Essa fanfic poderá e irá conter temas pesados, agora ou depois, não avisarei mais apenas para não estragar a emoção. Caso você tenha traumas, por favor, não leia.
II — O impróvavel. Luxúria em anjo.
——
Paciência. Oh Deus.
Não era para nada disso ter acontecido. Tudo bem, eu admito, eu tenho uma parcela de culpa, mas foi porque fiquei sem meus remêdios.
Ok. Talvez não foi apenas por conta do remêdio, mas nada disso importa, eu amo a Janny.
"Sinto muito, Janny, estou te deixando."
Simplesmente mandei um texto para ela, não queria confusão. Não mais, estava cansado dessa mulher.
Ela era legal e tudo mais, e eu até gostei dela, mas quando eu tinha minhas complicações — ou melhor, explosões — eu tinha que cair fora da cena, não importasse a situação geral.
Um assassino nunca joga o corpo no mesmo lugar, e eu levo isso de lema.
——
Eu estava entrando numa carreira nova, eu tinha que explorar novas curvas, por isso entrei numa empresa de maquiagem.
E se eu soubesse que as curvas teriam nome, sobrenome e um corpo, eu teria entrado nesse cafofô antes.
Eu era alguma merda de gerente geral ou sei lá que porra, estava nem ligando, queria conhecer a tal da Kylie.
Ela tinha uma filha. Bem, isso não chega a ser um problema, só vai ser mais trabalho para outro ser gostar de mim — mas eu me viro, como sempre.
Arrumei o blazer e segui rumo a sala da chefe, bati três e logo ela me mandou entrar.
Não queria soar rude, muito menos idiota. Esse négocio de encarar os outros dá uma péssima impressão, mas por sorte ela estava escrevenso algo.
Um terno preto, salto vermelho como seu batom — mas não tão intenso, apenas na medida certa — cbelo com gel, preso, unhas brancas e uns anéis.
Logo subi o olhar para a melhor parte, o rosto.
Ela tinha um rosto bonito, elegante, apesar de eu não o conseguir ver totalmente. Claramente ela tinha cirugias plásticas, mas isso apenas a completava, como um acessório.
Lábios carnudos, formato de rosto perfeito, nariz esculpido e pele levemente bronzeada. Fiz questão de lembrar disso.
Ela mordeu o lábio, apertou a mão na caneta e suspirou — desde de quando um suspiro é tão sexy? — levantou a sobrancelha e me olhou, um sorriso de lado levantando.
Foda-se Janny, estou comprometida agora.
— Olá, me chamo Kylie, senhorita Smith. Sou a responsável pela empresa e estarei te ajudando a se acomodar por esses dias, sinta-se em casa. — Ela disse, sorrindo abertamente para mim.
— Prazer em conhece-lá Kylie, saiba que suas expectativas — como ditas no email — serão mais que superadas, serão realizadas. — Eu disse, me aproximando dela e assim ela me oferencendo a mão.
Ela sorriu, aceitando a mão, e me convidando a sentar na cadeira a sua frente.
Ela era cheirosa. Muito cheirosa. Não tem aquelas mulheres lindas, ricas (cheiram a rosas) que você abraça uma vez na vida e nunca esquece o cheiro? Era ela, só que melhor.
— Então, diga-me, como foi se forma em...
——
Bom, aí está, foi assim que eu conheci minha querida ex-noiva, Kylie, o amor da minha vida — apesar dela discorda. Apesar de um ser um bom inicio, o final não foi nada bom, pode apostar. Mas não para mim, não se preocupe, afinal, eu não fiz nada errado.
— Claro, eu acredito em você. — Disse ela, assim concluindo a leitura das minhas anotações. Contudo, eu não sou paranoican- não mais - e eu senti ela desconfiando de mim.
Eu já vi aquela expressão muitas vezes e eu não gosto dela.
Oh...?
Eu não sinto confiança em você.
Eu agarrei a mão, ficando irritando apenas com o pensamento de alguém achar que eu estou errada, principalmente ela, que deveria me apoiar.
— EU NÃO FIZ NADA DE ERRADO!
E assim eu apaguei.
Vádia.
========
Sem revisão.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
