“Me solta moço! …” o menino gritou tentando se soltar do homem.

“Esse merdinha roubou mais alguma coisa?” O homem perguntou para Yibo.

“Não…” Yibo respondeu, continuou olhando sua bolsa.

“Desculpa tio…” o menino disse com voz de choro para Yibo enquanto ainda tentava se soltar do homem.

Yibo olhou para o menino com raiva e respondeu rudemente “Não.”

“Você não vai fazer isso nunca mais! …” o homem levantou a mão para bater no menino que se encolheu.

“Ei cara, não bate no menino não, ele é apenas uma criança…” Yibo puxou o menino para si e o abraçou contra seu peito protegendo com o braço em volta do menino e a mão na cabeça. 

Mas não demorou muito, o menino empurrou Yibo com força fazendo desequilibrar para trás por causa dos saltos de suas botas, para se soltar e correu para o outro lado rapidamente.

“Ladrão tem que apanhar!” o homem exclamou.

“Então porque você não vai lá bater naqueles políticos corruptos? Eles são do seu tamanho! ” Yibo exclamou começando a andar novamente dando um olhar frio para o homem.

"Vou logo avisando, nunca tente bater em nenhuma criança de novo, caso contrário você vai se ver com a polícia! "

O homem levantou uma sobrancelha e quando viu Yibo alguns centímetros longe, revirou os olhos e continuou seu caminho também.

Yibo finalmente chegou na loja, logo viu a pashmina de cor vermelho-escuro no manequim à sua frente.

Colocou as mãos no vidro

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Colocou as mãos no vidro. Enquanto olhava para a vitrine veio a lembrança de sua infância.

Flashback…

“Você está lindo, meu pequeno…” uma mulher se aproximou dele e acariciou seus cabelos carinhosamente.

"Mamãe, posso usar seu lenço? Ele é tão bonito” Yibo com a idade de 7 anos perguntou apontando para o tecido vermelho que a sua mãe usava em volta do ombro.

Ela abriu um sorriso para ele enquanto acaricia suas bochechas gordinhas.

"Meu amor, o nome disso é pashmina, você é muito pequeno para usar uma dessas, mas quando você estiver maiorzinho, vou pedir para o seu pai te dá uma de presente”

Yibo imediatamente abaixou o olhar para suas mãos pequenas em seu colo e esticou um pouco seu lábio inferior.

“Será que o papai vai querer me conhecer?”

“Espero que sim, meu bebê…” a mulher pegou ele no colo e o abraçou encostando seus lábios sobre os cabelos do menino.

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