Prólogo

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Nem todo para sempre e para sempre, o amor não vem sempre em um conto de fadas com um final feliz ou onde o casal vive felizes para sempre, mas é preciso entender que um dia esse para sempre chega ao fim e que nada adianta como termina essa história, mas sim o quanto você foi capaz de provar o seu amor no meio dela até aqui. Me chamo Christopher, podem me chamar apenas de Cris se preferirem e se você espera uma história com final feliz não prossiga nessa história, mas digo que não irá se arrepender se prosseguir nela até o fim. O que quero contar pra vocês vocês é como em 365 dias perdi minha esposa, como? Para entender melhor é necessário iniciarmos pela minha infância, que foi onde tudo se deu incio. Tinha 10 anos quando estava no meu ultimo dia de aula na minha escola, estávamos em fila para nos desperdimos da Srtª Karye nossa professora na Escola primária de New dreams, quando fui abraca-la aconteceu pela primeira vez, vi imagens se passando de que jamais esquecerei, como se fosse um sonho porém bem mais real, vi a Srtª Karye sofrer um acidente de carro e morrer, meu coração acelerava minhas mãos soavam, não consegui disfarçar a cara de assustado e me volto pra onde estava escutando a doce voz da Arte Karye me perguntando o que havia acontecido, porém não queria responder e sai correndo pra casa dali, quando chego subo depressa as escadas em direção ao meu quarto, me deito um minha cama tentando entender o que era aquela visão que se passou em minha mente. Na quela noite ao dormir aquela cena se repetir varias e varias vezes em minha mente, acordo assustado gritando e acabo acordando meus pais, minha mãe preocupada entra em meu quarto em minha direção, me pergunta o que tinha acontecido e então tomo coragem e explico. Minha mãe tenta me acalma dizendo que era apenas um pesadelo, me dá um beijo na testa e pede para voltar a dormir e que aquilo não passaria de um sonho. No dia seguinte estávamos a mesa tomando café, meu pai senta-se no sofá e liga a Tv para acompanhar o jornal, escuto meu pai chamar minha mãe para ver a notícia noticiada naquele momento, olho em direção a eles e vejo minha mãe levar as mãos ao rosto chocada com o que via, me levanto e vou em direção a eles e ao ver o que estava sendo noticiado, meu peito se aperta ao não acreditar no que via, aquela visão, aquele sonho, não era um sonho e tudo se tornou realidade. O helicóptero da CNJ do canal 7 sobrevoava sobre o local onde um carro avia caído de um penhasco na noite anterior, a vítima era Srtª Karye. Olho para minha mãe e ela me abraça tentando me confortar, o que parecia ser um pesadelo na noute anterior, uma visão sem explicação na manhã anterior na escola, virou um dia terrível pra mim.

Alguns meses se passaram, e comecei a acreditar que a ligação entre meus sonhos e o que tinha acontecido com Srtª Karye não passava de coincidências, mas estava enganado. Era manhã de sábado e estávamos no meio de nossas ferias, e iriamos viajar para casa de minha tia avó Marghe no interior do estado, quando o Sr Daniel pai do meu amigo Jack e nosso vizinho veio nos visitar, falou com meu pai e pediu algumas ferramentas emprestada por que iria consertar o telhado naquele fim de tarde, ao vim falar comigo novamente aquela visão, passou as cenas do Srº Daniel caindo do telhado e morrendo, novamente não consegui disfarçar a cara de assustado e corri para fora da casa, meus pais e o Srº Daniel ficaram preocupados, mas relevaram e ele se despediu de meus pais e foi para casa, dentro do carro meus pais me interrogam.

- Cris, o que houve que você saiu correndo de casa quando o Srº Daniel foi falar com você? - Pergunta meu pai no volante

-É filho, nos deixou preocupados. Aconteceu alguma coisa? - pergunta minha mãe também

- Mãe, lembra da noite que tive aquele pesadelo com a Srtª Karye? - tomo coragem pra finalmente falar

- Sim filho - responde minha mãe olho preocupada para meu pai e depois pro retrovisor

- Bom, não foi só no sonho que vi aquilo acontecer - dou continuidade em minha resposta. - naquela manhã quando sai da escola, fui abraça-la para me despedir dos fins das aulas, e quando a abracei vi a aquela mesma imagem que tive na noite naquele pesadelo. Mãe acho que não foi só um sonho, eu previr a morte da Srtª Karye.

- Filho, já disse isso foi apenas uma coincidência - me interrompe minha mãe tentando me acalmar.
- Não mãe, e se não for? - torno a persistir - E hoje quando o Srº Daniel foi em nossa casa tive a mesma visão com ele, vi ele caindo do telhado morrendo.
- Filho esquece isso, isso não significa nada, já disse que o que aconteceu com Srtª Karye foi apenas uma trite coincidência - agora esquece um pouco essa historia e aproveita a viagem.
- Isso filho esquece um pouco essa história, daqui a pouco veremos sua tia avó Marghe e seus primos, aproveita um pouco a viagem que já estamos chegando.

