A mesma lâmina que tivera cortado o olho de Aemond.
A mesma que tivera matado centenas de pessoas enquanto estava no exílio e fora dele.
Alecsander aproveitou a proximidade, se erguendo na cela.
Ele pulou.
Arkin também sacou sua espada, entendendo o que seu irmão queria fazer.
O homem se perguntou se o moreno seria realmente tão estúpido assim.
Porra!
Ele trajava uma armadura de ferro, impossível de perfurar.
Entretanto, Alec parecia ter outros planos. Sentindo a espada de Arkin cravar em seu estômago, o mais velho forçou a lâmina, o atravessando.
— Não confunda burrice com coragem, irmão — murmurou o homem.
O cacheado ergueu sua adaga, enfiando em sua garganta e deixando que ela deslizasse até o outro lado.
Arkin engasgou, sufocando em seu próprio sangue.
— Calado, verme — respondeu.
Drake usufruiu o momento, degolando a cabeça da besta com os dentes, a pouca força que lhe restava espancando de si.
Os quatro caíram em alta velocidade nas águas do mar estreito, seus corpos batendo com violência, quebrando seus ossos.
Essa era a urgência de viver como se a vida fosse espacar pelas mãos.
É sentir os pulmões se encherem de água e o peito arder em puro fogo.
É sangrar para saber que está vivo.
[...]
Aemond olhou em volta, coberto de sangue. A guerra havia acabado, e milhares estavam mortos.
Homens, mulheres e crianças.
Tudo havia acabado.
Ele guardou a espada, passando o braço pelo o rosto para que pudesse se livrar um pouco do sangue que manchava sua pele, os cortes em seu corpo sendo esquecidos.
O platinado seguiu caminho, não procurando apenas por Alec, mas também por Vaghar.
— Príncipe Aemond — a voz de Sor. Erryk se fez presente, falha e quebrada.
O caolho virou-se para o homem, inquieto.
— Alecsander? — perguntou, ansioso.
Sor. Erryk pareceu tão entristecido quanto ele, o cavaleiro não disse mais nada, apenas negou com a cabeça.
Aemond entendeu.
— E... — tentou formular as palavras. — E Vaghar?
— Havia muitos guerreiros, Vaghar estava ferida por causa da última luta da qual ela perdeu um olho — continuou. — Desculpe, eu não acho que ela tenha sobrevivido.
— Continue procurando — mandou, passando as mãos no cabelo.
— Príncipe Aemond? — chamou sua atenção mais uma vez, se aproximando e estendendo um pergaminho enrolado.
O platinado sentiu a garganta fechar, a enrolação sendo reconhecida.
— Príncipe Alecsander me fez prometer que eu o entregaria a você — murmurou.
Aemond assentiu, pegando o pergaminho e vendo Sor. Erryk ir embora.
O homem queria desmoronar, olhando em volta, buscando um abraço que amenizasse sua tristeza.
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KAMU SEDANG MEMBACA
𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 ✦ ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴ
Fiksi Penggemar"- Você vai ter que decidir - começou o Targaryen de cabelo cacheado. - Você é meu inimigo ou meu aliado?" Nenhum lampejo de dor, medo ou traição. Sua cabeça baixa logo se ergueu, seu único olho funcional focando em Alec "- Eu sirvo a você." Sua vo...
Capítulo 43
Mulai dari awal