Draco e Harry, dois adolescentes britânicos em uma escola só para meninos.
Draco está no segundo ano do médio, enquanto Harry está no primeiro.
Quando se conhecem numa turma interclasse, eles rapidamente se tornam amigos e acabam se envolvendo em u...
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Harry POV
10 minutos de caminhada.
Quase fiz 5 correndo, mas senti que era melhor andar e chegar bem, do que chegar rápido desnecessariamente.
Então foram 10 minutos de caminhada da minha casa até a casa de Draco naquele sábado.
Meus pais queriam me levar. Papai queria dar oi para Narcisa, mas eu disse que preferia ir sozinho hoje, e no final, com a ajuda de Tori, eles acabaram aceitando.
E a casa de Draco era linda ja por fora. Não era uma mansão, mas também não era uma casinha.
Tinha um pequeno jardim na entrada, e eras cresciam harmoniosamente pelas paredes da casa, um chalé de dois andares, feito inteiramente de tijolos. Deveria ser uma herança da família Malfoy.
De certa forma, aquela cidade era conhecida como jardim de infância de milionários, pois todas as famílias mais bem sucedidas da Grã-Betanha, estudaram em Hogwarts ou em Beauxbatons na adolescência, e muitas dessas famílias moravam ou ao menos tinham suas casas de campo ali.
Os Malfoy não eram diferentes. Nem mesmo eu, ou meus pais Black e Potter, apesar de que certamente ostentavamos bem menos a fortuna do que eles.
Assim que eu toquei a campanhia, ouvi passos apressados na escada e então a porta foi aberta por Draco.
Ele estava lindo com uma calça cargo bege, que caia muito bem nele, e um suéter verde. Nunca tinha visto Draco fora dos uniformes de Hogwarts ou do rugby. E ele conseguia ficar muito mais charmoso com suas roupas do dia a dia...
— Que bom que chegou! — Draco sorriu, e abriu mais a porta — Minha mãe está fazendo um macarrão muito bom, a carbonada, é a especialidade dela e fica ótimo em dias frios.
—Eu amo macarrão
— Perfeito então, entre logo para poder tirar esse casaco, está com previsão de nevar — Draco disse, enquanto fechava a porta e me ajudava a tirar a peça de roupa.
Um ato tão pequeno, mas que de alguma forma pareceu tão intimo...
Almejava imensamente entender essa habilidade que Malfoy tinha que fazer as coisas mais simples parecerem tão encantadoras aos meus olhos, aquilo estava dificultando meu trabalho de frear meus sentimentos. Pior, ele tornava aquilo impossível.
— Mãe! Harry chegou! — ele gritou, enquanto me guiava pelo corredor de sua casa. Era tão linda por dentro quanto por fora. — Venha Harry, ela está na cozinha.
Assenti, estava um pouco timido, tinha que admitir. Não queria passar uma imagem errada para Narcissa Malfoy.
A cozinha não era tão longe do hall de entrada. Passamos apenas por um pequeno corredor que levou até o que eu acredito ser a sala de estar, era grande, porém confortável. Tinham varias plantas, sofás que pareciam muito confortáveis, um grande tapete felpudo, além de uma escada que deveria levar ao segundo andar e portas francesas que levavam ao jardim, o qual Draco havia elogiado muito.
