Tribunal de Manhattan - Nova Iorque
8 de Janeiro de 2025.- Eu quero ficar com elas...! - A voz da menina soou firmemente, cheia de si.
- Bem... - O senhor que estava a frente de todo Tribunal supira - Então júri do Tribunal de Manhattan, da vara familiar, declara que as crianças Lilyan May Benson e Íris Eloise Benson, são oficialmente filhas do casal Wanda e Natasha Maximoff-Romanoff. Parabéns à família e caso encerrado.
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◇- Você é mesmo um encosto, nojento! Eu poderia te matar agora mesmo!
Corra, garotinha.
Corra rápido do vilão.
- Você vem aqui, sua pirralha imunda!
- NÃO, NÃO! POR FAVOR!
....
Abro os olhos brutalmente depois do último grito que ouvi, me levantando quase que na mesma velociodade.
Que estranho - penso.
- Wands, amor? - Ouço a voz de minha esposa em meu ouvido "Está tudo bem? " pergunta com a voz rouca atrás de mim e então percebo as horas que são. Eu suspirava pesadamente e suava, também. Natasha se levantou um pouco e acendeu o abajur do quarto, clareando o ambiente.
- Hey, está tudo bem? - Pergunta segurando meu rosto gentilmente entre suas mãos macias.
- Eu tive um sonho... - Lhe encaro confusa - Um sonho estranho. - digo e vejo a mulher fanzir seu cenho confusa.
- O que há?
- Duas... duas menininhas, Tasha. Uma maiorzinha e a outra era um pequeno bebê. Elas choravam, e eu pude ouvir a mais velha gritar pela mãe. Foi tão estranho... - Suspiro pesadamente.
- Bem, isso pode ser apenas cansaço, sim? Vamos voltar a dormir? - Natasha beija minha testa e me abraça. Assenti, nos ajeitamos novamente para que pudéssemos nos embalar em um sono novamente.
- Durma, meu bem. Eu amo você. - minha esposa diz baixinho em meu ouvido e me deixa um beijo na nuca.
....
O ritmo estava agradável entre as duas mulheres, em sua casa. O ambiente calmo e tranquilo, enquanto Wanda terminava de projetar artes na bancada da cozinha, e Natasha se empenhava em fazer um café da manhã reforçado para a esposa. Era apenas mais um dos cuidados que ambas tinham uma com a outra.
- Ah, caramba! - Wanda bufa baixo, visivelmente frustrada com algo.
- Complicado aí? - Sua esposa pergunta enquanto servia em um prato, torradas e bacon.
- Não imagina o quanto. - A morena faz um biquinho frustrado - Obrigado, amor. - Suspira e sorri levemente para Natasha.
- De nada, meu bem. - A ruiva sorri e as duas selam os lábios em um ato carinhoso. - Está tudo certo pra' exposição? - Questiona Natasha, enquanto bebericava seu próprio café.
- Só falta mais algumas coisas, mas no geral está, sim. -
Ela estava prestes a abrir uma nova exposição de arte contemporânea e tinha apostado todas as suas fichas nela.
- Vamos caminhar hoje? Acho que Haylay e Snoopy vão gostar de fazer umas cacas no parque. - Natasha sugere humorada.
- Pode apostar que sim.
....
Lily.
Abri meus olhos com a claridade que invadia toda a sala de casa, onde havia adormecido. Suspiro dolorida e ergo minhas forças para que pudesse levantar. Assim que levanto, sinto uma dor aguda em minha costela e puxo a blusa do meu pijama, vendo ali uma marca roxa de inchada. Engulo o nó que se forma em minha garganta e mordo meu lábio trêmulo.
Dói tanto.
Mas antes que pudesse ao menos pensar em ir atrás de gelo, para colocar em meu novo hematoma, escuto o choro de Íris e praticamente corro até o quarto.
- Sh, Sh, Sh... Está tudo bem, Iris, mamãe e papai não estão mais aqui. - Pego o corpo agitado na tentativa de cessar seu choro, o que é em vão, então julgo ser fome. - Hm, vamos ver o que tem pra você, uh?
É bom que tenha algo para você, Is... Porque eu já não tenho nada.
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Nota:
Oi, filhas, voltei!!
Bem, não com novo capítulo, mas com uma nova versão dessa história. Decidi que seria melhor fazer um novo enredo porque estava odiando aquele, lkkkk. Obrigado por serem tão pacientes comigo e com minha escrita
Espero que gostem tanto quanto eu....
Com amor&carinho,
Izzy.
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Em Outro Universo, Talvez... (Wantasha) [Revisão]
Fanfiction"...Eu só queria te dizer, que eu posso estar algumas milhas de distância, mas ainda pretendo ser sua casa, mesmo que por um tempo - até você crescer e arrumar um namoradinho e me esquecer -. Brincadeiras à parte... Sempre que se sentir insegura, ve...