- Se é assim, temos que ir - respondeu Atlas. - A rainha não vai gostar se nós atrasarmos.
E assim eles partiram.
[...]
DRAGONSTONE - 3 Anos depois.
O dragão mais velho sobrevoou sobre a cidade, arrancando suspiros de medo e admiração.
O príncipe estava de volta.
Alecsander notou Daemon fora dos muros, o homem estando acompanhado de Caraxes.
- Drake! - exclamou o cacheado, o dragão obedeceu, pousando graciosamente em frente dos dois.
O garoto de agora - quinze anos - desce de Drake pela a escadinha na cela.
O arco em suas costas dando o ar a nova habilidade que tinha.
- Daemon, quanto tempo - sorriu ladino, se aproximando e deixando seu próprio dragão mais atrás. Uma distância significativa entre Drake e Caraxes.
- Você cresceu, garoto prodígio - bagunçou seus cachos. - E quem são aqueles? - perguntou, notando mais dois dragões pousando próximos de Drake.
- O do lado direito de Drake é o Abraxas - apontou para o dragão com escamas verde musgo, seus olhos cor de bronze. Sendo tão brilhante quanto o sol.
- Impressionante - comentou Daemon.
- E o esquerdo é o Dallax - se referiu ao outro. Suas escamas cor de creme, mas seus chifres e os ossos das asas, junto a sua linha espinhal em uma coloração dourada. Seus olhos sendo dois poços de ouro derretido e os dentes como adagas negras brilhantes. - Os encontrei escondidos em uma das cavernas no sul, não são tão grandes quanto Drake, mas devem ser do tamanho de Sirax.
Drake era rápido e inteligente, Abraxas era forte e Dallax era hábil.
- Sua mãe vai enlouquecer quando souber que vagou pelo sul - respondeu Daemon.
- Eu vaguei por todos os sete Reinos e até mais, Daemon. Não precisa contar para ela - fez um olhar pidão.
- Não funciona comigo, garoto - se virou e começou a andar. - Cuide de seus dragões e compareça ao castelo, Rhaenyra ficará feliz em vê-lo.
- Sim, senhor - ironizou, fazendo uma continência zombeteira.
Ele girou nos calcanhares, encontrando Abraxas e Dallax brincando no céu. Estava tão focado na conversa com seu padrasto, que não notou quando dois de seus filhos tinha ido para o alto.
- Não seja ranzinza, Drake! Eles são seus irmãos mais novos - disse para o mais velho que tinha um olhar de tédio.
Drake bufou.
Alec revirou os olhos pela a rebeldia, voltou a montar no Terror Sombrio e chamou os outros dois. Levando-os para o Fosso.
[...]
O cacheado passou pelos os portões, seguindo para a sala de aprendizado - onde costumava estudar Alto Valiriano com os irmãos.
Outra porta foi aberta por ele, encontrando quem tanto queria.
- Mãe... - sussurrou, os olhos amolecidos.
A mulher abriu a boca, surpresa. Daemon não havia a contado sobre a chegado de seu primogênito.
- Alec... - sua voz saiu em um fiasco, ela andou apressadamente até o garoto e o tomou em seus braços. - Meu filho, eu sabia que estava vivo.
Sua voz saiu chorosa, ela o agarrou ainda mais. Beijando sua testa e seus cachos, o enchendo de carinho e cuidado que ele não teve durante esses três anos.
Alecsander sentiu a garganta apertar, como ele sentiu falta. Foram os piores anos de sua vida, a única coisa que tornou suportável fora dos muros foram os dragões.
- Eu senti tanto a sua falta, mãe - sussurrou para ela.
- Eu também senti a sua, meu doce garoto esperto - beijou sua testa. - Estou orgulhosa de você, sobreviveu lá fora.
O cacheado sentiu o frio percorrer sua espinha, o sensação ruim o tomando outra vez. Estava vivo, mas teve consequências.
- Eu sou um Targaryen, é o mínimo que posso fazer - respondeu ele, sua mãe alargou o sorriso.
- Alec? - outra voz foi ouvida, era Jacaerys parado na porta.
- Jace? - repetiu em brincadeira, saindo dos braços de sua mãe.
- Pelo os Deuses, é você mesmo - correu e abraçou o garoto com força. - Eu sabia! Eu sabia que tinha feito a escolha certa!
- Escolha do que? - perguntou, se soltando do abraço e afagando os cabelos do outro.
- Eu apostei com Daemon se você voltaria ou não, eu ganhei - respondeu.
- O que disse? - Rhaenyra perguntou, e Jace arregalou os olhos.
- Parece que Daemon está ferrado - recitou Alec em um sussurro.
- É, ele está! - e saiu atrás do marido, mas não antes de beijar a testa do filho mais velho e afagar os cabelos do mais novo.
Outra pessoa entrou na sala, um professor de Alto Valiriano.
- Fez progresso? - perguntou para Jace.
- Um pouco, Luke está no quarto - respondeu e seguiu para a mesa de pedra.
- Certo, boa aula - brincou.
[...]
Bateu na porta do quarto, sem resposta. Alec persistiu, batendo uma segunda vez.
- Eu não quero ver ninguém - respondeu Lucerys, parecia chateado.
Outra batida.
- Eu já disse que eu não quero ver ninguém! - sem resposta, apenas outra batida. O garoto seguiu até a porta e a abriu. - O que voc-
- Nem eu? - perguntou Alec.
Luke não respondeu, apenas pulou nele em um abraço. Suas lágrimas manchando a blusa do mais velho.
- Você voltou... - sussurrou.
- Eu prometi, Luke - respondeu acariciando o cabelo do garoto. - Eu tô aqui agora, irmão. E não vou embora.
Lucerys não respondeu, apenas continuou a chorar como a criança que era.
Tinha sentido tanta falta de seu irmão mais velho, seu coração doía só de lembrar em seu nome. Mas agora ele estava aqui.
Alecsander estava de volta.
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NOTA;Primeiro pulo no tempo, Alec com quinze aninhos e mais dois dragões magníficos.
Drake - irmão que não gosta de criança.
A aparição do Atlas, bebezinho <3
Eu vou citar algumas coisas do exílio na Fanfic, mas nada muito longo para não quebrar o clima.
Próximo capítulo vai ter outro pulo no tempo de dois anos, e finalmente a história começa!
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𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 ✦ ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴ
Fanfiction"- Você vai ter que decidir - começou o Targaryen de cabelo cacheado. - Você é meu inimigo ou meu aliado?" Nenhum lampejo de dor, medo ou traição. Sua cabeça baixa logo se ergueu, seu único olho funcional focando em Alec "- Eu sirvo a você." Sua vo...
Capítulo 17
Começar do início