(017) ❛ CHAPTER SEVENTEEN; A THORNE AND A SHELBY

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O problema estava em Willow, então ela entrou em ação. Ela decidiu fazer uma pausa de Birmingham, de Tommy. Ela voltou para Londres para fazer uma variedade de tarefas para Churchill. Ela ainda prestava atenção em Tommy, certificando-se de que ele está vivo, pois esse foi, pelo que ele disse, o principal motivo pelo qual ele a abordou.

Suas conversas ocasionais com ele não eram suficientes para satisfazer Churchill.

— Willow.—

— Hmm?—.

Os dois sentaram-se em seu escritório. Willow estava reclinado na espreguiçadeira que o homem mantinha em seu escritório, jogando uma bola para o alto repetidamente. Ele olhou para ela por cima dos óculos, parando o movimento de 'click',  que fazia com sua caneta.

— Eu designei você para vigiar Tommy e mantê-lo vivo, correto?—.

— Sim senhor.—

Ele acenou com a cabeça. — Eu só queria ter certeza de que não estava ficando senil com minha velhice. Então, Willow, diga por favor, por que você não esteve ao lado dele nem uma vez neste último ano?—. Willow parou de brincar com a bola como um gato e olhou para ele.

— Não tenho certeza se entendi o problema. Ele está vivo, não?—.

— Não é para isso que eu te pago.—

Ela sorriu, deixando um pé cair da cadeira e levantando o vestido de forma sugestiva. — Não, você me paga para abrir minhas pernas para tantos clientes inúteis em nome da Coroa.— Churchill olhou para ela sem graça, Willow suspirou, chateada por ele não estar disposto a ter uma noite de brincadeiras com ela e deixou seu vestido cair e puxou a perna de volta para a cadeira. — Não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo, Sr. Churchill.— Ele deu a ela um olhar aguçado, fazendo-a ficar de pé. — Eu estive à sua disposição desde que você e meu pai se aproximaram de mim. Eu deveria ter permissão para ser fodida e fazer o que eu quero agora, hmm?—.

— Desde que você não esteja fazendo nada que possa... comprometer nosso acordo.—

— Oh, você sabe que tenho nossos melhores interesses no coração, Sr. Churchill.— Ela se dirigiu para a porta, voltando-se para ele. — Eu gostaria de ter pensado que você tinha a mesma mentalidade.— Churchill olhou para ela, esperando uma explicação. — Major Campbell... não é? Essa foi uma ideia estúpida. O homem não tem nada além de sua visão de túnel¹.—

Ela fechou a porta, não lhe dando chance de refutação. Ela apenas achou estranho que ele deixasse um cachorro faminto ir atrás de um homem que ela deveria manter vivo. Ela nunca se considerou uma amante dos animais.

Ela voltou para seu apartamento em Londres para terminar de colocar o resto de suas coisas no carro antes de voltar para Birmingham. Quando ela voltou para casa, ficou surpresa ao ver que ainda estava bem limpa e conservada. Ela não contratado uma empregada para o serviço.

— Sr. Shelby, você sempre cheio de surpresas.— Ela murmurou enquanto se movia pela casa, inspecionando-a. Depois de trazer toda a sua bagagem, ela se dirigiu ao banheiro. Ela acendeu um incenso antes de entrar na banheira, afundando-se no calor da água.

Foi pura sorte que ela descobriu sobre Sabini e conseguiu interceptar sua tentativa de levar a única irmã de Tommy. Ela se perguntou o que Tommy estava fazendo agora. Desaparecer de um Shelby provou ser mais difícil do que Willow gostaria. Ela estava sendo observada pelos Peaky Blinders por um motivo que ela não conseguia identificar prontamente qual era. Era um aborrecimento sentir que sempre havia gente atrás de você, e não era com a oportunidade de ganhar mais dinheiro. Demorou um pouco para planejar e invadir a casa duas portas abaixo. Ela conseguiu escapar deles e tem mantido um olhar atento desde então. Ela teve sorte de seu pai ser um homem tão obscuro, então ela foi capaz de se mover por Londres sem a preocupação de que os Peaky Blinders estivessem por perto. Ela fechou os olhos, respirando fundo o incenso enquanto relaxava a tensão em seu corpo.

𝐇𝐈𝐆𝐇,      ✴      thomas shelbyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora