Finn abriu a porta e quando saímos para fora demos de cara com a polícia na casa da frente.

S/n- Conseguimos - Meus olhos se encheram de lágrimas e olhei para Finn - Estamos livres - Sorri e lembrei do Robin. Eu e Finney escapamos, mas ele não.

Finn- Somos sobreviventes - Ele sorriu e nós olhamos para frente, a sensação do calor do sol batendo na gente era única. Quando me dei conta Gwen estava vindo correndo na nossa direção junto com 3 polícias.

Gwen- FINN, S/N! - Ela nós abraçou com força e não pudemos conter as lágrimas, aquele abraço fazia falta.

Finn- No porão... - Ele disse aos polícias e ambos entraram lá dentro.

...- Venham - Uma mulher do socorro disse - Preciso examinar vocês dois - Fomos praticamente arrastados para dentro da ambulância. - Estão sentindo algum tipo de dor?

S/n- Minha cabeça dói um pouco - Apontei para o lugar e ela o olhou.

...- Tem uma lesão aqui, vou ter que fazer um curativo. - Ela rapidamente fez um curativo e depois de alguns minutos vi um carro estranho chegar.

S/n- Que carro é aquele?

...- É a funerária.

S/n- COMO? - Exclamei.

...- Encontraram os corpos.

S/n- Não. - Desci da ambulância correndo e saí em direção da casa.

Policial-  MENINA ISSO É CENA DE CRIME, VOCÊ NÃO PODE ENTRAR. - um policial disse mas eu fui mais ignorei, entrei lá dentro correndo e fui até onde tinham vozes.

...- Cave mas fundo, estou vendo o braço. - Entrei lá dentro e vi 4 polícias cavando uma cova que tinha sido feita recentemente.

S/n- Não... - Olhei para o braço e vi que estava sujo de terra, mas ele era moreno.

Policial- Menina, você não pode ficar aqui - Um deles veio e tentou me empurrar lá para fora.

S/n- Por favor me deixa ver.

Policial- Não - Ele continuava a me empurrar.

S/n- Por favor, eu preciso saber se esse é o meu namorado. - O policial ficou apreensivo e uma mão pousou no meu ombro.

Policial 1- Deixa ela ver - Era aquele policial do dia em que o Robin sumiu - Querida, isso pode ser muito forte pra você.

S/n- Eu aguento - Disse firme.

Policial 1 - tudo bem - Ele pegou a sua pá - Continuem cavando - Eles cavaram e logo chegaram na parte da cabeça. Reparei que as outras covas ainda estavam fechadas.

Policial 1 - Me de as luvas, vou cavar com as mãos - Ele vestiu as luvas e começou a tirar a terra com cuidado. Alguns segundos depois ele ergueu uma sombrancelha e abriu a boca.

S/n- É ele? - Disse preocupada e fui até lá para ver.

Policial 1- Não - Olhei para o corpo e não acreditei no que vi, aquilo não era um corpo humano e sim um boneco de borracha realista.

Policial 2- Sargento, oque fazemos?

Policial 1- Cavem os outros, acho que o corpo dos garotos não estão aqui.

Senti um alívio enorme no peito em escutar aquilo, tinha chance do Robin estar vivo. Eu fiquei quieta, vendo eles cavando e encontrando no total 4 corpos falsos.

Policial 3- Cavamos tudo isso atoa?

Policial 1- Cala a boca, se os corpos não estão significa que eles podem estar em outro lugar. - Ele se levantou - Procurem pela casa de novo - Ele ordenou para os outros - E você, pra fora, se acharmos seu namorado não quero que esteja junto.

Querido Robin | Robin Arellano Where stories live. Discover now