#𝟎𝟐𝟎 𝐍𝐎𝐓 𝐅𝐋𝐀𝐖𝐋𝐄𝐒𝐒

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    Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele se senta no meu sofá, me tranquilizando com a ideia de que não vai embora.

─ Posso te fazer uma pergunta? ─ sua voz se faz presente no cômodo e eu paro o que estava fazendo para olhar Louis e afirmar. ─ Por que ela me chamou de Atlas? Você disse que vocês só ficavam e que não era um compromisso.

     Eu entendo o que ele está pensando, então suspiro e me aproximo. Empurro seu peito de forma delicada até que suas costas estejam no estofado do sofá e passo as pernas pelo seu quadril, sentando de lado no seu colo.

─ Eu não menti para você, eu nunca tive nada realmente sério com Atlas, por mais que nos encontrássemos constantemente. Mas...eu odeio a forma que minha família me olha desde que descobriram que eu gostava de homens.

    Ele passa a mão pelas minhas costas, como se dissesse que eu não precisava falar. Ainda assim, eu continuo:

─ Acontece que eu contei isso pro Atlas e ele disse que se eu quisesse, eu podia falar dele para a minha família, apenas para que não falassem de mim mais como uma puta. ─ Louis parece surpreso com a imagem compreensiva de Atlas. Eu dou um risada não tão animada assim e começo a desenhar formas imaginárias no seu peito com a ponta do meu dedo, olhando para o movimento para não ter que olhar nos seus olhos quando dizer o que estou prestes a dizer. ─ É por essa razão que ele se refere a mim de uma forma tão baixa e eu não consigo me defender. É porque ele sabe que me afeta, Louis, e é por isso que não me abro mais para ninguém.

─ Eu realmente achava que conhecia toda a maldade de Atlas, mas ele machucar alguém como você sempre vai ser uma novidade pra mim.

       Eu deveria me sentir lisonjeado, realmente deveria, mas não consigo sabendo qual o fim dessa história.

─ Não quero que você me ache perfeito, Louis. Quanto mais alto você for, maior é a queda. Você tem que entender que eu tenho meus defeitos também e que se você soubesse de todos, talvez eu pudesse ser comparado com Atlas. ─ ele contorce o rosto em uma careta.

─ Eu nunca te quis perfeito. ─ ele me quer? ─ Eu gosto de você dessa maneira. Você é espontâneo, o que nunca me deixa entediado; tem as risadas mais escandalosas que já ouvi e um sorriso digno de filmes em Hollywood. As covinhas, então? Nem se fala; você é engraçado e sem filtro quando entra no escritório do seu superior e fala mal do cacto dele. ─ nós rimos juntos disso. ─ E além do mais...é lindo, lindo, lindo. ─ ele diz se aproximando até beijar minha boca. ─ Eu te quero desse jeitinho. Com todas as suas falhas que te fazem ser quem é.

     Empurro minha boca de forma rude na sua e ele abre os lábios, dando abertura para a minha língua ansiosa. Louis morde meu lábio e chupa, me fazendo gemer na sua boca. Agarro o cabelo da sua nuca e puxo, sentindo sua respiração pesar enquanto ele sobe suas mãos pelo meu quadril por debaixo da blusa.

─ Podemos... ─ mal consigo formular uma frase quando ele desce os beijos de forma tragicamente lenta pelo meu pescoço. ─ Podemos continuar o que começamos horas atrás?

─ Eu sou capaz de fazer tudo o que você quiser agora. ─ ele murmura com a boca na minha garganta.

─ Me leva pro quarto, então.

      Sou suspendido pelos braços dele, que me sustentam por de baixo das coxas, me carregando em um estilo noiva até o quarto. Ele me coloca em cima da cama e tudo parece estar mais lento do que da primeira vez que fizemos algo tão íntimo assim.

      Uma sombra se faz quando ele coloca o corpo por cima do meu e volta beijar a minha boca, colocando a mão por dentro da minha camisa e subindo até meu peito, apertando meu mamilo.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Where stories live. Discover now