• running down to the riptide •

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- Não é oceano, e estamos indo com um tutor, nada de ruim pode acontecer.

Se a intenção da morena era acalmar o jogador ela fez tudo menos isso pois o menino sentiu essa frase como se fosse um aviso de mau presságio.

- Eu não quero ir Daisy - resmunga.

A menina bufa colocando suas coisas na cama e se sentando no colo do menino que estava sentado sob a cama de casal, as mãos do jogador correm para envolver a cintura da morena enquanto os braços da mesma circula o pescoço do menino.

- Você disse que ia dar uma chance para coisas novas, e está caindo fora? - questiona fazendo um biquinho fofo em seus lábios que faz o menino suspirar - é uma experiência Pablo, eu tenho certeza que você vai gostar, mas você não vai ter certeza se vai gostar ou não se não se permitir tentar.

- Eu tenho muito medo do mar - assume o garoto com seus braços já caídos em derrota porque Daisy venceu no argumento e ele estaria fazendo tudo que ela pedisse.

- Você pode segurar minha mão.

O jogador queria rir do quão patético é isso, e se fosse qualquer outra pessoa falando a mesma coisa ele estaria rindo e fazendo alguma piada sobre, mas é Daisy que diz, e ele se apega a essa frase como se fosse sua tábua de salvação.

Daisy sabendo que já ganhou a batalha entra no banheiro para trocar de roupa, optando pelo biquíni vermelho do qual Gavira tinha escolhido.

- PABLO - grita do banheiro e no mesmo instante o jogador sai da pequena cama e caminha até a porta do banheiro da suíte e bate na porta apenas para a garota abrir segurando a parte superior de seu biquíni nas mãos enquanto encara o menino com aqueles olhos grandes castanhos - amarra para mim.

A cantora dá as costas ao jogador que no mesmo instante faz um laço no biquíni, um forte porque ele conhece Daisy o bastante para saber que se for um frágil vai se soltar porque essa garota tem o espírito de uma criança dentro da água.

- Sabe o que eu estava me lembrando? - questiona a menina - em Girona você não estava com todo esse medo enquanto me afogava.

- Eu estava bêbado para cacete e não estava indo me jogar no meio do mar igual vamos fazer agora.

- Dramático.

É nove e meia da manhã e todos estão dentro da água vivendo o melhor momento de suas vidas pelo que parece ser horas, o sol finalmente está queimando a pele de todas e o ambiente se encontra quente como em um digno dia de verão.

E como prometido Daisy não largou a mão de Gavira nem por um segundo enquanto estavam na água, seus dedos enrugaram enquanto se apertavam e eles viram todos os peixes que poderia e mesmo assim não soltaram a mão um do outro até o camisa trinta estar pronto para soltar.

É realmente uma pena para o menino que ele tenha escolhido se apaixonar justamente por Daisy Rose, a garota com o adjetivo de diabólica que ele próprio deu.

- TUBARÃO MEU DEUS! TUBARÃO! - gritou quando a maioria já estava no barco com excessão dela mesma, de Ferran e Gavira.

O camisa trinta estava tremendo e se debatendo em uma tentativa de nadar rápido.

𝑫𝑬𝑳𝑰𝑪𝑨𝑻𝑬 // 𝘗𝘈𝘉𝘓𝘖 𝘎𝘈𝘝𝘐 Where stories live. Discover now