(...)

Alguns minutos antes…

Vendo que Yibo não se move mais. He Peng para de espancá-lo e o observa. Seus olhos correm pelo corpo e coloca dois dedos no lado direito do pescoço e percebe que não tem mais nenhuma pulsação.

Yibo está morto!

"Agora sim, esse bastardo está finalmente morto!" He Peng suspirou abrindo um sorriso, satisfeito com seu trabalho.

"O seu irmão fez bem em querer matar você, seu prostituto nojento! Você só iria manchar o nome daquela família" resmungou com a voz baixa.

He Peng olhou em volta daquela floresta escura, procurando um lugar para desovar o corpo, sorriu satisfeito e voltou a olhar para o corpo no chão. Se inclinou e começou a mover o corpo, pega pelos braços e o arrasta até um matagal próximo a estrada, jogando o corpo de qualquer jeito.

Ele dessa vez abaixa e começa a rasgar as roupas que Yibo usará, claramente precisava fazer o serviço direito.

Como Yibo era um prostituto conhecido de beira de estrada, aquilo aos olhos da polícia iria parecer um simples ataque, um cliente irritado ou até mesmo um homofóbico maluco.

"É assim que você merece estar, até nunca mais… Vênus."

Após isso, He Peng se levanta e volta para seu o carro. Tira as luvas que usou  e guarda de volta no bolso.

He Peng pegou o seu celular e ligou para Yizhou, enquanto chamava olhou para o lado do seu carro e viu a pashmina que Yibo havia deixado para trás. Andou dois passos, apanhou com a sua mão esquerda e levou ao nariz inspirando o doce perfume de sândalo que nela havia.

"Ele era muito cheiroso."

De repente, ouviu a voz de Yizhou na ligação.

"Fala, He Peng!"

"Está tudo resolvido, Yizhou, pode avisar a Haikuan que o irmão bastardo dele está morto." He Peng disse olhando para a pashmina de Yibo em sua mão.

"Sempre eficiente…" Yizhou disse com um sorriso.

"Ganho muito bem pra isso…" curvou o lábio para o lado e olhou em volta. "Olha, eu deixei o corpo no matagal à margem da estrada…"

"Certo, vou avisar a Haikuan." Encerrou a ligação para ligar para Haikuan.

"Boa noite, Vênus!" He Peng disse para Pashmina de Yibo e a jogou de volta no mato. Entrou no carro e foi embora.

(...)

Fazenda Píer Lótus, no dia seguinte…

"Bom dia, Zhang Han!"

Zhan sai pela porta e vai em direção a Zhang Han que está organizando os caixotes de verduras em cima do carro.

Zhan está usando uma roupa toda preta, calça e camisa e nos pés um par de botas de cano baixo da mesma cor. Tem uma caneca na mão direita.

"Bom dia, Xiao Zhan! Eu pensei que você iria ficar em casa mais alguns dias pra descansar"

"Não, eu estou bem!" Passou a mão nos cabelos e olhou em volta. "Esse frio é que está matando."

"É, parece que essa frente fria enguiçou aqui em Chongqing, mas…" Se agachou para colocar uma caixa em outro lugar e se sentou. "Deu tudo aqui, vou te falar, tive o maior cuidado pra colocar aqui pra não arranhar nada, porque Jiyang morre de ciúmes disso aqui…" nem terminou de falar direito, Zhan o cortou.

"É, mas se não fosse Jiyang emprestar essa perua, eu não iria trabalhar, hoje eu resolvo isso e vou comprar outra caminhonete, aquela foi uma perda total…" Zhan diz levando a caneca aos lábios novamente.  

Amor sem igual Where stories live. Discover now