhas pernas agora nuas enquanto ele me fode cruelmente com a língua, explorando meu canal apertado e molhado, gemo palavras desconexas ao chegar no ápice.

_ doce Valentina- sorri satisfeito após sugar cada gota minha.

_ estou em desvantagem aqui, não sei o seu nome- passo os braços por seu pescoço quando o mesmo se encaixa entre minhas pernas.

_ por hora me chame de Conan, ou melhor grite- morde meus lábios_ para que todos nesse prédio ouçam inclusive o seu maldito ex.

_ AAAH- gemo ao ser preenchida por seu membro, sinto cada centímetro entrar de forma lenta porém firme_ Conan...

_ isso meu doce- reviro os olhos quando ele estoca novamente dessa vez mais rápido e fundo_ sua boceta está me esmagando, tão pequena e quente, perfeita para mim- declara.

Definitivamente não estava preparada quando senti seus dedos alcançarem meu clitóris em uma massagem deliciosamente prazerosa, por um momento achei ter visto o céu para logo ser puxada para o inferno onde os desejos mais sujos prevaleciam.

_ Conan eu...

_ ainda não_ mordo os lábios me controlando para não gozar imediatamente.

Ele belisca meu mamilo enquanto maltrata a pele sensível do pescoço, tenho certeza que deixará marca mas nada disso importa agora. Gozo fortemente senti-o também se derramar dentro de mim, me sinto farta, completamente cheia de seu esperma.

_ merda!- praguejo.

_ fique aqui- sua voz sai como uma ordem_ não precisa se preocupar, eu estou limpo.

Meu corpo relaxa, ele sai de dentro de mim indo até uma porta que pelo que parece se trata do banheiro e logo volta com uma toalha úmida, me limpa e sem demora volta a deitar do meu lado circulando os braços pela minha cintura, acabo adormecendo.



























Primeiro capítulo, e aí o que acharam? Comentem para eu saber, beijos até a próxima ❤️

Meu doceWhere stories live. Discover now