S/n- Quem? - Perguntei e peguei o pedaço de papel das mãos de Finn. Olhei a foto na capa do Jornal e logo reconheci "desaparecido 'Bruce Yamada'" - Não acredito...

Finn- Gwen teve um sonho desta vez...

S/n- Oque apareceu nele?

Finn- Balões pretos.

S/n- Em falar na Gwen, onde ela está?

Donna- Na diretoria, a polícia veio até aqui a interroga- lá porque até então ninguém além dos polícias sabia sobre os balões.

S/n- Acham que ela está envolvida nos desaparecimentos?

Finn- Pelo oque eu vi não, mas querem saber o motivo da Gwen saber deles.

S/n- E sobre o Billy? Ela está melhor?

Finn- Não, ela não come direito. Ele era o melhor amigo dela e agora parece que nunca mais irá voltar.

Robin- Oi gente - Robin entrou na sala e me deu um abraço por trás.

Donna- Já está sabendo das notícias?

Robin- Não tem como não saber, essa escola é mais fofoqueira que bairro de velhas.

S/n- Espero que encontrem o Billy e Bruce.

Finn- Também esperamos mas na minha sincera opinião - Finn disse mais baixo - Eu acho que eles estão mortos.

Donna- Credo, não diz isso.

S/n- Verdade, até parece que você não acredita que eles estão bem.

Finn- E você Robin? Acha que eles vão ser encontrados?

Robin- Claro, numa vala toda em decomposição. Coberto de vermes e moscas fedendo igual a cueca do Finn.

S/n- ROBIN!- Dei um tapa na cabeça dele e o mesmo foi para o lado.

Robin- Desculpa, só queria descontrair pro clima não ficar tão ruim.

S/n- Pois é, mas não conseguiu.

O sinal tocou e nós nos arrumamos na sala. A professora entrou a já começou a dizer sobre o desaparecimento do Bruce. Ele era da nossa turma, então era parte nossa comparecer no ginásio para oque a diretora iria dizer.

Fomos até lá e o primeiro a se pronunciar foi o policial.

P- Bom dia, como muitos aqui já devem estar cientes do ocorrido vou passar para a diretora Mcgoil explicar tudo.

D- Obrigado - Ela pegou o microfone - É com muita dor que venho aqui dizer que outro aluno da nossa escola foi sequestrado, dessa vez foi Bruce Yamada. Ele era um excelente aluno, tanto que era presidente do Grêmio estudantil da escola. Sentimos muito pela perda dos familiares e amigos e queremos avisar para que todos tomem cuidado, não sabemos quem está comendo esses crimes então até ele ser pego, se cuidem.

O polícial disse mais algumas coisas e nós fomos liberados.

S/n- Que triste né? - Falei para Donna, Finn e Robin.

Donna- Pois é, tomara que encontrem ele e os outros.

Fomos para a sala de aula e tivemos o resto das aulas.

***

S/n- Cadê a Gwen?

Finn- Estou esperando ela para acompanhá-la até a casa da Valerie.

Donna- Meu pai vai vir me buscar hoje na escola, querem carona?

S/n- Não precisa.

Robin- Vamos voltar a pé mesmo mas obrigado.

Donna- Tudo bem.

Robin e eu pegamos caminho para nossas casas e fomos conversando. Estávamos andando tão rápido que quando percebi já estava na frente da casa dele.

S/n- Vou indo então.

Robin- Tudo bem - Ele olhou para o lado e viu um vaso caído - A, vou juntar isso aqui.

S/n- Quer ajuda?

Robin- Não precisa, pode ir - Ele me deu um selinho e se agachou no chão.

S/n- Tudo bem, tchau - Abri minha bolsa e peguei meus fones novos que comprei ontem para escutar música. (Imagine que está tocando a sua música preferida).

Comecei a andar pela rua e senti uma sensação estranha, como se tivesse escutado um grito ou algo acontecendo. Quando virei para trás não vi nada a não ser uma Van preta, espera, uma Van preta?

Aquela era a mesma Van que eu tinha visto ontem e agora ela estava passando por mim. Olhei atentamente para ver quem estava dirigindo mas não reconheci a pessoa, parecia ser só um velho.

Ignorei aquilo porque podia ser coisa da minha cabeça com tudo acontecendo e continuei meu caminho.

Chegando em casa o almoço já estava cheirando forte e escutei uma voz familiar falando.

Vance- Que demora daquela peste pra chegar - Era Vance e a voz dele vinha da sala.

S/n- VANCE! - Corri até a sala e o vi sentado no sofá assistindo tv.

Vance- Finalmente - Ele sorriu e eu corri para o abraçar.

S/n- Não acredito que você está aqui - O apertei forte e o mesmo deu um gemido.

Vance- Calma, eu tô vivo e inteiro mas cheio de dores também.

S/n- Desculpa - Me sentei no sofá e o seu um beijo na bochecha - É tão bom te ter de volta.

Vance- Verdade, aquela merda de hospital só serve comida ruim. - Ele olha para mim - Eai, como você tá?

S/n- Bem, na verdade... - Disse tirando meus fones e colocando em cima do sofá junto com a bolsa - estou um pouco mal, hoje mais um colega meu de classe foi sequestrado.

Vance- Eu vi nos jornais da tv, uma pena.

S/n- Verdade, já são 3 garotos desaparecidos num período de 2 meses.

Vance- Essa polícia também é muito ruinzinha, se eu fosse policial chegava arrombando tudo as porta e fiscalizando as casas pra ver se não tinha nada.

S/n- Por isso mesmo você não vai ser policial - Dei uma risada e mamãe veio nos chamar.

Laís- O almoço tá pronto.

S/n- Tá - Olhei para Vance - Quer ajuda?

Vance- Não precisa, já estou melhor - Ele se levantou com um pouco de dificuldade e foi até a cozinha com as muletas.

Almoçamos e ficamos conversando bastante na mesa enquanto tomávamos sorvete de sobremesa. Já eram 3 horas e a louça estava suja.

Laís- S/n lava a louça que eu preciso sair agora.

S/n- Tá, mãe - Revirei os olhos com preguiça mas fui lavar. Era bastante coisa já que a de ontem ninguém tinha lavado então sobrou pra mim. Algum tempo depois o telefone tocou e Vance me gritou da sala.

Vance- S/N O TELEFONE TÁ TOCANDO.

S/n- TÁ, EU JÁ TO INDO - Lavei as mãos pra tirar todo o sabão e as sequei - Alô? - Disse atendendo o telefone.

Finn- S/n? - A voz dele estava trêmula e num tom estranho.

S/n- Oi Finn, aconteceu alguma coisa?

Finn- S/n alguém te ligou antes de mim?

S/n- Não, porque?

Finn- Olha, você precisa ter calma - Ele falou respirando fundo e eu comecei a ficar nervosa.

S/n- Finn oque tem de errado? Você tá me assustando.

Finn- É o Robin, ele foi sequestrado.

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(Não revisado)











Querido Robin | Robin Arellano Onde as histórias ganham vida. Descobre agora