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Eu estava pensando seriamente se ia ou não, mas já que ela me chamou, eu tô indo! Tá quase na hora do "almoço", então se bobear eu ainda como lá, pra ver se a comida dela é boa

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Eu estava pensando seriamente se ia ou não, mas já que ela me chamou, eu tô indo! Tá quase na hora do "almoço", então se bobear eu ainda como lá, pra ver se a comida dela é boa.


— O que você tá fazendo aqui?—ela pergunta assim que abriu a porta.
— Vim brincar com a Sophia ué, ela me convidou ontem.—eu falo sínico.
— Não era pra você levar a sério.—ela fala séria.
— Por que não?
— Porque não ué.
— Deixa eu passar—eu entro na casa dela, e vejo que é tudo perfeitamente arrumado.
— Que abuso.—ela reclama.
— Cadê ela?
— Tá dormindo ainda.
— Sério?—eu pergunto.
— Sim, sério, ainda são 8 horas da manhã.
— Eu sei, achei que criança acordava mais cedo.
— Daqui a pouco ela acorda.—ela se senta no sofá e começa a mexer no celular.
— É com essa roupa que você atende as pessoas que vão na sua casa?—eu pergunto olhando pra camisola dela.
— É com a roupa que eu quiser.—ela fala toda abusada.
— Vai vendo.
— Titiooo—ela sai correndo, e pula em cima de mim.
— Qual foi pretinha, bom dia!
— Bum dia! Tio.
— Vamos escovar os dentes Sophia.
— Vamus—elas entram num corredor e somem da minha vista, depois de alguns minutos elas saem, a pretinha sai toda arrumada e de dentes escovado—tio, a mamãe pediu pa eu falar po senhor come café da manhã—ela fala meio embolado.

Eu olho pra mãe dela, que me evitava a todo custo.

— Pelo menos educação eu tenho né.—ela fala indo pra cozinha.
— Que bom né.—eu sigo ela e deixo a pretinha vendo desenho lá na sala.
— O que você gosta de comer?—ela fala colocando as coisas na mesa.
— Tudo.
— Que bom—ela põe algumas coisas na minha mão.
— Pra que isso?
— Arruma lá na mesa.
— Eu sou visita.—eu tento retrucar com ela.
— Visita também ajuda.
—  Sei—eu coloco as coisas na mesa e me sento por lá mesmo.
— Soso vem comer—ela chama e a garota logo aparece.
— Hoje eu quelo pãozinho recheado de patê.
— Ok.–a Mayara coloca ela sentada e vai fazer o pão dela.
— Também vou querer esse negócio aí, nunca comi.
— Pode se servir .
— É pra já, eu pego um pão francês e coloco o tal do patê lá dentro. É como se fosse um requeijão, a diferença é que tem de sardinha e de frango, como eu não sou fã de sardinha, peguei logo o de frango, e namoral, ô negócio é muito bom.
— Tá bom?—ela pergunta me encarando.
—  Hurum, posso comer mais um?—eu pergunto na larica.
— Fica a vontade.–ela fala, e fode com tudo. Uma das coisas que você não pode falar pra mim, é pra eu ficar a vontade, aí é que eu pinto e bordo mesmo.

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