Relative Time Brother

As três entidades

A morte viu a vida de seu pequeno mestre, ele só não apenas viu, como também caminhou ao seu lado sem ser notado pelo mais novo. Seu mestre era gentil, bondoso, inteligente, respeitoso e educado. Mas isso não impediu que Dumbledore o manipulasse e o levasse para uma morte terrível e muito antes do previsto. Não era isso que ele merecia e principalmente, não era aquele o destino que a Morte, Lady Magic e o próprio Destino tinham para ele.

Alvo Dumbledore fez a coisa mais imperdoável para essas três entidades... Brincou de manipular o destino para criar uma pobre criança para o seu próprio abate.... principalmente a criança amada de Lady Magic e de Morte - mesmo a entidade encapuzada não admita, o menino lembrava muito seu amigo Ignoto Peverell... ele não o temeu nem um momento, nem mesmo quando o viu, ele apenas olhou para a morte com olhos cansados e um sorriso gentil cresceu em seu rosto e o recebeu como um velho amigo. A Morte não dava segundas chances, nunca deu, nem mesmo para o seu pequeno Mestre, ele apenas tirou as pessoas dele por meio da manipulação de Alvo, mas mesmo assim, Harry Potter nunca, nem mesmo uma vez o olhou com ódio, medo ou repúdio por ser a entidade responsável por ceifar a vida do corpo das pessoas.

Sua Lady Magic e seu amigo Destino estavam irados e a única coisa que saiam de seus lábios eram ódio e lamento.

- Seu destino não era esse! Eu vi todos eles! Eu o vi construir com suas mãos calejadas a alegria que ele teria em seus anos em Hogwarts, os amigos e a vida que ele teria com seu padrinho e tio! Como Alvo Dumbledore ousa me enganar e tirar o poder do destino de minhas mãos!- Destino urrava em puro ódio.

- Meu pequeno mágico! Meu menininho que foi criado e abençoado por minha magia foi arrancado de mim tão brutalmente sem ter a sua promessa de felicidade comprida! - Sua Lady lamentou em prantos por seu garotinho de olhos verdes mais preciosos que as simples esmeraldas. Aquele brilho profundo não poderiam ser comparados ao brilho simples e sem valor que as joias tinham.

- Meu Mestre foi arrancado de sua felicidade e destino. - Morte chamou a atenção dos dois, que rapidamente olharam para ele. - Ele foi impedido de cumprir o seu destino real, então podemos traze-lo de volta. - Morte anda até sua querida Lady e segura suas mãos. - Meu pequeno mestre vai ser feliz antes de morrer, então não se preocupe e não chore mais. - Por mais que o capuz esconda o rosto da Morte e lhe trazendo um ar sombrio e sério, Lady Magic sabia que a outra entidade estava tentando acalmar o seu coração em prantos.

Todos sabiam era que Morte não tinha sentimentos, mas o que eles não sabiam que isso não se aplicava a admiração que ele tinha por sua Lady,

Ela era pura, meiga, protetora com sues filhos e gentil. Mas ela também poderia ser poderosa, vingativa e cruel com aqueles mexessem com eles, principalmente se os que causaram mal vieram de sua magia.

Magic em nem um momento foi desrespeitosa com ele e o tratou como igual e até mesmo admirou sua compaixão e gentileza ao dar mortes tranquilas e sem dores para as pessoas que já tinham sofrido em suas vidas e não mereciam ainda mais dores em suas mortes.

Lady Magic olhou para o encapuzado com olhos abalados e falou:

- Você sabe que eu não posso me meter nos seus negócios Mor. - A voz da mulher sai trêmula.

Morte apenas bagunça seu cabelo macio.

- Mas eu posso mexer nos meus próprios negócios. - Mesmo ele não sorrindo Lady sentiu a sinceridade no tom brincalhão da entidade a sua frente, ele a ajuda a se levantar e ainda segurando as mãos dela, ele a conduz até um portal roxo e olhou para Destino que ainda estava parado. - Você está esperando um convite ou o que? - Ele levanta uma sobrancelha e provoca o homem de pele bronzeada, cabelos ruivos encaracolados e olhos azuis acinzentados. - Isso não de seu feitio meu amigo, você é intrometido de mais para tentar seguir o meu conselho depois milênios.