Algumas horas se passaram e chegamos na casa de minha tia, ela nos recepciona e entramos em sua casa para nos acomodar, ao entrar olho os detalhes da casa que até hoje guardava em minhas memórias, o velho rádio de madeira de meu tio ben na comoda da sala, um vaso de porcelana verde com alguns girassóis pertdo da janela brilhavam as petelos amarela com a liz do sol, um quadro na parede pintado pelo meu tio a pintura de minha tia ainda jovem sentada com um vestido amarelo em um pequeno barco olhando para as águas de um rio, a pintura em uma moldura de carvalho era linda, lembranças detalhadas que marcaram minha infância em cada feiras que passei naquele lugar. O restante da familia já havia chegado a algumas horas, Tio Philip, Tia Janny e o meus primos gêmeos Dave & Dane, Minha tinha favorita a tia Lucy, sempre divertida e jovial, casada com meu Sério tio Vicent, eles Tinham 3 filhos, Anny de 11, Hagry 9 e Rony de 5 anos. Assim que cheguei guardei minhas malas e fui para o rio no fim do quintal para me juntar com meus primos, brincavamos a beira do rio jogando pedras e via elas baterem na água e saírem pulando. Algumas coisas da infância não tem explicação, momentos que marcam e simplesmente nos trás uma sensação de alegria e paz, aquelas férias poderia ser a melhor da minha vida, mas no fim daquela tarde escuto a voz da minha mãe me chamando, corro onde ela e ela me conta a noticia de que teria recebido uns telefonema, e que novamente minhas estranhas visões viravam pesadelos reais, meus pais me abraçam e então entendem que o que via não eram apenas visões de uma mente frutífera de uma criança, mas previsões que pra eles seria um dom, um dom que eu poderia usar para impedir que as pessoas morressem, de início passei a acreditar nisso também, que eu poderia usar isso para salvar a vida das pessoas, mas pelo visto estava errado e descobri isso da pior forma na terceira vez que aconteceu. As férias de resto foram boas em parte, não aproveitei como queria ainda pensando nas visões e se realmente isso era um dom e pensando que eu poderia ter feito algo a respeito do Srº Daniel e da Srtª Karye, mas o fim das ferias pioraram e quando estava nos preparativos para irmos embora, ao abraçar a minha Tia Marghe tive novamente a visão, sem medo dessa vez contei antes aos meus pais, contei de que vi ladrões entrando na casa e tirando sua vida naquela mesma noite, meus pais então resolveram adiar a volta pra casa e ficaram, na noite ouvimos uns barulhos na porta dos fundos e meu pai desceu para ver, e de repente o som ecoa pela casa e fica preso em minha mente até hoje, 2 disparos e meu pai está morto... Minha mãe e minha tia correm na mesma direção desesperadas e mais 5 disparos ecoa novamente pela casa, no desespero subo as escadas e me escondo em um velho baú no quarto de hóspedes, e entendi naquele dia que aquelas visões não poderiam ser mudadas, o que estava destinado a acontecer iria acontecer.

Anos se passaram, cresci, virei um grande advogado, me casei com uma grande mulher chamada Sophie Stayse e apesar de alguns baixos vendo tragédias acontecer, me sentia um homem realizado e feliz, até que... Quando conheci Sophie em um tarde de outono no parque da cidade, vi próximo ao lago olhando os cisneys sobre as águas, seus cabelos em tons ruivos sendo balançados pelo vento, seus olhos acastanhados brilhavam ao olhar o lago como se estivesse apaixonada vendo os cisneys dançando, ela era simplesmente linda e dias se passaram e nos conhecemos, começamos a sair, a levei em lugares românticos e hoje somos casados e moramos em frente ao parque onde nos conhecemos, mas o destino e uma caixinha de surpresas e quando tudo parecia está indo tão bem, em uma certa manhã ao levantar da cama dei um beijo de bom dia em Sophie e vi sua morte em um avião, diferente de todas as outras mortes que vi ao longo da vida, essa não era no mesmo dia, 1, 2 ou 3 semanas depois, nem mesmo em 1 mês, mas em 1 ano, exatamente em 365 dias, naquela mesma data no ano seguinte. Minha mente explodiu, meu coração apertava e se perguntava o porque de ser ela, coloquei uma roupa e um casaco e desci nosso apartamento, fui para o parque e sentei-me no banco, fiquei pensando naquela visão e me doia cada ves que pensava, me doía lembrar que já havia perdido pessoas proximas de mim, me doia lembrar que não podia impedir e que perdi meus pais por causa disso, e então comecei a me lembrar de cada momento nosso, cada lembrança. Não me restava nada, lembrava do quanto eu era romântico, atencioso e de que agora me preocupava mais com minha carreira, deixei de lhe dar tanta atenção, de ser alguém romântico e gentil com ela, de que deixei para trás tantos sonhos que tínhamos juntos, e bem... Eu ainda tinha 1 ano, 1 ano para recuperar, 365 dias para provar que ainda ama-va, aproveitar cada segundo ao seu lado, 365 dias para ama-la.

365 dias para ama-laWhere stories live. Discover now