Sunghoon

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Eu comecei a ficar ansioso pra completar maior idade, e quando completei, consegui finalmente sair da casa dos meus pais, moro sozinho num apartamento pequeno, mas ainda gosto. Meus pais ainda estão me bancando, estou vivendo uma vida boa, eu só preciso procurar um emprego. Meus amigos me disseram que pela vizinhança tem algumas boates e lugares festeiros, fiquei curioso e decidi ir em uma delas, pra me divertir um pouco.

Conheci uma garota tão linda, no instante em que ela sorriu pra mim, eu me aproximei dela e comecei uma conversa. Foi aí que começamos a dançar juntos, criamos uma amizade, e uma aproximação muito íntima em muito pouco tempo. Em menos de duas semanas, dormimos juntos, e como nós dois gostamos, continuamos fazendo isso durante quase dois meses. Obviamente não foi todos os dias, mas foi tipo umas três vezes por semana, quase isso.

Paramos por um simples motivo: ela deu sinais de gravidez, e adivinha? Ela estava realmente grávida. Meus pais disseram que não me cobririam disso, pelo menos, não bancariam o bebê, eu mesmo teria que arrumar um emprego e cuidar dele. Ela nem contou aos pais dela, conseguiu se mudar e manter em segredo, ela deu a desculpa de que foi viajar pra estudar em outra cidade, agora também mora sozinha. Quero só ver como vai ser quando ela contar aos pais dela, como ela vai desenrolar tudo isso.

Oh, sim, consegui arrumar um emprego uns dois meses antes de ela completar nove meses de gestação, consegui economizar bastante pra poder bancar nosso filho, tá tudo guardado, só precisamos esperar o pequeno nascer. E... bom, ela acabou passando mal e eu tive que correr com ela até o hospital, ela teve que dar a luz cedo, a bolsa se rompeu antes do previsto, bem antes. Quase corremos o risco de perder a criança, mas graças a Deus, deu tudo certo. Ela está bem agora, nosso filho vai ter que ficar aqui por um tempinho, mas logo logo, vai receber alta e podemos todos voltar pra casa.

Eu perguntei a ela se não poderia vir morar comigo, assim podemos cuidar do menino juntos e com mais união. Ela disse que iria voltar pra casa dos pais e explicar tudo o que aconteceu, e decidiu esperar a resposta deles em relação a isso. Só que, isso já tem umas três semanas, e eu nunca mais a vi. Já liguei, mandei mensagem, já até fui na casa dos pais dela, e ela não estava lá. Estranho. Voltei ao hospital quando me disseram que o bebê já podia ir pra casa, finalmente, só que eles me deixaram um recado dela, um recado que eu não esperava em realidade nenhuma.

-- Sinto muito, mas esse foi o recado que ela deixou. - a enfermeira disse com a criança nos braços.

-- Então ela resolveu me abandonar, e abandonar o próprio filho? - fiquei indignado, mas tentei me mostrar calmo. - Tudo bem, vou tentar conseguir o contato dela de novo e conversar. A mãe não está aqui, mas o pai sim, e meu filho vai pra casa.

-- Certamente. - me entregou a criança, e nesse momento, a emoção e o sentimento de ser pai me invadiu, fiquei até emocionado em segurar meu filho pela primeira vez. - Aqui estão algumas coisinhas que o bebê vai precisar...

A enfermeira me explicou tudo direitinho, o que devo e não devo fazer nos primeiros dias, primeiras semanas, como funciona, e depois, voltei pro meu apartamento, com meu filho nos braços. Comprei o bercinho dele, mas ainda preciso montar, então o deixei dormindo na minha cama enquanto montava o mesmo, e tentava entender melhor a situação.

-- Ela abandonou nós dois - comecei sozinho. - Como assim não se sentia pronta pra ser mãe? Como assim não era o que queria? Nós podíamos resolver essa situação juntos. Mas não, ela achou melhor ir embora sem nem dizer nada. - me frustrei quando um prego entortou. - Droga. - fui o tirar com o martelo, e fez um barulhinho, foi o suficiente pra acordar o menino. Esqueci que agora tem criança em casa e o barulho tem que ser o mínimo possível. - Oh, filho, desculpa por ter te acordado. - fui até o mesmo que não queria parar de chorar. - Isso vai ser difícil.

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