⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀1. agere unum ──── kelvin team

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— Você sabe que não é culpa de ninguém, cachinhos — o moreno diz, puxando alguns cachos da garota fazendo com que eles saltem — Agatha está fazendo o possível pra ajudar agentes em treinamento mas afinar a membrana é algo muito difícil e preciso. 

Violetta até hoje não entendia como Veríssimo pegou em uma adolescente e fez ela brincar com o paranormal dentro da base da Ordem, mas, o certo é que 'tava ajudando muito. A Ballici nunca falou muito com Agatha, era raro ver a garota pelos corredores da base, na maioria das vezes ela ia de noite para que os agente pudessem ter criaturas para matar de manhã. Todos acreditavam ser um processo muito trabalhoso, porém, muito bem administrado.

— Bom, de qualquer forma, tenho umas coisas pra fazer hoje — a jovem responde, enquanto pega seus pertences banais, como o seu casaco — Vou no hospital cuidar das doações pra doentes crónicos.

Era isso a vida de Violetta agora. Ela treinava e doava, treinava, implorava umas quantas missões para Veríssimo deixar que ela fosse em missões e doava para hospitais, treinava com Tristan e doava. Tudo muito recorrentemente. Mas sabia que estava fazendo o certo. Queria vingar e honrar o seu irmão. E por falar em vingar, com Violetta foi parar na Ordem?

Foi na noite seguinte à morte do seu irmão. Tinha acabado de chegar em casa depois do funeral de Ronan e encontrou Tristan dentro da sua casa, esperando a sua chegada. Houve uma quase luta por parte de Violetta, mas Tristan nunca encostou um dedo na garota pra machucar, apenas pra acalmar o seu ânimo. Se lembrava que, naquela noite, achava que Tristan estava ali pra matá-la, mas muito pelo contrário. Foi lhe oferecido explicações e promessas vingança. E, por isso, ela se encontrava tão destemida com o paranormal. Pobres zumbis de sangue, não aguentavam cinco minutos nas mãos daquela mulher.

— Veríssimo vai ficar puto 'cê sabe, né?  — Tristan diz, com o seu brilhante sorriso branco, sabendo muito bem o que Violetta iria falar depois.

— Que fique então — dá de ombros.

Violetta tinha esses momentos em que gostava de desafiar o próprio Veríssimo e se sentia bem com isso. Porque ela sabia que mostrava que estava ali com um propósito diferente, ela não se importava com a existência do paranormal, ela só queria destruir o que destruiu a sua vida. Ela não tinha motivos pra destruir o paranormal. A maioria dos agentes entravam ali com a mesma mente que Violetta tinha e mais tarde aumentavam a sua mente e começavam a entender o verdadeiro objetivo da Ordem. Mas a jovem Ballici ainda não tinha motivos pra isso.

Foi quando saiu da sala privada e esbarrou com a luz do dia que ela percebeu como sua vida tinha mudado de um dia para o outro. Um dia estava ela de joelhos no chão, implorando que o seu irmão respirasse e no outro era recebida por olhares de agentes que combatem o paranormal. 

Era sempre isso, sussurros cada vez que ela saía daquela sala e bom, ela não era contra isso. Gostava de ser conhecida entre os renomados agentes, mesmo que fosse por ser das únicas jovens que usufrui do paranormal para treinamento.

 Gostava de ser conhecida entre os renomados agentes, mesmo que fosse por ser das únicas jovens que usufrui do paranormal para treinamento

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⏰ Last updated: Jul 18, 2023 ⏰

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