𝖙𝖍𝖎𝖗𝖙𝖞

Start from the beginning
                                    

Senti meus olhos se arregalarem e meu coração errar a batida. 

Ela disse isso mesmo? (S/n) disse que gostava de mim? Eu não conseguia acreditar no que ela tinha acabado de dizer. Meu coração estava acelerado, eu me sentia ofegante. (S/n) gostava de mim. 

Era a primeira vez que eu gostava de uma garota, de verdade, e admitir em voz alta foi a coisa mais difícil que já tive que fazer, mas saber que ela também sentia o mesmo era a melhor sensação do mundo. 

— Ma-mas, você não correspondeu ao beijo. —  tentei falar com a voz falhando. 

— Eu não tive reação. Eu não estava psicologicamente pronta para aquele momento. — ela respondeu tímida, abaixando o olhar. 

Nossos rostos já estavam próximos o suficiente para eu sentir seu hálito quente batendo contra o meu. 

Eu estava surpreso, sem saber o que fazer. Quer dizer, eu tinha me enganado, (S/n) gostava de mim também. 

Eu precisava fazer alguma coisa. E fiz. 

Puxei seu rosto delicadamente para cima, a fazendo olhar nos meus olhos, e encarei seus olhos, os mais lindos, brilhantes e sinceros que já vi na vida. Naquele momento, eu me derreti. 

— E o que faremos agora? — sussurrei, hipnotizado pelo seu olhar doce. 

Ela sorriu, colocando uma das mãos na minha nuca, fazendo um carinho gostoso. Sua boca se aproximou da minha me fazendo fechar os olhos quase que automaticamente. 

Eu conseguia escutar a respiração dela junto com a minha, e escutava meu coração acelerado. 

— Nós nos beijamos. — ela sussurrou antes de colar nossos lábios. 

Eu não consegui raciocinar depois de sua frase.

Tive que mandar, mentalmente, meus braços agarrarem a cintura dela pra tomar alguma atitude. 

Parei de tentar pensar em alguma coisa e me deixei levar pela sensação maravilhosa de beijar (S/n).

Invadi sua boca com a minha língua, sentindo o choque do encontro das duas. Que porra de boca gostosa! 

O beijo de (S/n) era sem explicações. Seus lábios eram gostosos, sua língua era gostosa, sua bunda que eu logo tratei de apertar, era gostosa. (S/n) era inteiramente gostosa. 

Depois de 18 anos da minha vida beijando várias outras bocas, eu finalmente parecia ter encontrado a boca que eu queria beijar pro resto da vida. 

Chegava a ser clichê tudo o que eu estava sentindo em um único beijo, por mais simples que fosse, mas nós só entendemos um clichê quando fazemos parte de um. 

Quando o ar faltou, eu não queria me afastar da boca dela. Puxei (S/n) e a coloquei sentada em cima da pia, ficando entre suas pernas, sem desgrudar nossos lábios. 

Uma de suas mãos percorria meu cabelo com leves puxões, enquanto a outra arranhava minha nuca. 

Voltamos a nos beijar, enquanto eu apertava o máximo de regiões do corpo de (S/n) que eu podia. Colei nossos corpos o máximo de pude, aproveitando qualquer tipo de contato com aquela garota. 

Mesmo (S/n) sentada na pia e eu no meio dela, suas pernas não deixaram de rodear minha cintura. Eu podia sentir sua intimidade na minha, separados apenas pelos nossos jeans. Só esse pensamento já me excitou. 

Nosso beijo tinha se tornado desesperado, nenhum dos dois queria parar. 

Eu já estava sem ar quando resolvi atacar seu pescoço. (S/n) estava ofegante e logo tombou a cabeça pro lado me dando mais liberdade para chupar e morder a vontade. 

O gosto salgado da sua pele levemente suada, era estranhamente maravilhoso. Eu poderia passar a vida chupando, mordendo, lambendo seu pescoço que não iria cansar. 

Mas nem tudo era perfeito, e logo bateram na porta nos interrompendo. 

(S/n) se afastou me olhando assustada como se dissesse "E agora?" 

— Ahn... TEM GENTE. — gritei tentando disfarçar minha voz mais rouca que o normal. 

Eu havia quase me esquecido que estávamos no banheiro da casa dos meus tios, e que lá embaixo estava acontecendo uma super festa. 

(S/n) caiu na gargalhada assim que ouvimos os passos se afastando da porta. 

— Isso foi engraçado. — ela disse ainda rindo, voltando a apoiar os braços no meu pescoço. Ela estava feliz, e eu estava feliz. — Vamos lá pra baixo? — ela perguntou, sorrindo, mordendo meu nariz. 

— Não. — disse manhoso, puxando ela pra um abraço e enterrando meu rosto no seu pescoço. 

(S/n) não usava perfumes, ela tinha um cheiro natural que era o melhor perfume de todos, e eu precisava do cheiro dela todos os dias na minha vida. 

— Quero ficar aqui e te beijar mais. — disse roubando longos selinhos dela. 

— Hmm. — ela resmungou sorrindo entre o beijo. — Eu também quero, mas, acredite ou não, já estamos aqui há uns bons minutos. 

— Não quero parar de beijar você, (S/a). — disse puxando seu lábio inferior com os dentes. 

— E se eu te disser... — ela me deu um selinho — ...Que amanhã vamos passar o todinho de bobeira no seu quarto... — ela me deu outro selinho — E que eu ainda vou com você torcer na sua corrida? — dessa vez ela chupou meu lábio inferior, me fazendo fechar os olhos de tão gostosa a sensação. Tinha como resistir? 

— O dia todinho? — perguntei sorrindo de olhos fechados. 

— Todinho. — ela afirmou me puxando pra um último beijo. 

Claro que eu aproveitei o máximo possível, mas foi tão rápido que quando vi (S/n) já estava destrancando a porta e me puxando pela mão escada a baixo.

Claro que eu aproveitei o máximo possível, mas foi tão rápido que quando vi (S/n) já estava destrancando a porta e me puxando pela mão escada a baixo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
𝗦𝗧𝗥𝗘𝗘𝗧 𝗥𝗔𝗖𝗘𝗥 !louis partridgeWhere stories live. Discover now